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Macapá, Amapá
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Crimes Insolúveis: Mortes e assassinatos inexplicáveis em Santana

Assassinos cruéis ainda estão à solta. A polícia civil destacou dois casos que comoveram a cidade de Santana e que ainda permanecem
insolúveis, um deles ficou conhecido como "crime do freezer"


A Polícia Civil de Santana ainda busca pistas e testemunhas que levem à elucidação de dois casos brutais de assassinatos que chocaram a cidade em 2006 e 2007. Quatro anos se passaram desde a morte do autônomo Antônio Pereira, de 52 anos, espancado e mutilado em um terreno baldio próximo da rodovia Duca Serra. A polícia encontrou o corpo com várias marcas na costela, rosto, cabeça e golpes de faca. Outro caso também chamou a atenção da polícia e ficou conhecido como o "Crime do Freezer".

Pelo menos três delegados já assumiram o inquérito que apura a morte do senhor Antônio Pereira desde que foi instaurado em 2008, dois anos após o crime. Ele foi morto no dia 24 de junho de 2006, mas a polícia só começou a investigar o caso na data que consta de abertura do inquérito pelo delegado José Nazareno Lobato, no dia 27 de fevereiro de 2008. Foram trabalhadas várias linhas de investigação, incluindo a de latrocínio (roubo seguido de morte), mas nenhum dos caminhos levou ao autor bárbaro e o crime continua sem solução.

Em 2008, tendo a frente do caso o delegado Francisco Sávio Alves Pinto, da 1ª DP de Santana, a polícia pediu a quebra do sigilo telefônico da vítima, passando a interrogar pessoas que tiveram contato com a vítima nos momentos que antecederam a morta. O material analisado após a quebra do sigilo revelou que a última ligação de Antônio foi para um telefone público no bairro Novo Horizonte, em Macapá, no entanto não se quem estava do outro lado da linha.

Para o delegado Francisco Sávio, que preside o inquérito atualmente, existe apenas uma certeza após dois anos de investigação. "Trata-se de um crime sem motivação". Para ele, os autores agiram pelo impulso psicopata, matando unicamente para satisfazer o desejo sádico. Sávio afirmou com veemência que não pretende arquivar este caso.

"Crime do Freezer"

Em 2007, a Polícia Judiciária se mobilizou para investigar um homicídio que ficou conhecido como o "Crime do Freezer". Segundo o delegado, várias pessoas já foram ouvidas, inclusive alguns suspeitos, mas ele alega não ter conseguido provas suficientes encaminhar o inquérito ao Ministério público. Atualmente, a polícia trabalha com a hipótese de crime passional. Sávio ressalta que a vítima foi encontrada irreconhecível no interior do freezer de sua residência no bairro Paraíso. A maior parte das agressões foi contra o órgão genital e a cabeça.

O delegado afirmou, ainda, que a vítima possuía um relacionamento amoroso com uma mulher casada e que a partir da confissão desta amante sobre o tal relacionamento, concluiu-se que o marido seria o principal suspeito do crime. Por falta de testemunhas e provas não foi possível indiciá-lo, visto que ele também nega as acusações. "Alguém sabe, alguém viu. E nós queremos apenas uma denúncia anônima para seguir com as investigações", ressalta o delegado Sávio, enfatizando que pequenos detalhes, como a placa de um suposto carro no qual teria entrado a vítima antes de ser encontrada morta, podem fazer a diferença e levar até o criminoso.

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