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Macapá, Amapá
DIRETO DA REDAÇÃO, junho de 2008 - ESTA PÁGINA NÃO POSSUI QUALQUER VÍNCULO COM O PROGRAMA ROTA 16 - msn: carloslima-dr@hotmail.com (esteja em contato com o jornalismo responsável)

Obras na pista do Aeroporto de Macapá iniciam em agosto

Durante o período da obra a pista ficará fechada para pouso e decolagem durante três dias da semana

Por Wellington Costa

A Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) inicia no dia 12 agosto a obra de troca da pavimentação da pista de pouso e decolagem do Aeroporto Internacional de Macapá. O investimento destinado para as obras será de R$ 10 milhões e tem previsão para ser concluída em fevereiro de 2009.

A troca do revestimento é devido ao grande desgaste na pista, já que o Aeroporto opera com aeronaves de grande porte, como o Boeing 737 e A320, pesando cerca de 40 toneladas cada. A pista de pouso e decolagem mede 2.100 mil metros de cumprimento por 45 metros de largura.

“Com as operações de pouso e decolagem dessas grandes aeronaves, há um grande desgaste da pista. O revestimento que teria vida útil de 15 anos, somados com a ação das aeronaves e climáticas, não dura mais que 10 anos”, explica Manoel Gomes, superintendente em exercício da Infraero/AP.

Para que as atividades sejam feitas no prazo determinado, haverá a necessidade de fechar a pista em determinados horários. As terças, quintas e sábados, a pista ficará fechada para pouso e decolagem de aeronaves nos horários de 07:30h às 12h e das 17:30h às 23:30h.

A pista estará funcionando normalmente para os vôos programados a partir das 23:30h, diariamente. Somente no período de comemoração das festividades do Círio de Nazaré, no mês de outubro, a pista irá operar sem interrupções.

Serviço - Para mais informações, entrar em contato com a Infraero/AP, através do telefone 3223-2323.

Centro Comercial ganha reforço na segurança


Dois aparelhos celulares foram doados para o 6º Batalhão da PM com o objetivo de diminuir os índices de assaltos na área comercial

Por Wellington Costa

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Amapá (Fecomércio/AP) fez a doação de dois aparelhos celulares para o 6º Batalhão Militar do Estado do Amapá. A ação visa ajudar os policiais no combate aos assaltos na área comercial de Macapá.

Os aparelhos ficarão disponíveis para os empresários manterem comunicação direta com o 6º Batalhão, o qual é o responsável pelo patrulhamento do centro comercial, resultando numa maior agilidade no trabalho dos militares para o combate de furtos aos comerciantes e população amapaense.

“A partir de agora a gente vai poder contar com mais um serviço de segurança. Pelo menos não teremos que ficar aguardando por um longo tempo até a polícia chegar, em caso de assalto”, diz a secretária de loja, Juliete Gomes.

De acordo com os lojistas, assaltos e furtos são freqüentes no centro de Macapá, principalmente nas alamedas, no horário de final de expediente, quando o tráfego de pessoas quase não existe nessas áreas.

Embora a iniciativa seja vista com bons olhos pelos comerciantes, o policiamento na área ainda é de forma tímida e sendo a principal reivindicação dos empresários.

“A iniciativa é ótima, mas é complicado, por exemplo, em um assalto a gente pegar o telefone para ligar para a polícia. Só mesmo após o assalto. O que falta mesmo é mais policiais nas esquinas das ruas aqui no centro comercial”, ressalta a gerente comercial Analice Lopes.

Nos próximos dias os policiais estarão realizando um cadastramento dos telefones das lojas para evitar possíveis trotes e a divulgação indevida dos números dos celulares.

Greve pode atrasar vôos para o Amapá

Apesar da Infraero/AP não ter aderido ao movimento grevista, passageiros podem sofrer com atraso nos vôos para o Estado

Por Wellington Costa

Uma greve dos funcionários da Infraero nos principais aeroportos do país, iniciada as 0h de ontem, pode provocar atrasos nos vôos e causar transtornos aos passageiros. A paralisação anunciada por líderes sindicais tem como principal reivindicação o aumento salarial dos trabalhadores. Funcionários da Infraero/AP não aderiram ao movimento grevista.

No ano passado, o Brasil viveu uma crise no sistema de tráfego aéreo, com longos atrasos e muitos cancelamentos de vôos que afetou o transporte aéreo do país em diversas ocasiões, inclusive no Amapá.

Porém, a superintendência regional da Infraero afirma que dificilmente o Estado sofrera com atrasos e cancelamentos de vôos. “Assim como os demais aeroportos do Brasil, nós contamos com um plano de contingência, visando que os passageiros não sofram com possíveis transtornos referentes à greve, coisa que dificilmente aconteça aqui no Amapá”, ressalta Manoel Gomes, superintendente em exercício da Infraero/AP.

Dos 67 aeroportos administrados pela Infraero, funcionários de 12 deles estão em greve. A adesão ao movimento de paralisação inclui os maiores aeroportos do Brasil: o Galeão e Santos Dumont (RJ), Guarulhos e Congonhas (SP).
Os aeroportuários são responsáveis por serviços como fiscalização de bagagens no embarque e desembarque, controle do movimento de aeronaves na pista e operação de equipamentos de raio X.

Campanha contra a rubéola inicia dia 9 de agosto

No Amapá, a meta da campanha é vacinar 211 mil pessoas

Por Wellington Costa

Entre os dias 9 de agosto a 13 de setembro, o Ministério da Saúde estará realizando a campanha de vacinação contra a rubéola, em todo o Brasil. Pessoas na faixa etária de 20 a 39 anos devem tomar a dose da vacina. Em toda a região norte, a meta é vacinar 5.200 milhões de pessoas. No Estado, a expectativa da campanha é vacinar 210 mil pessoas.

O alvo da campanha este ano é o público masculino, pois de acordo com dados do Ministério, do total de casos de rubéola confirmados ano passado, cerca de 70% foi em homens. As únicas pessoas que não devem tomar a vacina são as mulheres grávidas, que somente após o nascimento do bebê ela devem ser imunizadas.

A chefa da vigilância epidemiológica do Estado, Maria Angélica Lima, alerta sobre os riscos da doença nas mulheres grávidas. “O principal risco da rubéola em mulheres grávidas é a transmissão do vírus para o feto, o vem a originar a Síndrome da Rubéola Congênita, provocando danos na visão, audição e no sistema nervoso do bebê”.

A campanha contra a rubéola corresponde ao compromisso firmado entre os países das Américas durante a 44ª Reunião do Conselho Diretor da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), cujo objetivo é eliminar a rubéola nesses países, até o ano de 2010.

Volta às aulas da rede estadual será nesta sexta-feira (1º)

Em algumas escolas o calendário será estendido até o mês de janeiro, devido a greve de professores realizada em junho do ano passado

Por Wellington Costa

O segundo semestre do ano letivo de 2008, para os 152 mil estudantes da rede pública de ensino do Amapá começa nesta sexta-feira, dia 1º de agosto. A volta às aulas está programada nos 430 estabelecimentos de ensino coordenados pela Secretaria Estadual de Educação (Seed).

Com o atraso no calendário escolar 2008, devido a greve dos professores em junho do ano passado, o fim das aulas deste ano está previsto para o final do mês de dezembro, para as escolas que não aderiram à paralisação. já as que paralisaram por um longo período em 2007, a previsão é que até o final da primeira quinzena do mês de janeiro, de 2009, as aulas sejam concluídas.

“Essas duas datas para a conclusão do calendário escolar 2008, da rede estadual, é decorrente à paralisação dos professores ocorrida ano passado, afetando o planejamento das atividades escolares. O problema não se estenderá para o ano de 2009, pois as escolas estaduais iniciarão as aulas no mesmo período, ano que vem”, ressaltou Ailton Guedes, coordenador de educação básica da Seed.

As escolas da rede estadual de ensino darão início ao período letivo já com aulas teóricas para os alunos. No sábado, dia 2, está programado como letivo nas escolas estaduais. Porém, “algumas escolas recepcionarão seus alunos com atividades culturais e esportivas, deixando para segunda-feira o início das aulas teóricas”, diz a coordenação de educação do Estado.

Projeto Social da PMS não entrega óculos para contemplados

Por mais de seis meses não vem sendo feita a entrega aos moradores

Por Wellington Costa

Um programa desenvolvido pela Prefeitura Municipal de Santana (PMS), com o objetivo de melhorar a visão de crianças, adultos e idosos, através do fornecimento gratuito de óculos, não vem realizando a entrega dos mesmos aos munícipes contemplados pelo programa. Há mais de seis meses os moradores aguardam pela entrega.

Moradores contam que para requerer o benefício era preciso se inscrever na sede da secretaria de Ação Social de Santana, apresentando comprovante de renda e de endereço, RG, CPF. Os cadastrados passaram por uma avaliação sócio-econômica realizada por uma assistente social, que mais tarde fez o encaminhamento dos populares ao Centro Municipal de Reabilitação Mário Dias Tavares, para a realização das consultas oftalmológicas e solicitação dos óculos. O tempo de espera desde a abertura do processo até a entrega dos óculos, não ultrapassava um mês, conta os moradores.

A dona de casa Alice Braga, uma das contempladas pelo programa denuncia que desde o mês de janeiro ela não recebe os óculos. “O que adianta a gente ficar na promessa de receber os óculos enquanto a nossa visão continua prejudicada e até piorando?”, questiona dona Alice.

Outra moradora que se encontra na mesma situação, reclama que está cansada de ir ao Centro de Reabilitação em busca dos óculos e eles sempre adiarem a entrega. “Eu até desisti de receber esse óculos. Já faz tanto tempo que perdi as esperanças e o jeito é economizar para tentar comprar”, diz dona Maria Lúcia.

Terminal Hidroviário de Santana abandonado pelo poder público

Um casal de moradores toma conta do prédio há mais de quatro anos

Por Wellington Costa

O que deveria ser o terminal hidroviário do município de Santana se encontra depredado e abandonado pelo poder público do município. O local vem sendo utilizado por jovens que buscam um espaço para soltar pipas. Muita sujeira acumulada no canto das ruas, resultado de uma coleta de lixo irregular, retrata o abandono.

A dona de um dos bares localizado ao arredor do prédio, observa o descaso dos governantes de Santana para com o povo. "Os problemas pelos quais a área portuária passa são causados pelos ‘grandes’ que vêm aqui, invadem e fica tudo como está. Esse é o descaso com o povo, que se vende por uma dentadura ou um punhado de dinheiro. O resultado é o terminal abandonado", desabafou a senhora que não quis se identificar com medo de represálias.

Com o abandono do prédio, o casal Joel Campos e Jacira Cabral se mudaram para o local, fazendo do terminal sua residência. Eles contam que há mais de quatro anos moram por lá. “Como a gente não tem onde morar, aproveitamos o abandono e nos mudamos”, conta o senhor Joel.

A vigilância do local e o reparo na estrutura do prédio, como isolamento de box’s, e limpeza são feitos pelo casal, ao invés da prefeitura. Dona Jacira conta que para eles não viverem em plena escuridão, tiveram que comprar lâmpadas e fios elétricos para instalarem no prédio.

Para chamar a atenção das pessoas que freqüentam o local para a conservação do prédio, o casal colocou diversos avisos nas paredes. “Já que a Prefeitura não limpa e somos nós quem realizamos a limpeza, nada melhor que alertar as pessoas para que não sujem”, diz Jacira.

Pane dificulta trabalho das delegacias

Boletins de ocorrências são entregues, geralmente, após 24h reclama a população

Por Wellington Costa

Foto Jorge Jr.

De acordo com denúncias de populares, o sistema operacional de registros de boletins de ocorrências (B. O) dos Ciosp’s (Centro Integrado de Operações de Segurança Pública), estaria fora do ar, constantemente. Eles denunciam ainda a demora para a entrega do B. O., onde estariam aguardando até o dia seguinte para fazerem a retirada.

“Caso a pessoa precise registrar um boletim, a indicação é esperar a volta do sistema. Em casos de o sistema estar funcionando, populares são orientados a retornarem após 24h para fazerem a retirada do boletim de ocorrência”, reclama um morador que não quis se identificar.

Procurada para mais esclarecimento, a assessoria de imprensa da Delegacia Geral de Polícia, diz que o problema é de procedência do Prodap (Processamento de Dados do Amapá), órgão que gerencia a rede do Estado, e não dos Ciosp’s.

“É claro que a população vai colocar a culpa das delegacias, pois muitos não sabem que o sistema de registros da polícia é gerenciado via on-line, pelo Prodap. Se o sistema não funciona de forma adequada é devido as constantes panes no sistema de armazenamento de dados do Prodap”, afirma Olavo Fagundes, assessor de imprensa da Civil.

“Porém o problema não é de hoje”, afirmam moradores que precisaram se dirigir até um Ciosp para o registro de ocorrência. Eles registraram também o sucateamento de computadores nos Centros. “Na sala onde fiz o B. O. tinha vários computadores que não funcionavam, além de muita gente aguardando para ser atendida e poucos funcionários”, disse outro morador.

Tentamos entrar em contato com a assessoria do Prodap para obter informações sobre a questão relacionada ao gerenciamento do sistema on-line de registro de boletins de ocorrências, mas a instituição ainda não deu uma posição sobre o problema.

Volta às aulas com queda no preço do material escolar


Apesar da proximidade do início das aulas, a procura pelos materiais ainda é tímida

Por Wellington Costa
Foto Jorge Jr.

O início das aulas do segundo semestre está chegando, e os pais com o mesmo dilema: como gastar menos com material escolar. De acordo com comerciantes e população amapaense, o preço dos produtos de papelaria sofreu diminuição, se comparado com os valores do início do ano.

Percorremos algumas papelarias e importadoras do centro comercial de Macapá e verificou que os preços variam conforme a marca. Os itens com ilustrações de desenhos famosos, astros do cinema ou grupos musicais são os mais caros. Cadernos de 10 matérias custam o mínimo de R$ 4, caixa de lápis com 12 cores pode ser adquirida por R$ 1,35, porém os preços variam de loja para loja. Os produtos considerados mais caros continuam sendo os fichários, onde os preços variam de R$ 12 a R$ 65 e as mochilas que são vendidas de R$ 10 a R$ 220.

Os principais fatores que contribuíram para a queda no material escolar dizem respeito à renovação gradativa do estoque de mercadorias pelos estabelecimentos, principalmente nas importadoras, e a substituição de produtos de marcar mais caras por outros com preços em conta, ressaltam os lojistas.

Para a comerciaria Runenilda Matos, como há uma variedade de produtos, dá para comprar todos os itens da lista de material sem gastar muito.

Apesar da proximidade do início das aulas, o procura dos pais para a compra do material escolar ainda é tímida. Conforme a gerente de loja, Tatiane Campos, este quadro deve mudar na próxima semana, quando algumas escolas particulares já terão iniciado as aulas. “Como na maioria dos anos, o amapaense sempre deixa para fazer as compras na última hora. Alguns esperam o início das aulas para poder comprar os materiais”, disse a gerente.

Para atrair a clientela os comerciantes facilitam cada vez mais as formas de pagamento. A maioria oferece prazo de até três vezes no cartão de crédito e desconto de até 10% para as compras pagas à vista.

Comunidades quilombolas são vítimas de conflitos agrários


Em reunião com o MPE e instituições agrárias e de meio ambiente, um plano de ação foi discutido pelas comunidades

Por Wellington Costa
Foto Jorge Jr.


Aconteceu ontem pela manhã, no auditório do Ministério Público Estadual (MPE), um encontro das comunidades quilombolas das localidades de Igarapé do Lago e Ambé com o Incra, Imap, Secretaria do Afrodescendente (Seafro) e MPE, através da Promotoria do Meio Ambiente e Conflitos Agrários. O evento teve o objetivo de discutir um plano de ação que vise amenizar os conflitos nessas áreas.

Após a conclusão de um relatório sobre a situação nas localidades, feito pelo Ministério, ficou constatado que algumas pessoas estariam derrubando imóveis para a apropriação indevida da área. Foi constatada também a realização de queimadas e derrubadas de árvores nativas da região.

De acordo com informações da coordenadora nacional de quilombos no Amapá, Núbia de Souza, empresários de fora do Estado, donos de uma grande área localizada nas proximidades de Igarapé Mirim, estariam se apropriando de terrenos que se encontram nas extremidades da propriedade desses empresários.

Outro relato feito pela coordenadora diz respeito a uma cerca elétrica construída em um trecho do rio localizado no Ambé, vindo a impedir os moradores de pescarem e colocarem o gado para pastar próximo ao local, temendo a morte dos animais.


Segundo a Promotoria do Meio Ambiente e Conflitos Agrários, ficou acertado que o Incra e o Imap (Instituto de Meio Ambiente e Ordenamento Territorial) ficariam encarregados em coibir essas ações nas áreas quilombolas. Ao Incra/AP também cabe a missão de realizar um cadastramento das pessoas que habitam nas localidades do Ambé e de Igarapé Mirim, possibilitando um levantamento das pessoas que de fato tem direito à propriedade nesses locais.

Moradores denunciam poluição sonora de festas realizadas no Curiaú

De acordo com a associação de moradores do quilombo, as festas seriam uma afronta as tradições e a cultura do local

Por Wellington Costa

O barulho do alto volume das caixas de som em dias de festa, rompem as noites, madrugadas e a manhã dos moradores do Quilombo do Curiaú. Na comunidade, a poluição sonora afeta a vida de dos populares, principalmente daqueles que estão com a saúde debilitada, no caso de idosos, e até mesmo das mais novas.

Josineide Araújo, presidente da associação dos moradores do quilombo do curiaú, resume bem as queixas feitas pela comunidade. Ela reclama que ninguém ou pelo menos quem quer descanso, consegue conviver com o barulho nas imediações. “Os ‘festeiros’ não respeitam os horários e vivem realizando festas constantemente”.

Devido a continuação das festas, a Associação de Moradores do Curiaú entrou com uma ação judicial no Ministério Público pedindo a paralisação da realização dos eventos ou que um horário específico seja determinado. A ação ainda está sendo julgada.

“Inicialmente tentamos um acordo com as pessoas que desenvolvem esse tipo de evento na comunidade. No começo eles acataram a decisão, mas depois de um curto período de tempo, fizeram o contrário e até agora continuam com os eventos e até pior”, reclama Josineide Araújo.

De acordo com a associação, essas festas são realizadas por moradores que não residem no quilombo, além das festas não se enquadrarem com as tradições do quilombo, sendo uma afronta a cultura da comunidade.

HCAL volta a realizar exames de mamografia

O exame garante 97% de acerto nos diagnósticos da doença
Por Wellington Costa [ ton.jornalismo@hotmail.com ]

A rede estadual de saúde voltou a realizar mamografias – principal exame para o diagnóstico precoce do câncer de mama. Os exames já estão sendo agendados desde a última quinta-feira (17), no Hospital de Clínicas Alberto Lima (HCAL).
Associado ao ultra-som, o uso da mamografia, garante 97% de acerto nos diagnósticos da doença. Os médicos recomendam o primeiro exame na faixa etária de 30 a 35 anos. Ela serve como base ou referência para comparações futuras.
Serviço: Para marcar a mamografia no HCAL, os usuários devem comparecer na unidade de saúde, na Coordenadoria de Apoio ao Diagnóstico Terapêutico, munidos de fotocópias dos seguintes documentos: Cartão do SUS, CPF e comprovante de residência. As marcações de exames devem ser feitas pela manhã.

SSMS não descarta nova greve em Santana

Após o pagamento dos salários atrasados, servidores da saúde voltam ao trabalho

Por Wellington Costa [ ton.jornalismo@hotmail.com ]


Após paralisação de dois dias (17 e 18), os profissionais da saúde do município de Santana retornaram, na manhã de ontem, aos seus postos de trabalho. A principal reivindicação da classe, o pagamento de dois meses de salários atrasados, foi atendida pela Prefeitura Municipal de Santana (PMS), neste fim de semana.


Apesar da PMS ter posto em dia o pagamento dos trabalhadores, o Sindicato dos Servidores Municipais de Santana (Ssms) não descarta uma nova paralisação para o próximo mês. “Se novamente a Prefeitura atrasar nosso pagamento no próximo dia 05 de agosto, iremos parar novamente, no dia seguinte”, declarou José Batista, presidente do Ssms.


O dirigente do Ssms aproveitou para “denunciar publicamente a manobra e a estratégia que vem sendo montada pela Prefeitura de Santana, na tentativa de intimidação e perseguição aos enfermeiros pelo simples fatos de aderirem e exercerem o direito de greve, o qual é permitido por lei, caso o pagamento atrase”.


O Sindicato dos Servidores Municipais de Santana (Ssms) alertou a todos os enfermeiros “a se manterem firmes e unidos nos seus postos de trabalho e a continuarem a prestar os cuidados de saúde a todos os santanenses que procuram os serviços da enfermagem. Foi alertado também para que os enfermeiros denunciem, junto aos sindicatos, todas as manobras de intimidação e de perseguição, para efeito de tratamento junto das instâncias competentes”, ressaltou o presidente do Ssms, José Batista.


Mesmo com os salários normalizados, os postos de saúde continuam com falta de medicamentos. A população reclama também da falta de médicos, já que a maioria dos profissionais aprovados no último concurso, realizado pela PMS, está abandonando a vaga devido o baixo salário.

PM recebe novos alunos soldados para curso de formação


A aula inaugural aconteceu hoje pela manhã no Anfiteatro da Unifap


Por Wellington Costa

Foto Jorge Jr.


Teve o Curso de Formação de Soldados (CFSd) da Polícia Militar do Amapá. A aula inaugural foi realizada hoje pela manhã, no Anfiteatro da Universidade Federal do Amapá (Unifap), com a recepção dos 296 alunos que foram aprovados no último concurso público realizado no início deste ano.


Como parte da programação do evento, foi apresentada uma peça teatral encenada por um grupo de policiais. A peça abordava a ética profissional e os procedimentos adotados pelos PM’s no momento do atendimento das ocorrências, exemplificando alguns atos irregulares no procedimento de atendimento feito pelos militares.


Segundo o Comandante da PM, coronel Calandrini, "a formação dos soldados atualmente é mais humanística, voltada aos direitos humanos. Antigamente, era estritamente militar. Os alunos recebem preparação para refletir sobre a responsabilidade da profissão".


De acordo com a Assessoria de Comunicação da PM, o treinamento militar seguirá um plano preparado pelo Departamento de Ensino da PM. O corpo de instrutores é formado por policiais militares e civis, além de convidados.


O curso é dividido em duas etapas, a primeira, compreendendo a parte teórica e a segunda, da prática. Policiamento comunitário, tiro defensivo (procedimento, psicologia e tática), abordagem (em pé, deitado, de joelhos, em veículos), preceitos de direitos humanos, desfecho da ocorrência e doutrina de gerenciamento de crises, evitando improvisações e amadorismo policial, são os principais aprendizados a serem repassados durante o curso.


A aluna do CFSd, Fabrícia Lima, atenta para um treinamento constante dos PMs amapaenses, além de atualização e reciclagens, após o curso de formação, sendo ´fundamentais para que realizem um serviço de qualidade´.


Após a formatura dos alunos, prevista para o final do ano, o efetivo da Polícia Militar do Estado contará com aproximadamente 3.200 mil soldados. Os novos policiais atuarão no policiamento ostensivo da Capital, trabalhando diretamente no patrulhamento de rua.


Está previsto a realização de um novo concurso público para preenchimento de 300 novas vagas para a Polícia Militar. O edital está previsto ser divulgado ainda este ano.

Cadê as calçadas?


Esse é o retrato do segundo maior município do Amapá: Santana.


De acordo com informações das famílias, a falta de uma estrutura adequada tem causado alguns acidentes, tendo em vista que a população precisa disputar espaço com os veículos para poder caminhar. “É impossível às pessoas não irem para as ruas, já que não existe um local adequado para a passagem. Isso deveria ser um projeto de alguma autoridade, para que melhorasse um pouco a vida da população. Nosso município está bastante abandonado, e isso se reflete nas calçadas”, reclama a professora Ilzinete Torres, que reside em Santana há mais de quinze anos.

Um dos locais que causa grande revolta aos moradores da área portuária é a Rua Macapá (esquina com a Avenida Piauí). Quem passa pelo local nota que parte da via está sendo ocupado por muito mato e lixo. As famílias da localidade afirmam que a Prefeitura de Santana nunca apresentou projetos para a área portuária, na intenção de implantar uma estrutura de calçamento adequada.

Após 19 dias de greve, os Correios voltam a funcionar normalmente

Carlos Lima - carloslimajd@bol.com.br

A decisão foi acertada, na tarde de sábado, em reunião que ocorreu entre a ECT e representantes da classe

Na manhã de ontem (21), as agências dos correios - que estavam em greve desde o dia 01 de Julho, voltaram a funcionar normalmente. A notícia sobre o fim da greve partiu do ministro Hélio Costa (comunicações), após quase 8 horas de reunião com a diretoria dos correios e representantes da classe, no último sábado (19). A expectativa do ministro é de que em menos de 15 dias a situação esteja normalizada.

Em decorrência dos 19 dias de greve, cerca de 130 milhões correspondências não estavam sendo entregues. Os funcionários reivindicavam um adicional de 30% do salário por periculosidade, revisão no plano de carreira e no programa de participação nos lucros. Segundo informações da ECT, o adicional de risco foi pago como abono durante seis meses, como previa o acordo feito com os trabalhadores.

Adicional por Periculosidade: tipos de periculosidade a que estão sujeitos os carteiros, de acordo com o projeto enviado à presidência para sanção: a possibilidade de acidentes como atropelamentos, assaltos, moléstias cutâneas, doenças ortopédicas e também ataques de cães nas residências. Os carteiros acreditam que devem receber adicionais por isso, mas será que são só os carteiros que sofrem esses riscos?

Na reunião foi decidido que os carteiros voltariam ao trabalho na segunda-feira; e não haveria descontos dos dias de paralisação, mas eles terão que fazer hora-extra para colocar em dia as cartas e correspondências que estão em atraso. No Amapá - as agências não paralisaram, mas sofreram diretamente com o movimento. As correspondências enviadas e recebidas demoravam mais tempo, inclusive nos casos de sedex - que chegavam a atrasar por três dias, sendo que o tempo normal para a entrega é de 24 horas. Além disso, muitas pessoas vinham reclamando do atraso nessas agências. A greve iniciou no dia 01 deste mês para reivindicar o cumprimento do compromisso assinado com a empresa em novembro do ano passado. A paralisação atingiu 80% dos trabalhadores do setor operacional. Mas segundo a ECT, a adesão ao movimento era baixa e apenas os serviços com hora certa, como Sedex 10, Sedex Hoje e Disque Coleta estavam suspensos.


Vacina contra a dengue será produzida até o fim do ano

Carlos Lima - carloslimajd@bol.com.br

Já estão sendo realizadas pesquisas clínicas com humanos e em dezembro espera-se ter uma planta piloto produzindo a vacina

O instituto de pesquisas Butantan, de São Paulo tomou o desafio de produzir uma vacina contra a Dengue. De acordo com informações do Instituto de Medicina Tropical da Universidade de São Paulo, os trabalhos já estão em fase de pesquisas clínicas com humanos, e a previsão é de que em Dezembro já se tenha uma planta piloto produzindo a vacina.

A dengue é uma das maiores epidemias mundiais; por esse motivo é alvo de vários institutos de pesquisa e corporações farmacêuticas de diversos países - que buscam desenvolver uma vacina para o mal. No Brasil, o Instituto Butantan atua em conjunto com o Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), do Rio de Janeiro.

Em 2007, Cerca de 100 milhões de casos de Dengue foram registrados no mundo. Atualmente, pelo menos, 3 bilhões de pessoas moram em regiões sujeitas ao contágio e 20 milhões de turistas passam anualmente por esses lugares. No Brasil, o cenário se repete todos os anos.

Durante a 60ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que ocorreu em Campinas, representantes da Fiocruz e do Instituto de Medicina Tropical da Universidade de São Paulo - que participam da pesquisa do Butantan, argumentaram sobre a doença e seus trabalhos de pesquisa. E conforme disseram à imprensa, os trabalhos do Butantan estão mais adiantados, uma vez que já estão sendo realizadas pesquisas clínicas com humanos e em dezembro haverá uma planta piloto produzindo a vacina. O Butantan realizará em breve ensaios minuciosos em uma cidade no interior de São Paulo para testar a eficácia da vacina, mas conforme informou o Instituto de Medicina Tropical da Universidade de São Paulo, existe a necessidade de se obter dados precisos sobre o número de pessoas contaminadas, mas esses dados ainda não existem.

A dengue sempre existiu, mas com o advento das embalagens plásticas, que servem de criadouro para o mosquito vetor, o difícil acesso à água potável e as más condições de saneamento dos aglomerados urbanos, ela se disseminou pelo mundo a partir de 1970.

Sem segurança e com pouca estrutura, garimpeiros vão às ruas no Oiapoque

Carlos Lima - carloslimajd@bol.com.br

O protesto foi feito através de uma passeata que percorreu as principais ruas do município

Pelo menos 5000 mil garimpeiros da região fronteiriça do município de Oiapoque decidiram reivindicar por melhorias na estrutura do município e mais segurança na BR-156.
Os responsáveis pela principal atividade econômica do Oiapoque pararam para protestar contra a falta de segurança e a violência nas estradas. Segundo relatos dos garimpeiros, muitos assaltos vêm ocorrendo ao longo da BR-156. Os bandidos costumam agir, principalmente, em trechos onde existem atoleiros, em razão da dificuldade de tráfego e a lentidão do trânsito. Os assaltantes aproveitam para praticar crimes também pela falta de policiamento e iluminação, e isso tem preocupado a população em geral - os caminhoneiros e garimpeiros - que são os que sofrem maiores perdas.
Os 5 mil garimpeiros realizaram uma passeata com faixa e cartazes, solicitando além de mais segurança na profissão, melhor infra-estrutura para a cidade, já que o turismo tem enfraquecido bastante nos últimos meses. Segundo declarações, não adianta o município ter um grande potencial turístico, se não oferece uma boa estrutura para que sejam desenvolvidas as atividades turísticas que também têm cunho econômico no município.
A garimpagem é uma dos pilares da economia na área de fronteira do Oiapoque e com o manifesto - que percorreu as principais rua e avenidas, o município praticamente parou. Durante a passeata - que partiu da praça Hecildo crescêncio - os garimpeiros também pediram uma audiência pública para discutir todos esses problemas - a qual foi marcada para o dia 07 de Agosto.

Concurso público para a PRF é reaberto

Suspenso em dezembro do ano passado por suspeita de fraude, a primeira fase está agendada para o dia 14 de setembro

Por Wellington Costa

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) publicou, no Diário Oficial da União da última sexta-feira, o edital de reabertura do concurso público que selecionará 340 novos agentes. Das vagas oferecidas, 194 são para o estado do Pará e 146 para Mato Grosso. Muitos amapaenses haviam realizado suas inscrições para o concurso, devido a proximidade com o Pará.

O edital de abertura determina a realização de provas objetivas e de redação; exame de aptidão física; testes médicos e psicológicos. Os aprovados serão encaminhados ao Curso de Formação Profissional, de caráter eliminatório. A primeira fase, de provas escritas, está agendada para o dia 14 de setembro.

Todos os candidatos que se inscreveram na primeira edição, que foi de 15 de outubro a 7 de novembro de 2007, deverão confirmar sua permanência na seleção através do site www.cespe.unb.br/concursos/dprf2008, entre os dias 28 de julho e 10 de agosto.
No mesmo período, os novos participantes poderão acessar a página, preencher a ficha de cadastro e efetuar o pagamento da taxa, no valor de R$ 60. Os candidatos que não desejarem mais participar do concurso poderão solicitar a devolução do valor já pago, informando dados pessoais e bancários para o reembolso.
Segundo o Ministério Público Federal (MPF), que ajuizou ação civil pedindo retificações na seleção, a exigência de certidões negativas não está prevista em lei, sendo prática inconstitucional e discriminatória. O MPF acrescenta ainda que a obrigatoriedade de exame que comprove que a candidata não esteja grávida é crime, conforme define a Lei 9.029/95, que proíbe qualquer tipo de discriminação em processos seletivos.

Os aprovados trabalharão em uma faixa de 1,6 mil quilômetros da BR-163, que liga os dois estados. O salário inicial para a função é de R$ 5.238,94.

Centro de Atendimento à Mulher será inaugurado no Estado


Através de diversos serviços, o Centro oferece atendimento integrado e integral às mulheres


Por Wellington Costa [ ton.jornalismo@hotmail.com ]

Foto Jorge Jr.


A partir da próxima terça-feira (22), as mulheres do Estado passarão a contar com o Centro de Referência e Atendimento à Mulher, Bem-me-quer (Cram). O Centro é mais um órgão de segurança e proteção às mulheres vítimas de violência doméstica.
O Cram realizará atendimentos especializados nas áreas médica, de psicologia, educacional, jurídico e social, incluindo capacitação profissional para geração de renda, além de local apropriado para a acolhida de mulheres que desejarem retornar ao seu lar no dia seguinte.
"A proposta é inovadora porque oferece um atendimento integrado e integral às mulheres, com diversos serviços e atividades voltadas para o desenvolvimento do seu potencial e autonomia", ressalta a secretária extraordinária de política para as mulheres, Ester de Paula.
A secretária ressalta ainda que há três anos o Centro vinha sendo idealizado até a sua implantação de fato. "O Centro é um sonho de todas as entidades que visam a defesa da mulher, porque não adianta tão somente fazer uma ocorrência, a mulher necessita de um abrigo, de apoio psicológico, entrar no mercado de trabalho, e entre outros fatores que estão por trás da situação", disse Ester de Paula.
Outro ponto mencionado pela secretária é o encaminhamento do agressor à um atendimento especializado, já que o Centro atenderá apenas às mulheres.
O Centro de Referência estará aberto à população a partir da terça-feira (22) e está localizado na Rua Tiradentes, esquina com a Avenida Fab, Centro.

Passagem de ônibus cai para R$ 1 aos domingos e feriados


A medida passa a vigorar a partir deste domingo (20)

Por Wellington Costa [ ton.jornalismo@hotmail.com ]



Foi sancionado ontem pelo prefeito João Henrique, o Projeto de Lei que garante 50% de desconto no valor da passagem de ônibus aos munícipes da capital. A redução da tarifa será praticada somente aos domingos e feriados, onde a taxa cai para R$ 1.
De acordo com a Prefeitura Municipal de Macapá (PMM) a redução da tarifa nesses dias, será por tempo indeterminado. A passagem de R$ 1, aos domingos e feriados, vai entrar em vigor a partir deste domingo (20). A Prefeitura afirma ainda que a tarifa social também proporcionará aos amapaenses a participação nas atividades realizadas pelo Macapá Verão.
A PMM garantiu que o município já está buscando meios legais para encontrar um valor tarifário justo, tanto para os empresários, quanto para os usuários. Para cada pessoa que toma dois ônibus aos domingos, a economia será em torno de R$ 8 por mês.
As empresas de transportes coletivos de Macapá terão que fixar um aviso, nos ônibus, para informar a população sobre a tarifa social de RS 1.
Levantamento. De acordo com levantamento feito em todo o país, 37 milhões de brasileiros não têm acesso ao transporte coletivo por falta de dinheiro. Uma situação que se torna preocupante para o País e que só vem se agravando com o passar do tempo, pois as tarifas de ônibus crescem constantemente. O transporte coletivo é considerado de caráter essencial pela Constituição, o qual não pode ser desfrutado por muitos da sociedade. Com o objetivo de incluir esse contingente no sistema, tem sido lançada em nível nacional, inclusive no Amapá, a campanha "Tarifa Cidadã", que propõe medidas para reduzir as passagens de ônibus, trem e metrô, em até 50%.
A campanha é dirigida àqueles que não poderiam arcar mesmo com os valores cobrados, propondo-se a concessão do "Vale-Transporte Social", o qual possibilitaria o uso do transporte público na busca de emprego, emergências médicas, educação e lazer.
O principal alvo da campanha Tarifa Cidadã é o custo do óleo diesel, tendo em vista que os ônibus atendem 90% da demanda de transporte coletivo no País, com uma frota de 95 mil veículos. De acordo com o diretor de comunicação do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Amapá (Setap), Renivaldo Costa, o preço do combustível aumentou consideravelmente, nos últimos três anos, enquanto a inflação no período não chegou aos 25%. "O crescimento no valor cobrado ao combustível fez com que essa situação passasse a representar 25% do custo total da operação do sistema". Renivaldo acrescenta ainda que a proposta da campanha é cortar esse preço pela metade e disponibilizar uma tarifa 12% menor. "Os empresários do setor de transportes no Amapá defendem essa campanha e se a Prefeitura e o Governo do Estado quiserem realmente defender os direitos do cidadão, deveriam fazer o mesmo", desafia o assessor.
Outro ponto, e que poderia cortar outra porcentagem no preço das passagens, está nos tributos que incidem de forma direta ou indireta sobre o transporte coletivo. Os atuais defensores da "Tarifa Cidadã" propõem isenção de PIS, ICMS, ajustes do IPVA e outros impostos. Algumas empresas de transportes de passageiros declaram: "Queremos que a tarifa tenha um tratamento tributário justo, como o dispensado à cesta básica, aos táxis, aos automóveis de pessoas com deficiência e outros, por exemplo. A proposta prevê que tudo que for abatido dos impostos seja automaticamente, reduzido da tarifa, deixando de ser pago indevidamente pelo usuário".
Com base em todas essas justificativas, mais 18,51% poderiam ser abatidos do valor da tarifa de ônibus se o poder público se responsabilizasse com o custeio das gratuidades, como os passes para idosos ou estudantes, que em Macapá são pagos pelos demais usuários.
O cálculo da Tarifa Cidadã é simples. Com a atual tarifa de R$ 1,75, com a proposta em prática, a passagem poderia ser reduzida para 82 centavos. E se a mesma ainda aumentasse para R$ 1,90, a tarifa não passaria de 90 centavos.

CEA utiliza novo modelo de fatura


Carlos Lima - carloslimajd@bol.com.br - 8121 1391


Dentre as modificações, a Companhia opta pela segurança e começa a fazer entrega de faturas lacradas.


A Companhia de Eletricidade do Amapá [CEA], com o objetivo de atender melhor os consumidores, criou, há mais de dez anos, o sistema de arrecadação próprio – seguro e reconhecido pela Agência Nacional de Energia Elétrica [Aneel]. No setor de atendimento da companhia, o cliente solicita a segunda via da fatura, já em novo modelo, e lá mesmo pode efetuar o pagamento.

O novo formato de contas é muito mais informativo e econômico. A iniciativa possibilita ao consumidor total privacidade sobre seus dados e informações de conta, já que a fatura agora chegará totalmente lacrada nas residências. Em menor formato, a nova fatura possui mais informações – que são indispensáveis ao cliente – e ainda gera muito mais economia à empresa, além de praticidade e segurança ao proprietário da conta.

Além do lançamento deste novo modelo de conta, a Companhia intensifica o incentivo sobre a utilização do Serviço de Atendimento ao Consumidor [SAC] através do número 0800-960196 e ainda o 3212-1393 da ouvidoria da empresa. No entanto o cliente pode optar pelo atendimento presencial por meio de uma equipe qualificada. A CEA também alerta as pessoas para que fiquem atentas às mensagens que constam na fatura referentes à conta em questão. È importante que o consumidor ‘fique de olho’, e atento sobre a sua situação perante a empresa.

Sem limpeza de bueiros, ruas alagam após chuvas na capital


Zona norte e bairros do centro são as principais regiões prejudicadas com as chuvas

Por Wellington Costa
Foto Jorge Jr.

Ruas de Macapá ficaram alagadas com as fortes chuvas que cairam na noite desta quarta-feira e pela manhã de ontem. Os bairros que sofreram mais prejuízos em conseqüências dessas chuvas foram os localizados na zona norte da capital.

Os moradores da rua João Paulo Souza, localizada no bairro Jardim I, não tinham como trafegar em um determinado ponto da rua devido estar alagada. “A gente não pode nem sair de casa devido tanta água na rua e na frente das casas”, disse a moradora Vanderléia Campos.

Segundo o Tenente Medeiros, da Defesa Civil, as regiões mais prejudicadas com as fortes chuvas são as que não possuem um sistema de escoamente adequado das águas. Ainda de acordo com ele, apesar do alagamento nas ruas, a Defesa Civil não registrou nenhum desabrigado ou desalojado em virtude da chuva.

Outro ponto alagado foi o trecho da avenida Raimundo Álvares da Costa, entre as ruas Professor Tostes e Hildemar Maia. Neste ponto, ficou impossível o tráfego de carros de pequeno porte, motocicletas e pedestres. Os moradores ficaram ilhados e pedem que a Prefeitura tome uma providência para o caso. “O que falta é a prefeitura limpar os bueiros de Macapá, pois toda vez cue chove desse jeito a gente fica nessa situação sem ter como sair”, reclamou uma moradora do local.

Buracos causam acidentes no Jardim I


Carlos Lima - 8121-1391 / Foto: Jorge Jr. [Sombra]


Quinta-feira pela manhã, moradores da rua João Paulo de Sousa, no bairro Jardim Felicidade I denunciaram ao Jornal do Dia, a situação caótica da via. De acordo com as denúncias um trecho esburacado tem causado vários acidentes, principalmente envolvendo motos e bicicletas. Uma equipe foi até o bairro e verificou que os inúmeros buracos ocupam quase toda a rua - e dificultam o transporte dos moradores pelo local.
A rua João Paulo de Sousa é uma das ruas que dá acesso ao Jardim I e outros adjacentes. O fluxo de veículos é intenso mesmo com todas as dificuldades; isso mostra que realmente a população tem necessidade em trafegar por essa via; porém as condições atuais não são nada boas. Donos de comércios, oficina mecânica, borracharia e outros moradores dizem que a situação é revoltante e classificam como descaso e calamidade. "Eu queria falar pessoalmente com o prefeito; pois as coisas por aqui estão péssimas; meu negócio está sendo prejudicado devido a esse enorme buraco bem na porta da minha oficina; e também os mecânicos não param limpos por que os carros e caminhões que passam jogam lama para todo lado; além disso, os carros têm dificuldades de entrar e sair da oficina", argumentou Otto Vilela, mecânico.
O comerciante Dudu Gomes afirma que o poder público nunca conseguiu ajeitar a rua; "Eles vieram uma vez aqui, jogaram um asfalto péssimo dentro dos buracos, mas não deu jeito por que abriram novamente; alguns moradores pensaram em fechar a rua, mas nós conversamos e decidimos que iria prejudicar ainda mais os comerciantes; e nós também queremos saber se o prefeito atual vai pagar os prejuízos dos motoristas que andam por toda a cidade", questionou Dudu, dizendo que se arrependeu de ter votado no candidato que hoje é prefeito de Macapá; "Vou desenhar um monte de fezes, com moscas e escrever a frase: 'esta é mais uma obra da prefeitura', depois vou colocá-la aqui na rua; por que é só isso que ela tem feito", declarou, revoltado.
A dona de casa Vanderléia Brito declarou à reportagem que os acidentes com motos e bicicletas estão acontecendo frequentemente, inclusive com ferimentos graves; "Outro dia, um rapaz quebrou o braço quando passava por esse espaço da rua; ele não deve ter percebido os buracos e acabou caindo com a moto; eu moro há cerca de15 anos aqui no Jardim e já presenciei muitos acidentes por causa desses buracos", relatou.

Magistrados respondem às denúncias sobre não cumprimento de expediente

Carlos Lima - 8121-1391 carloslimajd@bol.com.br

Nesta semana, membros da diretoria da Associação dos Magistrados Trabalhistas da oitava Região PA/AP procuraram o Jornal do Dia para apresentar uma nota pública, segundo eles em defesa do ordenamento jurídico, da verdade e da moralidade pública, em razão das declarações do presidente da OAB/Seccional do Amapá, Washington Caldas, em relação a jornada de trabalho dos magistrados.
Em sua defesa às recentes denúncias voltadas aos magistrados, a nota pública diz que a justiça do trabalho é atuante no Amapá, uma vez que foram registrados 9.022 processos julgados somente em 2007; e atualmente tramitam 5.401, em conhecimento e 3.300 em execução. Segundo a nota, esses indicadores positivos refletem o trabalho constante dos servidores e magistrados da Justiça do Trabalho; "As atividades dos magistrados trabalhistas não se limitam às audiências; o Juiz também tem a responsabilidade pelo cumprimento dos prazos das sentenças e despachos; que consomem grande parte do seu tempo, inclusive além das horas normais de expediente; obrigando-os a trabalhar em horas de folga e finais de semana como já se tornou de costume", [Diretoria].
A nota: "As recentes afirmativas, do presidente Washington Caldas, publicadas na imprensa do Amapá revelam ignorância, uma vez que impõem ao magistrado o tratamento dos servidores públicos civis - que estão sujeitos ao cumprimento da jornada de trabalho, mas não ao cumprimento de prazos processuais de sentenças e despachos; as denúncias mentirosas de que o expediente dos juizes se limita às audiências e ao expediente normal revelam claramente a falta de conhecimento da realidade do poder judiciário".
A Associação dos Magistrados repudia as afirmações do presidente da OAB, Seccional do AP, considerando-as fruto de desinformação e ignorância dos fatos.

Estados se mobilizam contra o infanticídio em tribos indígenas


No Amapá, a ação está sendo divulgada aos poderes públicos e a sociedade

Wellington Costa

Ontem, vários Estados brasileiros se mobilizaram através de uma movimentação popular em apoio ao Projeto de Lei 1057/07, apresentado pelo deputado Henrique Afonso (PT-AC), que proíbe a prática do infanticídio em tribos indígenas. No Amapá, a coordenação do movimento está realizando a divulgação do Projeto de Lei para vereadores, deputados e demais autoridades locais.

O projeto é conhecido como Lei Muwaji, em homenagem à índia Muwaji Suruwahá, que enfrentou os costumes de sua tribo em defesa da filha, que nasceu com paralisia cerebral. Por isso, pelos costumes da tribo, deveria ter sido sacrificada.

Se a lei for aprovada, vai garantir que os direitos das crianças indígenas sejam protegidos com prioridade absoluta, de acordo com a Constituição, o Estatuto da Criança e do Adolescente e demais acordos internacionais de Direitos Humanos dos quais o Brasil faz parte.

O presidente do Jovens Com Uma Missão (Jocum), Davi Galúcio, explicou que o movimento apóia os índios que lutam contra o infanticídio - morte de crianças indesejadas em uma comunidade, mas espera o apoio de autoridades e da sociedade amapaense. "O Jocum está apresentando o Projeto de Lei as autoridades amapaenses, para que juntos possamos pressionar o Congresso Nacional a aprovar a Lei”, ressaltou.

De acordo com Davi, as crianças vítimas de infanticídio geralmente são gêmeos, filhos de mães solteiras, com qualquer deficiência. "Algumas são enterradas vivas, outras são abandonadas para viver no mato".
Dados da Funasa, apresentados pelo autor do projeto de lei, mostram que, somente entre a etnia ianomâmi, o número de homicídios em 2003 foi de 68 vítimas. No ano seguinte, 2004, foram 98 as crianças vítimas de infanticídio. “Estimasse que 200 crianças, de várias tribos, tenham sido condenadas a morte ano passado’, atentou Davi Galúcio.

Caos na saúde de Santana

Funcionários prometem greve por tempo indeterminado a partir de segunda-feira (21)

Wellington Costa

Uma paralisação de advertência foi deflagrada ontem, durante 24 horas, pelos servidores da saúde do município de Santana. Os servidores ocuparam a frente da Prefeitura na tentativa de chamar a atenção do prefeito Antônio Nogueira para que houvesse uma reunião com a classe para negociações.

A paralisação alerta para o caos na saúde que se instalou no município. Servidores estão há dois meses com os salários atrasados, falta de medicamentos nos postos de saúde, número de médicos reduzido e alguns postos de saúde sem funcionamento, essa é a situação atual da rede hospitalar de Santana.

“A situação está tão alarmante que nem curativo tem nos postos de saúde, imagine remédio. A população é a quem mais sofre com tudo isso”, disse o funcionário da saúde do município, Ronaldo Castro.

O Sindicato dos Servidores Municipais de Santana (SSMS) denuncia também que o prefeito estaria coagindo os servidores. “Em uma reunião que o Nogueira fez ele deixou bem claro que o servidor que reclamasse do salário atrasado na imprensa, seria punido, e se fosse funcionário em estado probatório, seria demitido”, declarou.

A estrutura hospitalar de Santana conta com 16 Postos de Saúde e um Pronto Socorro, que segundo a coordenação da paralisação, só está funcionando devido os recursos financeiros repassados pelo Governo do Estado, já que o município não vem alocando verbas para o funcionamento do Pronto Socorro.

Na próxima segunda-feira (21), está prevista greve por tempo indeterminado dos profissionais da saúde, caso a prefeitura de Santana não realize o pagamento dos salários atrasados. O SSMS afirma que apenas 30% dos servidores, que estabelece a lei, estarão trabalhando na próxima semana, caso a greve seja confirmada.

De quem é a responsabilidade, sobre o lixo das feiras?


Carlos Lima - 8121-1391 em 17.07.08

Apesar das campanhas de conscientização sobre o lixo, promovidas pela Secretaria Municipal de Manutenção Urbanística - SEMUR – a situação nas feiras continua sem controle. Os containeres disponibilizados pela prefeitura, todos os dias, amanhecem completamente cheios, e por falta de espaço, feirantes e moradores jogam o lixo ao lado e também sobre a calçada. Isso ocorre diariamente na feira do Pacoval.

Há menos de um mês, a Semur anunciou que pretendia retirar das feiras os containeres – que são utilizados para o depósito de lixo. Mas atualmente, a quantidade de lixo é tanta que apenas um único container que existe em cada feira não é suficiente e as pessoas – que não se importam com o aspecto desagradável acabam jogando o lixo pelo chão; e se a prefeitura decidir mesmo retirar as lixeiras do local, o que vai acontecer? Para onde vai todo esse lixo. Os feirantes terão que levar o lixo das feiras para sua residência? Se alguns não se importam em despejar lixo na rua, imagine dentro do Canal do Jandiá, por exemplo?

O Jornal do Dia escolheu um dia para ver de perto a situação na feira do Pacoval, e na manhã de ontem, constatou que além de restos de alimentos e carniça, ainda havia muitos pneus jogados ao lado da lixeira; e também as pessoas que passam pela feira do produtor do pacoval, nas quartas e sextas-feiras, se deparam com a sujeira provocada pelos próprios produtores. Na parte da frente, muitos restos de verduras, frutas e sacos plásticos amanhecem jogados pela rua. E isso se repete sem que ninguém (do poder público) tome alguma providência para evitar a situação e punir os infratores.

Motoristas têm dificuldades de trafegar pelo Pacoval


Carlos Lima - 8121-1391

Na manhã de ontem o Jornal do Dia acompanhou de perto o sofrimento dos motoristas, pedestres e ciclistas em um trecho que vai da ponte Sérgio Arruda até a rua Mato Grosso. Na ocasião, vários populares relataram as dificuldades e transtornos causados pela obra da prefeitura e sobre a falta de policiamento em torno da ponte e próximo da feira do produtor.
Recentemente, as obras da rua Mato Grosso completaram um ano sem definição. Ao longo desse tempo, a população tem passado muitos aperreios em decorrência, principalmente, dos problemas gerados à medida que os trabalhos prosseguem. Após intensa pressão da mídia em relação à falta de asfaltamento e buraqueira nesta rua, a prefeitura decidiu executar um trabalho de tapa buracos - que na opinião dos moradores foi mal feito. Segundo declarações de um morador do bairro Jardim Felicidade - que todos os dias precisa ir de sua casa para o centro de Macapá, de bicicleta, a situação do trânsito é crítica no bairro Pacoval. "É um tormento ir de casa para o trabalho; até a ponte Sérgio Arruda, o tráfego não é tão conturbado, mas quando chego na rua Mato Grosso, sinto vontade de voltar para casa", disse.
Os problemas da Mato Grosso se tornaram uma ‘bola de neve’. Logo que a obra iniciou, a população se sentia privilegiada pela iniciativa do poder público. No entanto, com o ‘caminhar das obras’, as ruas foram sendo escavadas, o asfalto foi sendo destruído e há mais de um ano, a situação vem se agravando. Durante as obras, o trânsito foi desviado inúmeras vezes e fez com que outras ruas e avenidas - que não tinham condições de suportar grande fluxo de veículos - também ficassem esburacadas. A essa altura, a população não tem dúvidas de que o bairro Pacoval é um dos mais problemáticos - no que diz respeito ao trânsito.
Moradores relatam que antes das obras, a rua era bem pavimentada e sinalizada, inclusive com redutores de velocidade [Tachões] que ajudam os pedestres a atravessá-la. Mas agora, os problemas certamente ficarão para o próximo prefeito encontrar resolução. Em um trecho da rua, como forma de protestar contra um bueiro aberto e também contra os danos causados pela obra, moradores pintaram uma placa de alerta aos motoristas; mas um detalhe importante é que na placa está escrito: "Cuidado com o buraco do João".
Não é à toa que Jornal do Dia decidiu concentrar suas atenções na zona Norte da cidade; a população desta região precisa da atenção da mídia, já que são evidentes as dificuldades em diversos segmentos, inclusive no tráfego. Um outro exemplo é a situação que se vê todos os dias nas proximidades da feira do produtor. Em razão de a rua ser estreita [se é que se pode chamar aquilo de rua], os motoristas precisam andar em fila única; e para piorar, pouco antes da ponte existe um enorme buraco - que surge de tempo em tempo naquele local, tornando o trânsito mais lento ainda. Nesse mesmo trecho, os pedestres e ciclistas reclamam da falta de sinalização e policiamento - que tem dificultado a travessia, tendo em vista que a maioria dos motoristas não querem saber de parar para que o pedestre atravesse. Esses e outros problemas são freqüentemente notíciados nos principais veículos de comunicação, mesmo assim o poder público - Governo estadual e Municipal - nada faz para tentar amenizar a situação. Nenhuma medida de escoamento do trânsito é tomada; e os motoristas continuam indignados.

População sofre com aumento dos Preços

Carlos Lima - 8121-1391

O Índice de Preços ao Consumidor [IPC] - cálculo mensal - é de iniciativa do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Planejamento [Seplan] em conjunto com a Federação do Comércio. Basicamente, o IPC serve para demonstrar à população a melhor forma de economizar na hora das compras, tendo em vista a tendência de elevação dos preços dos produtos. A pesquisa - realizada no mês de Junho - aponta um aumento significativo, principalmente, no preço de produtos como Farinha de Mandioca, Carne Bovina e Arroz; sendo que o valor atual da Cesta básica Oficial de Macapá é de R$ 201, 59.
No período de 01 a 30 de cada mês, a Seplan realiza a pesquisa em Macapá, onde é trabalhada a faixa de renda de 01 a 06 salários mínimos. A pesquisa tem o intuito de fazer um levantamento da variação dos preços dos produtos consumidos pelas famílias e dos serviços utilizados por ela. No mês de junho deste ano, a variação dos preços em relação ao mês de Maio foi de 1,29%, sendo que os itens de alimentação tiveram o maior acréscimo - que foi de 10,35%.
Em relação à Cesta Básica - é originalmente composta de 12 produtos - considerada a quantidade mínima necessária para que uma pessoa adulta possa se alimentar em um período de 30 dias. No mês de maio, ela girou em torno de R$ 201,51 e no mês passado atingiu 201,59, com variação de 054%. Dentre os produtos da Cesta básica, o que teve maior reajuste foi a Carne - Alcatra [4,36%], em seguida o Arroz com 2,54% e a Farinha de Mandioca, reajustando em 3,72%. A cesta básica de Macapá - no período de Janeiro a Junho - teve uma variação considerável, sendo que no primeiro mês de 2008, ela custava R$ 185,93; porém mesmo com a alta, é considerada pelos técnicos da Seplan, uma Cesta com preço razoável, em relação às demais cidades do País. Em porto alegre, por exemplo, a cesta Básica Oficial está custando R$ 246,72; em São Paulo, a cesta custa R$ 245,24 e a mais barata é a de Salvador, R$185,53.
Em Janeiro de 2007, o preço da Cesta Básica era de R$ 161,82 e em Junho custava R$ 163,60. O trabalhador usava 43,05% do salário mínimo na aquisição da Cesta, enquanto que em 2008 com um salário de R$ 415,00, ele compromete 48,58%. No ano passado, o Feijão custava cerca de R$ 2,26, mas atualmente mesmo com o preço em queda, ele custa aproximadamente R$ 4,61, ou seja, teve um aumento de 103,98%. A exemplo do Pão - que no mesmo período aumentou 35%, e também a Carne e a Farinha com reajustes iguais com 27%.
A única saída para o consumidor é optar por outros produtos mais em conta, na intenção de forçar a baixa dos preços; e também procurar substituir determinados produtos como forma de pressionar e induzir à queda, já que muitas vezes, a alta dos preços não passa de mera especulação.

Festividade de Nossa Senhora do Carmo destaca cultura e recebe promessa de investimentos

Durante evento foi anunciado repasse de R$ 154 mil à Prefeitura de Macapá para a pavimentação da principal rua de acesso à Vila
Wellington Costa

Aconteceu no último sábado (12), a abertura oficial das festividades em honra a Nossa Senhora do Carmo, na vila do Carmo do Maruanum, em Macapá. A programação vai até o próximo dia 19, sábado. Centenas de pessoas participam da festa, que envolve religiosidade, entretenimento, marabaixo, batuque e muita animação. A festa acontece há 42 anos.

O secretário estadual de Infra-Estrutura Alcir Figueira Matos, destacou a importância do evento. O governador Waldez Góes também esteve presente, reunindo com as lideranças comunitárias da localidade com o objetivo de definir melhorias para o distrito.

Nascida na vila de Carmo do Maruanum, a moradora Antônia Pereira da Silva, contou que a festividade em louvor a Nossa Senhora do Carmo começou por iniciativa de um professor de prenome Vieira, que durante vários anos cuidou dos festejos da padroeira da comunidade. Antônia Pereira citou que atualmente a festa reúne pessoas vindas da capital Macapá e de outras cidades do Estado.

Durante a visita em Carmo do Maruanum, foi anunciado que o Governo do Estado repassou R$ 154 mil à Prefeitura Municipal de Macapá para a pavimentação da principal rua de acesso à Vila. Góes disse ainda que até o final de seu mandato o Governo do Estado vai construir uma aren e uma quadra poliesportiva, e executar obras de reforma da Escola Estadual Conceição do Maruanum, além de melhorias dos ramais Pirativa e Conceição do Maruanum.

Detidos pela PF prestam depoimentos

Mais um dos acusados foi detido ontem, em Belém

Wellington Costa

As oitivas dos presos e os materiais apreendidos confirmaram as provas constantes nos autos do inquérito policial referente a participação dos envolvidos no esquema fraudulento.
Ontem pela manhã (16) foi preso MÁRCIO LÉLIO DA PAIXÃO NASCIMENTO, sócio e contador da empresa Mineração Cachoeira LTDA, no porto de Belém/PA. Ele já está sendo ouvido pelos Policiais Federais do Pará.
Dos oito presos no dia de ontem, apenas três continuam no IAPEN, que são eles:
- JOÃO BATISTA DE AZEVEDO PICANÇO NETO - ANTIGO CHEFE DO DNPM/AP E ATUAL
FISCAL DO MESMO ÓRGÃO;
- JOANA BIRACI DA SILVA BORGES - SERVIDORA DO DNPM/AP;
- MARCOS GASPAR SAYD, ligado à empresa MINERAÇÃO CACHOEIRA LTDA.

Uma pessoa ainda está foragida.

Sesa intensifica atendimento na Festa de São Tiago

Unidades móveis, UTI e o GTA estarão mobilizados para o atendimento durante a festa

Wellington Costa

Iniciou ontem as festividades em comemoração a São Tiago, no distrito de Mazagão Velho. Até o dia 28 de julho, uma vasta programação será realizada no distrito e para garantir a saúde da população que se fará presente ao festejo, a Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) estará intensificando os atendimentos em Mazagão Velho.

O serviço especial para a festa está sendo executado em parceria com a Secretaria de Saúde do Estado (Sesa), Governo e Prefeitura de Mazagão, cuja unidade básica de saúde também será reforçada para prestar o atendimento necessário.

A estrutura montada no distrito, conta com uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), duas unidades móveis para a remoção de pacientes, equipe médica formada por um clínico geral, um médico intensivista (médico especialista em UTI), e equipe de enfermagem. “Ao contrário dos outros anos, a Sesa está com uma estrutura médica bem maior, Tudo para garantir que a população seja bem atendida, caso necessite”, ressalta a coordenadora da Regional de Saúde / Sesa, Gracinete Espíndola.

Equipados com toda a infra-estrutura necessária e equipe médica qualificada para prestar atendimento de urgência, ainda na área da festa, a Secretaria de Saúde contará com a presença do helicóptero do Grupo Tático Aéreo (GTA), para presta atendimento em caso de situações mais graves.

De acordo com Gracinete Espíndola, o posto de atendimento montado pela Sesa e a Unidade Básica de Saúde do distrito de Mazagão Velho estarão funcionando, ininterruptamente, 24h. Ela observa também outros atendimentos que serão prestados à população, no período da festa. “Além do atendimento médico, estaremos realizando teste de glicemia, exames laboratoriais de urgência e emergência e palestras educativas”, disse a coordenadora.

Quanto vale o salário mínimo?



Embora Governo diga que aumentou o poder de compra do brasileiro, após o aumento do salário mínimo, não é bem isso que a população diz

Wellington Costa


No decorrer desse ano, o País tem vivido um importante debate sobre o novo valor para o salário mínimo. A questão principal, e que tem ganhado grandes proporções, diz respeito ao valor de compra do salário mínimo. A Lei nº 185 de janeiro de 1936 e o Decreto-Lei nº 399 de abril de 1938 regulamentaram a instituição do salário mínimo no Brasil, e o Decreto-Lei nº 2162 de 1º de maio de 1940 fixou os valores do salário mínimo, que passaram a vigorar a partir do mesmo ano.

Institutos e o Governo Federal falam de um crescimento do poder de compra do salário mínimo, que hoje equivale a R$ 415, porém não é o que os populares acham. Através de uma enquete realizada, os amapaenses foram unânimes em dizer que o valor do mínimo mal custeia as despesas com alimentação e saúde, e sugeriram um valor de R$ 600 para o salário mínimo. Confira o que a população opinou sobre o assunto.

“Com esse salário de hoje, não dá para sobreviver, imagine pagar as dívidas. O salário deveria ser de R$1.000 mil, mas desde que não houve aumento dos produtos”. Janeide Tavares – vendedora.

“Na verdade o brasileiro não recebe os R$ 415 do mínimo, pois é tanto desconto que quase metade do dinheiro fica pro Governo. Eu acho que o salário mínimo deveria ser de R$ 1.400 mil”. Ana Cláudia – comerciante.

“Para sobreviver com um salário desse, só mesmo sendo brasileiro. Não tem condições. Para se viver melhor, a pessoa deve procurar outra fonte de renda para complementar o salário. O Governo deveria pagar, no mínimo, R$ 800”. Joane de Souza – comerciante.

“Pelo alto custo de vida que o amapaense tem, só se o salário mínimo fosse de uns R$ 600. Hoje, só o preço da cesta básica é a metade do salário. A gente reza para os filhos não adoecerem, pois não tem dinheiro para comprar remédio”. Laureana da Silva – merendeira.

“Esse salário é coisa de louco. Não há condições do brasileiro sobreviver com um valor desses. São tantos os gastos mensais, que mesmo se o salário fosse de R$ 700 não seria o suficiente”. Myrian Vasconcelos – estudante.
“O custo de vida sobe todo mês e para tentar amenizar a vida do brasileiro, acho que um ganho de cinco salários mínimos daria para se viver dignamente. Um salário de R$ 415 é uma vergonha”. Marcos Antônio – chefe de cozinha.

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