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Macapá, Amapá
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Roubo de veículos: 'negócio rentável'

“As quadrilhas que roubam motos e carros em Macapá trabalham sob encomenda”, foi o que disse o delegado Francisco Roberto da POLINTER.

Em menos de três meses, 87 veículos foram furtados em Macapá. Em 2008, 435 casos foram registrados no CIOSP. Segundo o delegado, pelo menos uma moto é roubada diariamente.

Em 2008, do total de motos roubada (320), pouco mais de 23% foram localizados. O restante pode ter virado objeto de desmanche ou foi transportado a outro Estado. O delegado Francisco ressalta que em grande parte dos roubos, o proprietário do veículo não está por perto, ou seja, dificilmente ocorrem assaltos nesses casos. "Raramente alguém leva o mototaxi, por exemplo, para a baixada com o intuito de roubar a moto. Os roubos ocorrem quando o veículo está estacionado e longe do proprietário", afirmou o delegado. (Carlos Lima)

Pais mais velhos têm chances de ter filhos menos inteligentes

Uma pesquisa da Universidade de Queensland, na Austrália, sugeriu que pais mais velhos têm maior probabilidade de ter filhos com menor habilidade cognitiva. Filhos de pais mais velhos tiveram um pior desempenho em vários testes de capacidade mental durante a infância. Ao mesmo tempo, filhos de mães mais velhas tiveram um desempenho bom nos testes, que avaliaram memória, capacidade de aprender e concentração. Os especialistas acreditam que mutações nos espermatozoides do homem, que se acumulam no decorrer do tempo, podem ter uma influência no resultado. O estudo foi divulgado na revista PLoS Medicine. Fatores sócio-econômicos O impacto da idade de mães sobre a redução da fertilidade é amplamente conhecida, mas o efeito do aumento da idade do pai ainda não foi avaliado. Mas já foi estabelecida uma ligação entre a idade avançada dos pais e vários problemas de saúde, como um aumento de deformidades hereditárias e distúrbios neuropsiquiátricos como esquizofrenia e autismo. A equipe de pesquisadores de Queensland analisou os dados de 33.437 crianças nascidas entre 1959 e 1965 nos Estados Unidos. Cada criança foi submetida a uma gama de testes para avaliar a função cognitiva aos oito meses de vida, quatro anos e sete anos de idade. Os pesquisadores levaram em conta fatores sócio-econômicos como renda familiar e nível de educação dos pais. Mas mesmo assim constataram que, quanto mais velhos os pais, menor a pontuação da criança nos testes. Por outro lado, quanto mais velha a mãe, maior a pontuação da criança nos testes cognitivos. Mas os pesquisadores acreditam que este resultado se deve a fatores sócio-econômicos, que favorecem o ambiente em que a criança é criada. As mudanças genéticas no pai mais velho são uma explicação para o fenômeno pois sabe-se que com a idade as mutações no espermatozoide são mais generalizadas. Mas a equipe de Queensland ressaltou que o impacto de fatores sociais sobre a criança não podem ser descartados. John McGrath, que liderou o estudo, disse: "Dada a tendência de se ter mães e pais mais velhos nos países desenvolvidos, os governos poderiam considerar a possibilidade de promover a conscientização dos riscos para crianças que este estudo associa a uma paternidade tardia."

Sal pode ser antidepressivo natural, diz estudo

Uma pesquisa feita por cientistas da Universidade de Iowa, Estados Unidos, indica que o sal seria uma espécie de antidepressivo natural e ajudaria a melhorar o humor. Essas características podem estar por trás do fato de as pessoas adicionarem mais sal à comida, mesmo sabendo que isso pode fazer mal. Os pesquisadores americanos descobriram, em experiências com ratos, que os que apresentavam deficiência de sal se afastavam de atividades que normalmente gostavam, um sinal de depressão. "Coisas que normalmente seriam prazerosas para os ratos não causaram o mesmo grau de contentamento, o que nos leva a acreditar que um déficit de sal e o desejo associado a isto podem induzir um dos sintomas mais importantes associados à depressão", disse a psicóloga Kim Johnson, que liderou a pesquisa. O corpo precisa do sódio, elemento químico que junto com o cloro forma o sal, para funcionar. Mas consumir muito sal está ligado ao aumento da pressão arterial e a um maior risco de derrame ou ataque cardíaco. Um sinal de vício é o uso de uma substância mesmo quando se sabe que ela pode ser prejudicial. ResultadoA equipe de cientistas da Universidade de Iowa afirmou que os testes realizados mostraram mudanças semelhantes na atividade cerebral dos ratos quando eles eram expostos à falta de drogas ou à falta de sal. "Isto sugere que a necessidade e o desejo pelo sal podem estar ligados aos mesmos caminhos cerebrais do que aqueles ligados ao vício e abuso de drogas", afirmou Johnson. A pesquisa foi publicada na revista especializada Psychology and Behaviour. "Esta pesquisa pode nos ajudar a compreender a razão de algumas pessoas ainda consumirem muito sal, mesmo quando sabem que é prejudicial à saúde."

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