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Macapá, Amapá
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Ousadia: Crime perverso provoca pânico e correria na orla da cidade

O criminoso desceu da garupa de uma moto preta e escondia o rosto com capacete. Cinco disparos foram efetuados, três a queima roupa

Um crime perverso e com requintes de ousadia deixou funcionários e clientes de um bar na orla da cidade aterrorizados. Rosivan Araújo dos Santos, de 33 anos, que residia na rua Beira-rio, 518, foi executado com três tiros na frente dos amigos. Segundo testemunhas, um homem de camisa listrada e capacete preto foi o autor dos tiros. O crime ocorreu em área nobre da cidade, próximo a estação de captação de água da Caesa, em horário de intenso movimento. A perícia esteve no local e removeu o corpo ao Departamento Médico Legal (DML) da Politec.

O criminoso desceu de uma moto Fan preta por volta de 22h30, caminhou em direção ao bar e passou a atirar a queima roupa. Três disparos acertaram a cabeça da vítima. De acordo com uma testemunha, outros dois tiros foram efetuados a esmo quando o bandido se evadia do local. Segundo um funcionário, o bar estava movimentado no momento do tiroteio. Houve pânico e correria após os primeiros disparos. “Havia muita gente na rua e dentro do bar. Todo mundo correu procurando um lugar seguro para se proteger dos tiros”, disse o empregado.

De acordo com populares, a vítima é ex-detento do Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen) acusado pela prática de homicídio. A Polícia Militar informou que Rosivan Araújo cresceu no bairro do Muca, em área de intenso tráfico de drogas, mas recentemente vinha se homiziando em uma casa no bairro Santa Inês. Segundo a polícia, o crime foi uma ação premeditada com características de vingança. “Não houve briga e nem discussão, o criminoso chegou atirado”, informou um tenente da PM.

Peritos analisaram que um dos projéteis foi disparado por trás da vítima, que acertou o lado esquerdo da cabeça. A bala fincou alojada no osso da face entre os dois olhos. Nenhum funcionário ou testemunha ficou ferido. A vítima bebia acompanhada de sua namorada e de outro amigo conhecido por Zé Maria. Os dois fugiram temerosos diante da cena. Rosivan foi velado ontem na rua beira-rio 518, no bairro Santa Inês, na casa de parentes.

O Batalhão de Operações Especiais (Bope) descobriu através da numeração da placa que o veículo está registrado em nome de Marcelo dos Santos Lima, de 29 anos. Ele foi detido em sua residência na área da Piçarreira, próxima do Aeroporto Internacional de Macapá, minutos após o crime. Marcelo informou aos policiais que no começo da noite havia alugado a motocicleta para um elemento de prenome, Silvano, que não foi localizado. A polícia empreendeu diligências a procura do suspeito, mas não teve êxito na captura. Armas de fogo já mataram 44 pessoas em todo o estado, conforme estatísticas bolerianas.

Polícia acredita ter encontrado restos mortais de vítima de homicídio


Moradores que praticavam “Futelama” no bairro Cidade Nova I encontraram os restos mortais de um homem de pele clara e aproximadamente 1,60 cm de altura em uma área de difícil acesso. O fato aconteceu na manhã do último domingo (30) por volta de 9h. O cadáver estava em estado muito avançado de decomposição. A área fica localizada no início do Canal do Jandiá a aproximadamente 600 metros da orla onde está localizada a escola Maria Ivone. A perícia teve trabalho em fazer a remoção.

O nível do rio estava baixo quando os restos mortais foram avistados por moradores. Para chegar ao local, bombeiros e peritos percorreram cinco minutos de caminhada sobre a lama. Forte cheiro exalava num raio de aproximadamente 30 metros em torno do corpo. A área é cercada por galhos, vegetações e grandes árvores. Segundo um bombeiro, isso torna mais remota a possibilidade da maré ter trazido o corpo de outra localidade.

Apesar de não haver indícios físicos que caracterizem a causa da morte, a Polícia Militar suspeita de homicídio pela forma como o corpo foi encontrado e pelas características da área (mata fechada). “Esses detalhes indicam que a vítima foi assassinada neste local”, disse um policial. O corpo de bombeiros foi acionado via Ciodes e providenciou o isolamento da área até o início dos trabalhos de pericia. Por volta de meio dia os restos mortais foram analisados e removidos ao Departamento de Medicina Legal (DML).

Conforme relatos de moradores, a água não alcança a área onde o cadáver foi encontrado, por isso a polícia não acredita na hipótese de afogamento. Um agente da delegacia de homicídio também esteve no local colhendo informações o fato. A Politec moverá esforços para tentar identificar o cadáver através de autópsia que está sendo conduzida pelo Departamento de Medicina Legal (DML) de Macapá. (Carlos Lima)

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