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Macapá, Amapá
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Credibilidade




















Amigos, graças a nossa credibilidade estamos ganhando espaço e estabelecendo novas parcerias. Confira nossa coluna "A violências e suas vertentes" nos sites parceiros "Amapá Digital (www.amapadigital.net)" e "Banca de Estudos (http://www.bancadeestudos.com/)". Falamos de segurança pública: críticas e comentários sobre a realidade urbana do nosso estado.

Estudantes do Brasil Novo recebem palestra sobre Cidadania

Alunos de 5ª a 7ª série conheceram o papel do Ministério Público, a importância dos valores morais e de cidadania.

Por Danielly Salomão/MP

Paz social, cidadania e motivação. Foram alguns dos temas escolhidos pelos servidores do Ministério Público Estadual para debaterem com alunos de 5ª a 7ª série da Escola Estadual Maria Cavalcante de Azevedo, no bairro Brasil Novo. A ação que faz parte do projeto Educamar, desenvolvida dentro do contexto do programa MP Comunitário, aconteceu na tarde da quinta-feira, 29.

Na oportunidade, o promotor de Justiça Paulo Veiga esclareceu sobre as atribuições do Ministério Público em defesa da educação e falou sobre cidadania e a responsabilidade que os alunos devem ter. A ação contou com a participação do advogado Ualase Leite, secretário do MP Comunitário, que atua na parte jurídica do programa, orientando e gerenciando os mediadores comunitários.

Os estudantes participaram de dinâmicas, responderam perguntas e ganharam brindes dos palestrantes. “Eu não sabia o que era o Ministério Público. Hoje conheci sua verdadeira função e ainda ganhei um brinde muito importante, uma bíblia”, disse Eduardo Dias dos Santos, de 13 anos que cursa a 6ª série.

“Buscamos através do projeto Educamar promover nas escolas Estaduais e Municipais o resgate de valores morais e de cidadania, buscando o incentivo à cultura Brasileira e a identidade nacional, para que o educando seja estimulado à prática correta de vida, baseado na Justiça e na Paz Social”, enfatizou o palestrante Mário Mendonça.

O ciclo de palestras que acontece todas as quintas-feiras, no horário da manhã, tarde e noite, são destinados não só aos alunos do Ensino Fundamental e Médio da Escola Estadual Maria Cavalcante, mas aos pais e a comunidade interessada do bairro Brasil Novo e adjacências.

A ação foi encerrada pelo Tenente Waldez, integrante do Gabinete Militar/MP-AP, que proferiu palavras de motivação e junto com os estudantes agradeceu as oportunidades que já surgiram e as que poderão surgir na vida de todos.

Susto

Li num blog...

Problemas técnicos no voo que trazia o Governador Pedro Paulo Dias de Carvalho da capital federal, Brasília, para Macapá, obrigou toda uma equipe a preparar um pouso de emergência em uma área no Curiaú, distante do Aeroporto Internacional Alberto Alcolumbre. Segundo informações repassadas agora há pouco pelo jornalista Aroldo Santos, dão conta de que não haveria condições da aeronave chegar até o aeroporto sob o risco de perder o trem de pouso. O Governador e sua equipe está bem. Equipes de segurança, socorro se deslocaram até o local do pouso para garantir a integridade do nosso representante executivo.

"...diabinho?"

Trânsito: Serial Killer

Carlos Lima, jornalista, editor de polícia/jornal a Gazeta
Carloslima-dr@hotmail.com

Em 2008, o trânsito ganhou o status de maior homicida do Brasil em artigo do advogado e jornalista sergipano, Fausto Leite, do portal Infonet. Dois anos depois, lidamos com o maior serial killer de todos os tempos, um psicótico abstrato. O coletivo de toda a perversidade humana, que comprovadamente mata quatro vezes mais do que uma guerra. O trânsito é a maior ferramenta de controle populacional do planeta. Leis mais severas e campanhas contínuas ajudaram a reduzir o índice de mortes em países da Europa.

Não só temos os piores condutores de veículo do Brasil como moramos na capital mundial do desrespeito ao trânsito. O Estado do Amapá e a capital Macapá foram categoricamente nomeados por autoridades locais empenhadas no trabalho de humanização do trânsito. No ambiente de nossas ruas e avenidas predominam a intolerância e a imprudência. Vivemos numa eterna disputa pelo espaço urbano, onde a única lei é mata para não perder um sinal amarelo. A impunidade absurdamente existe em nosso país.

Já não podemos defender a tese de que o problema maior é a engenharia de tráfego na nossa cidade. Ruas pavimentadas não causam acidentes, tão pouco os cruzamentos semaforizados. Macapá passou a ser planejada de uns anos para cá, mas a consciência humana nunca estará preparada da mesma maneira se não houver campanhas ininterruptas. A violência no trânsito não é um “mal brasileiro”. A França, Espanha, a Itália e a Alemanha também sofrem com o problema. São países desenvolvidos que também planejaram suas grandes cidades. A violência nestes países levou a uma série de campanhas educativas e leis mais severas contra os condutores e chegaram a uma redução significante no número de mortes, embora não tenha acabado com a violência.

“Desvio de Personalidade”. Em linhas gerais, este pode ser o prognóstico de causa para violência no trânsito. O desvio ocorre no momento em que giramos a chave. Xingamentos são a prova disso. Quem nunca xingou? Hostilizamos o ciclista, que está na contramão, o motociclista que corta os carros em alta velocidade, e da mesma feita também somos xingados por uma faixa negligenciada ou uma seta esquecida. Por sinal, falhas a princípio banais podem causar graves tragédias.

Esse é o desvio que nos leva para a morte. A ira, a intolerância, a despreocupação com a vida alheia e a despreocupação com a própria vida podem desestrutur toda uma familiar. Até o mais humano, que aprendeu a amar ao próximo pela fé divina, acaba desvirtuado ao pisar no acelerador. “O mar deixa de ser um caminho e passa a ser obstáculo”. A matéria intransponível se torna insignificante, e o veículo vira uma arma destruidora. Acabar com a violência depende de uma atitude individual. Cada um deve fazer a sua parte e unir forças quando necessário.

Violência, menoridade e impunidade em Macapá

Extraído do blog Marconi Pimenta

A violência urbana de Macapá tem mostrado a vulnerabilidade de nossas famílias, que estão perdendo seus filhos para o crime, principalmente, as mortes provocadas por arma branca e de fogo, quase sempre, com envolvimento de menores. Não há mais tranqüilidade nos lares amapaenses. As razões de insegurança predominam.

A polícia é incapaz de exercer a função de prevenção e, atacada diariamente por marginais de alta periculosidade, mal consegue atuar com eficácia na repressão.A crueldade dos crimes praticados por menores tem nos assustado, principalmente, pela crueldade com que são cometidos, o que somente é explicado pela certeza da impunidade. Temos a sensação que estamos à mercê da vontade dos criminosos, que por serem menores de idade, a lei é incapaz de alcançá-los, até porque sabem que, na pior das hipóteses, no máximo, ficarão acautelado por apenas três anos. Sem contar que muitos fogem.

O retrato dessa violência aconteceu com Dalton de Almeida Cordeiro (27), há nove meses, quando foi vítima de uma agressão tão violenta que o deixou com debilidades permanentes, as quais o impossibilitam de trabalhar e sustentar a sua família, esposa e filhos. Simplesmente, foi parado na travessa que morava e a quadrilha, composta por menores, exigiu o pagamento de um pedágio, no valor de R$ 2,00 (dois reais). Como não tinha, foi violentamente agredido com arma branca, o suficiente para deixá-lo incapaz de trabalhar pelo resto de sua vida. Por sorte, não morreu.

Segundo Dalton, a culpa por tudo foi atribuída aos menores, que ate hoje não responderam pelos seus atos. É urgente a necessidade de punir e responsabilizar os menores infratores pelos seus atos, com a redução da maioridade penal. O pior é que Dalton, que antes trabalhava em supermercado, não tem mais como sustentar a sua família. Nem mesmo, o INSS que deferiu o seu pedido de assistência previdenciária, o que tem causado um desastre para toda a sua família.

O crime ocorreu no bairro Cidade Nova I, um pequeno retrato da ausência de política pública voltada para a segurança. Local em nossas autoridades fecham os olhos, esquecendo de suas obrigações mínimas. Dalton, em razão da precária condição de vida que está tendo, recorreu a Justiça Federal, através dos juizados, para garantir seu direito ao benefício do INSS e continuar sustentando a sua família. Detalhadamente, o caso será mostrado no domingo, no programa Fonte de Água Viva.

Jovem é esfaqueada dentro de casa noturna no São Lázaro

Segundo um capitão da PM, a boate (Haras) pertence à esposa de um policial civil. Além de possui falhas na segurança, vem funcionando em horário proibido

A jovem Jackeline Vieira, de 19 anos, foi esfaqueada nas costas por outra adolescente durante briga dentro de uma boate no bairro São Lázaro, em Macapá. O tumulto aconteceu na madrugada de ontem (29) em horário no qual o estabelecimento deveria estar fechado. De acordo com lei municipal 027/2004, danceterias, boates e casas de jogos não podem permanecer abertas após às 2 horas da madrugada, de domingo a quinta-feira, no entanto a agressão foi registrada por volta de 3 horas.

A Polícia Militar informou que a referida casa noturna burla todas as fiscalizações policiais e normas de segurança. Capitão Albuquerque, do 2º Batalhão da Polícia Militar responsável pelo policiamento na área, disse que, diariamente, uma viatura é designada a fechar a casa noturna no horário estabelecido pela lei. O problema é que o local volta a funcionar discretamente assim que a viatura retorna à base ou segue em patrulhamento por outros bairros. Ele afirmou também que a segurança interna das casas de show é de inteira responsabilidade dos empresários e não da polícia. Segundo informações de um PM, a agressão teria ocorrido por ciúmes de um rapaz.

Segundo o capitão, a boate pertence à esposa de um policial civil e possui várias falhas na segurança interna como permitir a entrada de menores. “A Polícia Militar não tem jurisdição no interior das boates. Só podemos entrar com autorização judicial, em operação. Existem pessoas pagas para fazer a segurança, mas elas ficam de braços cruzados, não revistam, não fiscalizam. Eles permitem a entrada de menores e não fiscalizam a venda de bebida alcoólica. É necessário que se contrate pessoas qualificadas para o trabalho e não apenas porque têm braços grandes”, disse Albuquerque.

A lei, que regulamenta o horário de funcionamento de lanchonetes, restaurantes, bares, boates e botequins, foi criada em razão do alto índice de violência vinculada ao consumo de bebida alcoólica durante a madrugada. O 2º Batalhão em 2009 fechou duas casas noturnas que ofereciam a mesma insegurança e risco social. Uma das boates estava localizada na rodovia do Curiaú e outra na BR-210. Ambas funcionavam sem autorização do município. “Em março fechamos, a boate “Voo Livre”, na rodovia do Curiaú, que vinha funcionando sem vistoria do Corpo de Bombeiros. Também fechamos a Cefaz na BR pelo mesmo motivo. Estamos fazendo a nossa parte, mas outros órgãos competentes não se preocupam. Não sei como fornecem licença para um local sujo e sem segurança”, finalizou o capitão

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