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Macapá, Amapá
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Fatalidade: Navio naufraga no Amazonas com quase 100 pessoas a bordo


As primeiras informações do Corpo de Bombeiros do Amapá são de que, pelo menos, 20 amapaenses estavam a bordo da embarcação.

Quase 100 pessoas estavam a bordo do navio misto, Almirante Barroso, que partiu do município de Laranjal do Jari na manhã do último domingo e naufragou às proximidades do farol Peregrino, a cerca de 70 km de Santarém, em jurisdição paraense. A informação foi confirmada ontem (22) pela Capitania dos Portos do Amapá e pelo Corpo de Bombeiros. Até o fechamento desta edição, no final da tarde de ontem, a Capitania dos Portos ainda não tinha informações exatas sobre número de mortos no naufrágio. Mas de acordo com o site de notícias G1, sete passageiros já haviam sido resgatados sem vida por mergulhadores.

Pela localização do naufrágio, as operações de resgate ficaram a cargo da delegacia da marinha de Santarém, que enviou equipes de mergulhadores com lanchas e um helicóptero para remoção dos corpos. As primeiras informações do Corpo de Bombeiros do Amapá são de que, pelo menos, 20 amapaenses subiram a bordo do Almirante Barroso em Laranjal do Jari.

Segundo informações do tenente Álvaro, oficial da marinha no Amapá, cinco embarcações paraenses, entre navios oficiais de resgate e barcos pesqueiros, ajudaram nas buscas. O que se sabe é que o Almirante Barroso fazia o transporte de pessoas dentro do limite da embarcação, que é de 100 passageiros. Segundo o tenente, entre os passageiros havia mulheres, crianças e idosos, que dormiam em redes e camarotes no momento em que a embarcação tombou.

O navio tinha capacidade para cerca de cem pessoas e partiu de Laranjal do Jari com trajeto pelos municípios de Monte Dourado, Almeirim, Prainha e Monte Alegre. O destino final era a cidade de Santarém. O acidente ocorreu por volta de 2h30 da madrugada de terça-feira (22). A embarcação tombou ao se chocar em um banco de areia na paragem entre Prainha e Monte Alegre. A capitania do Amapá deixou três lanchas com 10 homens de prontidão para apoiar nas operações de busca e salvamento em caso de solicitação. As primeiras informações apontavam falha humana como causa do acidente, mas a suspeita foi descartada no decorrer dos trabalhos de resgate. O nível do rio no local onde ocorreu o naufrágio estava baixo e não existia forte maresia, segundo a Capitania dos Portos.

Para o Corpo de Bombeiros o risco de acidentes com embarcações é maior durante o período de férias. É nessa época que os barcos ficam superlotados, com excesso de peso e com a carga mal distribuída. “Qualquer deslize, pode ser fatal”, disse o coronel Ademar. Segundo informações do G1, as buscas continuaram durante todo o dia de ontem, pois ainda existia a hipótese de que o barco estivesse superlotado sendo possível haver pessoas presas nos camarotes. Os sete corpos encontrados foram enviados por helicóptero até Santarém. Ainda de acordo com a Capitania dos Portos, a maior parte dos passageiros foi resgatada por embarcações pesqueiras que passavam pelo local no momento do acidente. Até o final da tarde, os nomes das vítimas ainda não haviam sido divulgados.

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