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Macapá, Amapá
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Crise que nada. Falta redefinir o jornalismo impresso.

Por Carlos Lima em 09.09.2008

A discussão a cerca do jornalismo impresso e suas crises tem o intuito de fazer com que os acadêmicos alunos pesquisem a respeito do assunto e formem opiniões próprias e convincentes sobre o fim desta mídia. Certamente, nós deveremos futuramente pôr em prática as alternativas para evitar que isso aconteça; por outro lado a questão é: será que realmente existe uma crise a ponto de por fim nos impressos? Para mim, o jornalismo impresso dá dinheiro e certamente não acabará tão fácil, uma vez que já existe jornal em Macapá fornecendo quase 5 mil assinaturas gratuitas a população de baixa renda; consequentemente, os anunciantes terão a quem mostrar sua publicidade.
Sobre não estimular ou atrair leitores jovens, isso é “balela”. O interesse pela leitura surge a partir da formação acadêmica, profissional, mas há também quem se identifique com problemas do seu bairro e suas reivindicação; dar espaço para que a sociedade tenha voz na mídia impressa pode ser uma alternativa de evitar a crise, ou digamos: de aumentar o número de folhas no jornal, fugir da crise publicitária.
Olhando o lado da tecnologia, a internet hoje com seus blogs e sites de fácil acesso e notícias quentes não está sujeita às traças e também não molha, mas é uma questão de costume, hábito e tradição passar numa banca e comprar um jornal. Trabalhar com uma equipe qualificada pode também ser uma alternativa de fugir da crise. É importante que o veículo dê liberdade para que os profissionais possam criar essas alternativas e idéias, independente da sua função na empresa, caso contrário, nós seremos apenas outras ferramentas do capitalismo e o jornal perderá a credibilidade assim como ocorre atualmente com o Jornal do Dia; veículo que há vinte e um anos é tradição no estado do Amapá – mais que agora chama seus funcionários de ladrões e incompetentes; o chato nisso tudo é que estes mesmos profissionais se dedicaram a fazer esse nome: “Jornal do Dia” – que infelizmente está sujo devido à loucura de uma diretoria.
“Na natureza nada se perde, tudo se transforma”, e a comunicação faz parte da natureza humana.

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