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Macapá, Amapá
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Parabéns pelo objetivo alcançado...

Sucesso e boa sorte a minha namorada Ellen Moura nesta nova caminhada. Parabéns por sua conquista (aprovação na banca de TCC - Nota 9,5) e pela extraordinária pesquisa desenvolvida com amor e obstinação na comunidade do Curiaú.

Valeu à pena cada esforço empregado durante todos os dias e noites que estivemos engajados no projeto (obrigado por ter me deixado fazer parte dele). Tudo é gratificante e prazeroso quando se tem um objetivo a ser alcançado, objetivo esse que faz parte de nossa essência. O teu sucesso, não tenha dúvida, é o meu sucesso e de toda uma comunidade. Dias melhores virão e vou estar sempre ao seu lado. (Carlos Lima)

Clientes de bancos agora serão escoltados por policiais militares


O número de assaltos aumenta, principalmente, no final do mês quando servidores federais e estaduais estão recebendo seus pagamentos. São quadrilhas especializadas que têm preferência por mulheres e idosos como vítimas

Sacar dinheiro em agências bancárias ou casas lotéricas está cada dia mais arriscado. Ao fim do mês, o medo aumenta e os clientes começam a temer os assaltos. A principal arma neste tipo de roubo é o aparelho celular, e em segundo lugar o revólver. O celular é o objeto essencial para as quadrilhas neste “modus operandi” conhecido como “Saidinha de Banco”. O observador, que fica dentro da agência analisando os clientes, utiliza o aparelho para se comunicar com os comparsas, metodicamente posicionados do lado de fora. Nestes últimos dias, a polícia encontrou uma nova alternativa para tentar impedir este tipo de crime. Uma espécie de escolta de valores será conduzida por viaturas da Polícia Militar mediante solicitação do cliente. O método só será aplicado a pessoas que efetuarem grande saque.

Diretor adjunto de inteligência e operações da Polícia Militar, tenente coronel, Rodolfo, argumentou que os olheiros das quadrilhas são pessoas que não têm aparência de criminosos. Normalmente, são mulheres, casais ou idosos. Pelo fato de estarem sempre desarmados, não sofrem ações criminais em caso de abordagem, isto significa que sairiam impunes em uma investida policial. Tenente afirma que muitos olheiros são correntista da agência que está sendo observada e conseguem disfarçar. Isso ocorre para facilitar à ação e criar o álibi perfeito no caso de algo sair errado. É por essa razão que na maioria das operações policiais, eles acabam não sendo descobertos. Rodolfo observa que só será possível este tipo de procedimento se o cliente procurar a polícia e solicitar o apoio durante o trajeto até sua residência.

Como proceder?

A melhor forma de se proteger dessas quadrilhas é observar, olhar em volta na entrada e na saída da agência bancária e prestar bastante atenção se existe alguém observando seu saque em atitude suspeita. Contudo, a Polícia Militar resolveu inovar e oferece a sociedade esta nova alternativa que pretende acabar de vez com a prática da “Saidinha de Banco”. Segundo o oficial, Rodolfo, é imprescindível que qualquer pessoa que for fazer altos saques procure qualquer patrulha da Polícia Militar, ou um policial a pé, e solicite ajuda. “A maioria dos roubos ocorre longe das agências. O cliente é seguido pelos bandidos, geralmente em motocicletas, e a abordagem é feita na periferia. É importante que as pessoas se aproximem da polícia e mantenham essa comunicação.”, afirmou.

Operações

Nesta época do mês, a PM do Amapá inicia um policiamento diferenciado, sobretudo, próximo às agências e centros comerciais. Uma das operações desenvolvidas é a “Fecha Batalhão”, que consiste em retirar grande parte do efetivo administrativo e aplicá-lo no policiamento ostensivo. A ideia surgiu a partir de uma constatação de que o número de assaltos aumenta nesse período do mês. “Na Fecha Batalhão, a gente dá prioridade ao trabalho operacional e reforça áreas como a avenida 13 de setembro, a zona norte e o centro da cidade onde há agências bancárias”, ressalta o tenente Rodolfo.

Medidas Paliativas

A saída é momento em que o cliente deve tomar maior cuidado. Deve observar se tem gente sem fazer transições bancárias em atitudes suspeitas e acionar a polícia. Outras medidas paliativas como a proibição do uso de celular nas agências têm ajudado a coibir esta prática em outros estados do Brasil. Para o tenente Rodolfo, apenas o policiamento não é suficiente, tanto a sociedade quanto o poder público tem que se engajar no combate. “O crime evolui”, disse o tenente. “Quando nós passamos a combater certas ações criminosas, eles arrumam outras soluções e novas formas de agir. Isso acontece porque o bandido tem muito tempo pra pensar”, frisou.

Outras orientações

Existem outras atitudes que podem ajudar: evitar conversar com estranhos, principalmente se o assunto for dinheiro; guardar o dinheiro o mais rápido possível, não conferir o valor na frente de outras pessoas; evitar horários de grande movimento. Os assaltos costumam acontecer entre dez horas da manhã e meio dia; se tiver dúvidas, só aceite ajuda de funcionários com identificação. No entanto, o melhor mesmo é evitar o saque e preferir transações com cartão ou cheques.

“Saidinha de Banco”

A “Saidinha de Banco” ficou conhecida em qualquer lugar do Brasil pela frequência com que vem sendo executada. Á medida que a polícia e o poder público tentam bloquear certos modos de operação do crime, novas formas vão sendo criadas, mostrando a rápida evolução do crime. O risco é iminente desde o momento em que a pessoa sai de casa e maior ainda quando está retornando. Os criminosos observam a movimentação de clientes dentro das agências e escolhem a vítima pela quantia sacada. Por telefone, caracterizam o alvo, que na volta para casa é assaltado, outras vezes até assassinado. Em Macapá, além da “Saidinha de Banco’, predominam outros dois tipos de crime: os roubos a residências e os crimes contra propriedades rurais.

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