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Macapá, Amapá
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"Grosseiro..."

"Erramos feio"... Leitora de jornal telefona curiosa para saber quem está mentindo sobre um leilão de jóias que teria ocorrido na Caixa Econômica Federal nesta quarta-feira (16). Acontece que o jornal divulgou 3 matérias do mês de maio, que já haviam sido divulgadas. Isso é que é estar antenado com a notícia. Quem não leu em maio, teve a chance de ler agora. Mas entrou a pergunta inquietante da leitora: "Quem está mentindo, o jornal ou a Caixa?"

"A caixa diz que não existiu leilão nesta quarta!", diz a leitora intrigada

o o jornal responde: "erramos, o leilão foi no mês passado!".

O erros feios ocorrem sempre quando a editoria geral está nas mãos de interinos.

Gangues voltam a aterrorizar Macapá

Polícia faz mea-culpa e avalia questão social como caso grave nos bairros Perpétuo Socorro e Cidade Nova

Segundo os moradores, um dos maiores problemas destes bairros está relacionado aos confrontos de gangues. Na última quarta-feira (17), no Cidade Nova, um dos confrontos deixou mais um adolescente em estado delicado

Na manhã de ontem (17), com exclusividade à Gazeta, o comando da unidade do 6º Batalhão da Polícia Militar do Amapá reconheceu que o problema social e as dificuldades estruturais dos bairros Cidade Nova e Perpétuo Socorro configuram um caso grave, que dificulta a combate à violência. O comandante, tenente coronel Barbosa, entretanto, afirma que todo o possível está sendo feito para dar segurança à comunidade. Nos últimos dias, o clima tem sido de total insegurança para os moradores. Os dias de terror são resultantes, sobretudo, dos conflitos de gangues.

Há cerca de sete dias, dois homicídios consecutivos foram registrados. Esta semana, as ocorrências de lesão corporal, assassinato e tentativas de homicídios voltaram a se repetir. Segundo populares, a insegurança voltou a assolar a comunidade com o aumento dos assaltos e dos conflitos armados. A Polícia Militar através do comando do 6º Batalhão informou que a infraestrutura precária, principalmente, das ruas e avenidas do bairro Cidade Nova dificultam o policiamento motorizado.

“A segurança não é feita só de policiamento”

A frese foi dita ontem pelo comandante do 6º batalhão. Segundo ele, hoje, a estrutura destes bairros é a maior dificuldade da polícia. “As viaturas não conseguem acessar certas vias porque estão intransitáveis, e o policiamento acaba sendo comprometido, sem falar na falta de iluminação que favorece o crime. Nós estamos executando o policiamento a pé e procurando dar respostas imediatas à população”, declarou o tenente coronel Barbosa, que assumiu há alguns meses o comando da unidade.

“Não se pode dar brechas para o bandido”, afirmou o morador, que preferiu ficar no anonimato por medo de retaliação. Ele ratifica que um dos maiores problemas do bairro Cidade Nova está relacionado às gangues. O tenente coronel alega que esse problema não existe. “O que ocorre é que os casos de homicídio geralmente são motivados por vingança. As pessoas costumam se reúnem para se vingar, mas isso não quer dizer que se trata de gangues”, disse o oficial.

Crimes recentes aumentaram medo nos bairros Perpétuo Socorro e Cidade Nova

Na última quarta-feira (17), uma antiga rixa deixou o estudante Fagner Magalhães Rodrigues, de 18 anos, em estado grave depois de receber várias terçadadas pelo corpo. Fagner foi socorrido às pressas para o hospital onde foi submetido à cirurgia e ficou internado. Um dos acusados atende pela alcunha de “Keké” e está foragido. O 6º Batalhão informou que é difícil combater a criminalidade diante das adversidades. “Este ano, três assassinatos já foram registrados no Bar do Metralhe, no Cidade Nova. Nós já recorremos ao Ministério Público para encontrar uma solução para o problema. Fica difícil para a polícia fazer um trabalhe repressivo quando o estabelecimento está licenciado por todos os órgãos”, explica Barbosa.

Outro crime que ocorreu na madrugada da última quarta-feira (16) vitimou o autônomo José Roberto Banha Fortunato, de 41 anos. O fato ocorreu por volta de 03h00 no bairro Perpétuo Socorro. O autônomo foi assassinado com vários golpes de terçado pelo corpo. O acusado pelo crime foi identificado pela alcunha de “Alames” e, segundo o comandante, já se encontra preso.
Dois homicídios em série foram registrados pela Polícia Militar há cerca de sete dias. No início da noite, o Ciodes foi acionado para o primeiro caso que ocorreu em frente ao referido bar na orla do bairro Cidade Nova. Já no final da madrugada, um segundo crime foi executado próximo de uma escola com as mesmas características (conflito de gangues e esfaqueamento). Neste último caso, o autônomo Mauricio dos Santos Barros, de 28 anos, morreu com várias facadas e pauladas durante uma briga generalizada.

Maurício foi cercado por pelo menos cinco pessoas ao lado da Escola Estadual Maestro Miguel Silva em área escura do bairro. Um morador relatou que o criminoso é conhecido por “Lula” e já foi apreendido pela PM e está respondendo a medida sócio-educativa em função de menoridade. No mesmo dia, por volta de 20h50, um adolescente de 17 anos foi morto a facadas na orla do bairro Perpétuo Socorro. Thiago dos Santos de Lima foi atingido pelas costas durante um desentendimento no interior do “Bar do Metralha”. A Polícia Militar do 6º batalhão esteve no local, mas apenas registrou o fato e isolou a área até a chegada da perícia. Ninguém foi preso.

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