Administrado por

Macapá, Amapá
DIRETO DA REDAÇÃO, junho de 2008 - ESTA PÁGINA NÃO POSSUI QUALQUER VÍNCULO COM O PROGRAMA ROTA 16 - msn: carloslima-dr@hotmail.com (esteja em contato com o jornalismo responsável)

31 de dezembro último prazo para regularização de A.R.T. fora de época

Carolina Pessoa
Assessora de Comunicação do Crea-AP

O Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Amapá, vem a público informar que dia 31 de dezembro é último dia para os profissionais que quiserem efetuar o registro de obra/serviço fora de época, os mesmos devem se dirigir ao setor de atendimento para requerer o documento até o prazo estipulado. Importante lembrar que o funcionamento deste Regional no dia 31 de dezembro ocorrerá até as 13h.

A nova A.R.T. (Anotação de Responsabilidade Técnica) será preenchida online

A Anotação de Responsabilidade Técnica (A.R.T) foi instituída pela Lei n° 6.496, de dezembro de 1977, para os profissionais da área tecnológica. Sua função é assegurar a responsabilidade técnica dos serviços prestados por esses profissionais, em benefício de toda a sociedade. Sem a A.R.T., é muito mais difícil identificar a autoria na execução de obras e serviços de Engenharia, Arquitetura, Agronomia, Geologia, Geografia e Meteorologia.

A partir de 2010, o registro da Anotação de Responsabilidade Técnica será feito pela internet e terá formulário único a ser adotado pelos 27 Creas. Além de trazer mais modernidade para o processo e facilitar o acesso ao acervo técnico, a nova A.R.T. vai possibilitar maior mobilidade para os profissionais e trazer mais segurança a sociedade.

(Informações contidas no folder da Campanha da Nova A.R.T. coordenada pelo Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia).

Investigação policial deve apontar responsáveis por incêndios em Laranjal

A Defesa Civil já pediu intervenção da Polícia Civil e Militar na apuração de possíveis ações criminosas no bairro Malvinas.


A Coordenadoria de Defesa Civil do Amapá confirmou ontem (28) o terceiro incêndio de caráter criminoso no município de Laranjal do Jari em menos de dois meses. Uma pessoa foi presa acusada de ter iniciado propositalmente o incêndio ocorrido na última sexta. Ainda não é possível confirmar a autoria do atentado, pois, até o final da tarde de ontem, a polícia do município não havia se prenunciado sobre a prisão. Mas segundo o tenente coronel, Clésio Rodrigues, da Defesa Civil, a suspeita é de que os três últimos incêndios no bairro Malvinas tenham sido propositais. Autoridades policiais da capital devem instaurar inquérito para apurar possíveis ações criminosas.
Em Novembro deste ano, 52 casas no bairro das Malvinas foram destruídas pelo fogo. Cerca de 400 pessoas ficaram desabrigadas. Nesse final de semana, o município de Laranjal do Jarí voltou ao estado de caos. Os incêndios de sexta-feira (25) e o de domingo (27) atingiram cerca de 40 casas, segundo informações oficiais da Defesa Civil. O secretário executivo, Clésio Rodrigues, afirmou que os trabalhos da perícia continuaram durante todo o dia de ontem nos locais afetados. “Nesses casos onde o fogo consumiu tudo, nós trabalhamos com hipóteses e com base em relatos. Mas há dificuldades na apuração, pois algumas pessoas que em determinado momento prestam uma informação, depois de algum tempo não querem mais falar. Isso dificulta”, disse Clésio.

Segundo ele, o incêndio do domingo iniciou em uma serraria ao lado do primeiro local afetado.
Clésio Rodrigues afirmou, ainda, que a estrutura precária do bairro Malvinas formada por palafitas muito próximas uma da outra, aliada ao calor e ventos fortes dessa época do ano, contribuem em grande escala para que o fogo se alastrasse rapidamente. Segundo informações preliminares, o incêndio desse domingo pode ter sido provocado por faíscas remanescentes do primeiro incidente ocorrido às proximidades da Escola Municipal, João Queiroga de Sousa, na rua da Usina, do bairro Malvinas na sexta (25).

A Defesa Civil de Macapá descartou essa possibilidade, afirmando que todos os procedimentos técnicos foram adotados para evitar que as chamas retomassem, sendo que em menos duas horas e meia todo o fogo havia sido dominado. Segundo o tenente Clésio, após a contenção das chamas, as equipes de bombeiros realizaram o processo de rescaldo, que consiste na localização e eliminação dos pontos de calor existentes no local afetado. “O processo dificulta o trabalho da perícia, mas diante das condições adversas da região não restou outra alternativa”, disse Clésio.

A ação imediata de controle das chamas envolveu Corpo de Bombeiro, Polícia Militar, Guarda Municipal e voluntários. “A mobilização possibilitou que outras dezenas de casas fossem atingidas pelo fogo”, afirmou o tenente coronel, Clésio. A Defesa Civil assegurou ainda que uma parte das famílias desabrigadas e desalojadas está recebendo amparo necessário do poder público municipal e estadual. A maior parte das famílias preferiu recorrer à casa de amigos ou parentes no município. O coordenador executivo da Defesa Civil, Clésio Rodrigues afirmou que não há registros sobre mortos e feridos nos três últimos casos.

Ainda no dia 25, o governador Waldez Goés e prefeita de Laranjal do Jari Euricélia Cardoso estiveram na área e prestaram solidariedade às famílias. Segundo a assessoria de comunicação do município, diversos atendimentos foram disponibilizados através da Secretaria de Mobilização e Inclusão Social (Sims). A Coordenadoria Municipal da cidade de Laranjal (Comdec) também realizou o cadastramento das famílias afetadas, que serão futuramente beneficiadas com novas moradias.

Segundo informações de Laranjal, um homem aparentemente bêbado teria iniciado o primeiro foco de chamas na sexta-feira (25). Ele foi preso no mesmo dia e está sob custódia da Polícia Civil. Nem a polícia e nem a Defesa Civil se pronunciaram sobre a prisão. A Defesa Civil também iniciou estudos para elaboração de diagnósticos de prováveis causas e origens dos três incidentes. Um projeto de ocupação e urbanização da área afetada já está sendo estudado pela Prefeitura e Governo do Estado.

Visitante de nº