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Macapá, Amapá
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Mulher de 67 anos morta em Cutias teve os seios arrancados e genitália mutilada

Uma equipe do Departamento de Polícia do Interior (DPI) seguiu ontem à tarde para o município a fim de desvendar o caso

As declarações do perito que trabalhou no caso são fortes. Segundo ele, o crime foi praticado com requintes de crueldade. “Não tinha visto algo assim”. Um assassinato bárbaro chocou o pacato município de Cutias do Araguary, a 235 km ao norte da capital do Estado do Amapá. Uma agricultora de 67 anos foi encontrada morta na manhã deste domingo (31) em seu local de trabalho, a 40 km de Cutias. O crime teve requintes de crueldade, segundo o perito Odair José. O corpo estava eviscerado, sem os seios e com a genitália mutilada. O assassino bárbaro está foragido e até o fechamento desta matéria, ainda não havia sido identificado.

O crime ocorreu no conhecido ramal do Matadouro às 8h20 da manhã. Uma equipe do Departamento de Polícia do Interior (DPI) seguiu ontem à tarde para o município a fim de desvendar o caso. A agricultora Joana Ribeiro foi encontrada morta por um caseiro, minutos após o crime. Ele afirmou à polícia que viu o assassino correndo logo após a consumação da ferocidade. Desconfiado, o caseiro decidiu averiguar a situação e encontrou o corpo de Joana estirado em um matagal com as características da barbaridade com que o crime foi executado.

O perito da Polícia Técnico-científica (Politec), Odair Ferreira Monteiro, que trabalhou no caso, disse nunca ter visto algo de tal natureza. Durante todos esses anos, como perito, fazendo inúmeras remoções, ele diz nunca ter trabalhado em um crime cometido com tanta atrocidade. “A pessoa que fez isso é um mostro. Teve o trabalho de subir sobre a vítima, depois de matá-la, e cometer as barbaridades”, declarou.

Segundo Odair, Joana teve a pele do abdômen removida junto com as vísceras, além de sofrer golpes profundos nas costas e na genitália. “Os dois seios dela foram arrancados, assim como pedaços da vagina tirados a faca. O fato causou muita estranheza na cidade por se tratar de uma idosa, uma senhora de 67 anos, agricultora, que aparenta muito mais idade. Estão todos chocados”, afirmou.

A Polícia Militar mediante o fato foi acionada, mas não conseguiu prender o autor do homicídio. Policiais levantam a tese de vingança ou até mesmo crime passional. A princípio, suspeitava-se de crime sexual pelas características da execução, mas a hipótese não se sustenta, segundo o perito. Uma testemunha contou à PM que o assassino tem entre 30 e 40 anos, cabelo louro, pele clara, estatura baixa e corpo forte.

Segundo informações policiais, nenhum familiar da vítima esteve na roça para identificar o cadáver que não tinha documentação. Somente após a remoção feita pela Politec e a partir do momento em que os boatos se espalharam, descobriu-se o nome da vítima.

Mesmo com poucas pistas, a guarnição da Polícia Militar comandada pelo sargento Lobato iniciou varreduras no sentido de capturar o autor do crime, que se embrenhou na mata e desapareceu. A brutalidade comoveu a cidade e muitos que conheciam a dona Joana. A qualquer momento, pode ser descoberto o nome do assassino.

O Departamento de Polícia do Interior (DPI) já está analisando o caso. Ontem após uma reunião com o prefeito do município na Delegacia Geral de Polícia, a delegada Sandra Dantas/DPI, mandou uma equipe para investigar o caso.

TJAP encaminha integrantes do “Projeto Pirralho” para estágio no Ministério Público Federal

Na manhã desta segunda-feira (01/02), cinco integrantes do “Projeto Pirralho” após serem selecionados pela Vara da Infância e Juventude, iniciaram o seu primeiro dia de estágio no Ministério Público Federal (MPF).

A ação é fruto de um termo de cooperação entre o Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP) e Ministério Público Federal. A seleção dos integrantes do “Projeto Pirralho” é feita através da Vara da Infância e Juventude que, analisa o curriculum escolar de cada adolescente observando, em especial, frequência, pontualidade, bom desempenho e afinidade.

O Projeto destina-se a crianças e adolescentes, de 09 a 18 anos incompletos, cursando o ensino regular ou supletivo, que se encontram em situação de risco pessoal ou social, já tendo ou não rompido os laços familiares

O TJAP na expectativa de efetivar as ações necessárias à viabilização dos direitos que são titulares a toda criança e adolescente, como instrumento concreto de resgate da dignidade perdida, para construção da cidadania da população infanto-juvenil do Estado do Amapá cria pontes para estruturar a população infanto-juvenil.

O objetivo do projeto é a implantação de um sistema natural de prevenção e proteção da infanto-adolescência, por meio de medidas que garantem os direitos fundamentais dos menores, tal qual saúde, educação, lazer, profissionalização e proteção ao trabalho, entre outros aspectos presentes nos programas de apoio, auxílio e orientação às crianças de rua, carentes, dependentes de substâncias químicas e pequenos infratores. (Com informações da Ascom TJAP)

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