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Macapá, Amapá
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Tarcísio Moreira de Almeida encontrado na Linha E

Há um milhão de hipóteses para a morte
O jovem de 21 anos é detentor de uma fama monstruosa. Era!

Tarcísio Moreira de Almeida foi encontrado morto a golpes de faca e projéteis perfuro contusos (disparo de arma de fogo) no km 9 da rodovia Duca Serra, mais precisamente na linha E. Segundo a polícia, o corpo foi desovado, ou seja, não foi executado neste local. Populares encontram o cadáver todo amarrado, enrolado em sacola plástica e envolto em uma rede às 8h30 da manhã.

A Polícia tem um milhão de hipóteses para a morte de Tarcísio. Uma delas tem a ver com execução de um dos chefes do tráfico nas imediações do Copala. Vulgo Ronaldo, como era chamado, foi morto por menores criados por ele próprio a assumir a venda de drogas na ponte que era de seu comando. Tarcísio foi acusado de participação neste crime, já que era um dos aviões criados por Ronaldo. Outros traficantes criados por Ronaldo teria tramado contra Tarcísio.

Outra hipótese gira em torno da execução do "Marquinhos Sabotagem" na semana passada no prédio da Secretaria de Municipal Hurbanização/avenida Presidente Vargas, Centro de Macapá. De acordo com uma fonte do blog, se fosse levantada uma lista de prováveis suspeitos da morte de Tarcísio, a listagem conteria pelo menos 15 nomes de piraculosos. "Ele deve pra Deus e o mundo", disse o PM.

Momentos antes de morrer, Tarcísio havia prometido ir à igreja com a mãe (mulher batalhadora que lutava para tirá-lo do submundo). Ele saiu de casa após um telefonema, e não retornou mais. Algumas horas depois veio a notícia do achado na linha E. A PM isolou o local.

A fama de Tarcísio não se limitava apenas ao mundo do crime ou aos arquivos policiais. Em 12 horas, pelo menos, 8 pessoas me perguntaram sobre o jovem. A pergunta era quase sempre a mesma: "Foi o Tarcísio que morreu mesmo?". Por volta de 11 horas da manhã, de segunda, o BOPE fez o reconhecimento do corpo da Politec e tirou todas as dúvidas.

Nesta terça ocorre o velório e sepultamento do corpo que está na casa da mãe no bairro Marabaixo III. Nem a polícia sabia que Tarcísio estava a morar em Macapá. A última notícia repassada ao Bope era de que ele havia fugido para o município de Porto Grande. Muita gente diz que ele tinha ligação direta com o diabo. Ele e Junior Calango eram como unha e carne. Felizmente, nenhum dos dois está aqui para contar suas histórias.

Carnaval: Justiça determina apuração de últimos quesitos

"No atual momento processual, sabendo-se que os envelopes restantes estão idôneos para serem apurados, deve ser esse o curso natural, uma vez que o Conselho de Representantes, por disposição expressado Estatuto da LIESA, não pode alterar o resultado da disputa (Art.26,parágrafo único do Estatuto)".

"A recusa em abrir os envelopes comos votos restantes representa, sem dúvida nenhuma, uma forma oblíqua de alterar o resultado do carnaval. A abertura dos envelopes, por outro lado, deve ser feita publicamente ou, ao menos, na presença de todas as agremiações interessadas, para que não pairem quaisquer dúvidas e seja mantida a transparência necessária para tentarmos manter o carnaval do Estado do Amapá como um dos melhores doPaís".

"Por questão de segurança, determino que acontinuação da apuração seja feita no Quartel daPolícia Militar do Estado, no dia 12 de Março do corrente ano,às 12:00h, sob a presidência deste Juízo, ficando o processode abertura e publicação a cargo dos dirigentes daLIESA. Dada a proximidade da apuração, contatem-se com osdirigentes das Escolas e da LIESA por telefone", disse Paulo Madeira. Asscom Tjap

Arma Branca: Número de mortos sobe para 26

O número de mortos por arma branca subiu para 26. Um jovem foi encontrado morto na linha E do km 9, e um homem foi morto em latrocínio no bairro do Congós na madrugada de terça (9).

Número de mortos no trânsito sobe para 18

Uma criança de 7 anos foi atropelada e morta no Infraero II, por volta de 20 horas do último domingo (7). O garotinho se chamava Erick Cristian Bastos da Silva e foi atingido por uma Hillux, de placas NEO3215, conduzida por Francisco Alves da Silva, 44 anos. Polícia de trânsito (Citran) foi acionada e isolou a área em torno do corpo até a chegada dos paramédicos. O menino ainda foi levado com vida ao posto de saúde Marcelo Cândia, no Jardim Felicidade II, mas veio a óbito, 10 minutos depois.

Outro acidente terminou em tragédia no km 9 da BR-210. O motoqueiro, Pedro Martins Rodrigues Benjamim, 48 anos, morreu na hora depois de colidir com dois veículos às proximidades do trevo, que interliga a rodovia Duca Serra à BR-210. Segundo a polícia, os condutores dos dois veículos, Corsa Classic e Gol, Jailson Barbosa e Paulo Denílson Pantoja estavam visivelmente embriagados no momento do acidente. Eles foram apresentados na 1ª DP de Santana onde foram autuados em flagrante, mas pagaram fiança e foram liberados. (C.L)

Aumentam os assassinatos por arma branca

Para algumas autoridades policiais, a descriminalização do porte de arma branca é o fator responsável pelo alto índice de homicídios

Letal, fácil de carregar e fácil de adquirir. Há anos, a “arma branca” vem liderando o ranking de mortes violentas no Estado do Amapá. Legalmente, não há outrora e hodiernamente nada sobre porte de "arma branca" na legislação brasileira. Ou seja, pelo que não diz a lei, portar facas, terçados ou qualquer outro tipo de armamento com fio (cortante) em locais públicos não é crime. O pressuposto contribui para o aumento dos casos de homicídios cada vez mais brutais. Otávio Marques, 44 anos, é a 24ª vítima este ano. Ele foi encontrado morto na madrugada de segunda-feira (8) em frente a sua residência. No ano passado, foram 113 assassinatos com “arma branca”, 50 em Macapá e 17 em Santana.

Até a tarde de ontem, o Amapá alcançava a incrível marca de 24 casos em menos de três meses. Vinte homens e três mulheres morreram, na maioria dos casos, por motivo torpe (em relação às mulheres) e por acerto de contas (em relação aos homens). No ano passado, nesse mesmo período, foram feitas 19 vítimas com “arma branca”, 10 em Macapá. Otávio Marques foi morto com único golpe no peito na rua Dois de Morais, no bairro do Congós, por volta de 2h da madrugada. A faca atingiu o coração do autônomo que morreu no local. A Polícia já descobriu a identidade do assassino.

De acordo com informações da Delegacia de Crimes Contra o Patrimônio (DCCP), na maioria das ocorrências de roubo, o bandido utilizou armas adquiridas facilmente (facas, canivetes, terçados e etc), porém nesse último homicídio, a polícia descarta a hipótese de latrocínio. No Brasil, não existe lei sobre o porte de arma branca, logo não é crime portá-la em via pública, embora a polícia repreenda. A apreensão da faca, canivete, punhal ou terçado só se dará se forem usados como objeto delitivo (roubo, ameaça ou lesão corporal) ou se uma pessoa tiver um histórico de delitos usando esses objetos. Em outros casos, policiais militares não só apreendem a arma como conduzem o indivíduo à delegacia ilegalmente.

A compra e a venda desse material são feitas indiscriminadamente, e o uso desenfreado presente é um grande problema para a segurança pública. Ações repressivas da Polícia Militar em relação a este tipo de arma ocorrem devido ao índice alto de mortes e roubos registrado. Em casos de lesões corporais ou ameaças mediante o uso de faca, o policial procederá legalmente se efetuar a prisão do infrator, podendo enquadrá-lo em algumas das duas, ou nas duas, tipificações citadas. Para algumas autoridades policiais, a criminalização deve ser circunstanciada às intenções do portador e ambiente em que ele esteja portando.

Juridicamente, a palavra “arma” pode ser definida como todo instrumento utilizado pelo ser humano para o ataque e a defesa. Ainda no âmbito jurídico, elas são tipificadas como armas próprias e armas impróprias. As primeiras são destinadas especificamente à finalidade ofensiva (revólveres, pistolas, rifles, etc). As impróprias são objetos eventualmente utilizados para a agressão, embora sua finalidade seja outra (martelos, machados, facas e terçados). Essas são as chamadas “armas brancas”, que podem ser: cortantes; pérfuro-cortantes; as perfurantes e corto-contundentes. As mais utilizadas em roubos, lesões corporais e em conflitos de gangue em Macapá são as pérfuro-cortantes (constituídas por lâmina e ponta).

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