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Macapá, Amapá
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Sesa intensifica atendimento na Festa de São Tiago

Unidades móveis, UTI e o GTA estarão mobilizados para o atendimento durante a festa

Wellington Costa

Iniciou ontem as festividades em comemoração a São Tiago, no distrito de Mazagão Velho. Até o dia 28 de julho, uma vasta programação será realizada no distrito e para garantir a saúde da população que se fará presente ao festejo, a Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) estará intensificando os atendimentos em Mazagão Velho.

O serviço especial para a festa está sendo executado em parceria com a Secretaria de Saúde do Estado (Sesa), Governo e Prefeitura de Mazagão, cuja unidade básica de saúde também será reforçada para prestar o atendimento necessário.

A estrutura montada no distrito, conta com uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), duas unidades móveis para a remoção de pacientes, equipe médica formada por um clínico geral, um médico intensivista (médico especialista em UTI), e equipe de enfermagem. “Ao contrário dos outros anos, a Sesa está com uma estrutura médica bem maior, Tudo para garantir que a população seja bem atendida, caso necessite”, ressalta a coordenadora da Regional de Saúde / Sesa, Gracinete Espíndola.

Equipados com toda a infra-estrutura necessária e equipe médica qualificada para prestar atendimento de urgência, ainda na área da festa, a Secretaria de Saúde contará com a presença do helicóptero do Grupo Tático Aéreo (GTA), para presta atendimento em caso de situações mais graves.

De acordo com Gracinete Espíndola, o posto de atendimento montado pela Sesa e a Unidade Básica de Saúde do distrito de Mazagão Velho estarão funcionando, ininterruptamente, 24h. Ela observa também outros atendimentos que serão prestados à população, no período da festa. “Além do atendimento médico, estaremos realizando teste de glicemia, exames laboratoriais de urgência e emergência e palestras educativas”, disse a coordenadora.

Quanto vale o salário mínimo?



Embora Governo diga que aumentou o poder de compra do brasileiro, após o aumento do salário mínimo, não é bem isso que a população diz

Wellington Costa


No decorrer desse ano, o País tem vivido um importante debate sobre o novo valor para o salário mínimo. A questão principal, e que tem ganhado grandes proporções, diz respeito ao valor de compra do salário mínimo. A Lei nº 185 de janeiro de 1936 e o Decreto-Lei nº 399 de abril de 1938 regulamentaram a instituição do salário mínimo no Brasil, e o Decreto-Lei nº 2162 de 1º de maio de 1940 fixou os valores do salário mínimo, que passaram a vigorar a partir do mesmo ano.

Institutos e o Governo Federal falam de um crescimento do poder de compra do salário mínimo, que hoje equivale a R$ 415, porém não é o que os populares acham. Através de uma enquete realizada, os amapaenses foram unânimes em dizer que o valor do mínimo mal custeia as despesas com alimentação e saúde, e sugeriram um valor de R$ 600 para o salário mínimo. Confira o que a população opinou sobre o assunto.

“Com esse salário de hoje, não dá para sobreviver, imagine pagar as dívidas. O salário deveria ser de R$1.000 mil, mas desde que não houve aumento dos produtos”. Janeide Tavares – vendedora.

“Na verdade o brasileiro não recebe os R$ 415 do mínimo, pois é tanto desconto que quase metade do dinheiro fica pro Governo. Eu acho que o salário mínimo deveria ser de R$ 1.400 mil”. Ana Cláudia – comerciante.

“Para sobreviver com um salário desse, só mesmo sendo brasileiro. Não tem condições. Para se viver melhor, a pessoa deve procurar outra fonte de renda para complementar o salário. O Governo deveria pagar, no mínimo, R$ 800”. Joane de Souza – comerciante.

“Pelo alto custo de vida que o amapaense tem, só se o salário mínimo fosse de uns R$ 600. Hoje, só o preço da cesta básica é a metade do salário. A gente reza para os filhos não adoecerem, pois não tem dinheiro para comprar remédio”. Laureana da Silva – merendeira.

“Esse salário é coisa de louco. Não há condições do brasileiro sobreviver com um valor desses. São tantos os gastos mensais, que mesmo se o salário fosse de R$ 700 não seria o suficiente”. Myrian Vasconcelos – estudante.
“O custo de vida sobe todo mês e para tentar amenizar a vida do brasileiro, acho que um ganho de cinco salários mínimos daria para se viver dignamente. Um salário de R$ 415 é uma vergonha”. Marcos Antônio – chefe de cozinha.

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