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Macapá, Amapá
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DEIAI combate delitos cometidos por menores

O setor Psicossocial da Delegacia Especializada na Investigação de atos infracionais (DEIAI) comemora o trabalho de aproximadamente três anos atendendo à demanda de crianças e adolescentes autores de delitos ou em situação de risco pessoal e social.

A unidade é assistida por psicólogas, assistentes sociais e sociólogas que desempenham um papel importante de orientação e prevenção. A equipe realiza um trabalho educativo social para conter o índice de infrações. O principal objetivo é a reintegração social do adolescente em conflito com a lei, por meio do fortalecimento dos vínculos com a família e com a sociedade evitando que a violência aumente.

Os adolescentes que chegam com suas famílias são acolhidos e preenchem a ficha de triagem, na qual são feitos os levantamentos de dados, para que se verifique as necessidades e as orientações, aconselhamentos e encaminhamentos adequados ao menor. Os pais também ouvem orientações para desenvolver dentro de seus lares uma relação mais harmoniosa e lidar melhor com os adolescentes com risco de desvio de conduta, rebeldia e agressividade.

Através de palestras de conscientização nas escolas sobre furtos, abuso e exploração sexual de menores, bullying, consumo de drogas, violência, criminalidade, o psicossocial da DEIAI promove o acolhimento de várias crianças e jovens em condições de risco.

A Psicóloga Andressa Dias explica que as atividades de prevenção e orientação ocorrem de maneira eficaz e apresenta resultados positivos, diminuindo o índice de violência nas escolas, nas ruas e no ambiente familiar e traz consigo benefícios significativos para a comunidade de forma geral. “O nosso trabalho é conscientizar e orientar crianças e jovens que estão em risco, um trabalho multidisciplinar de prevenção para que o jovem não se envolva em atos infracionais. Os resultados são gratificantes, pois já diminuiu bastante a violência, recebemos diariamente convites para palestrarmos em escolas e muitos pais nos procuram também”, explicou a psicóloga.

A titular da DEIAI, delegada Izabel Cristina Lima, assumiu recentemente a especializada, e declarou que a gestão anterior já realizava um trabalho importante e muito bem elaborado e pretende dar seqüência às tarefas intensificando as atividades. “O nosso trabalho é somar, não vai ser mudado nada, vamos trabalhar agindo, dando prosseguimento para prevenir esses jovens e essas famílias”, declarou a delegada.

A DEIAI atende crianças e jovens da cidade de Macapá que estão dentro de um contexto de risco como evasão escolar, ociosidade, más companhias, usos de drogas, dentre outros. As faixas etárias são crianças e adolescentes com idades de 12 a 17 anos. Além das orientações, se necessário, os jovens também são conduzidos ao Programa Nacional de Inclusão de Jovens, o ProJovem Urbano. Assessoria de Comunicação da Polícia Civil do Amapá

Politec AP confirma paternidade criminal no Maranhão

O fato teve repercussão internacional e foi comparado com o caso de Josef Fritzl, maníaco da Áustria que manteve a filha Elisabeth aprisionada no porão da casa durante 24 anos e teve filhos com ela

A Polícia Técnico Científica (Politec) do Estado do Amapá, apresentou nesta quinta-feira, 8, laudo positivo do exame de DNA, sobre o caso de José Agostinho Bispo Pereira, do município de Pinheiro no Maranhão. Acusado de abusar sexualmente de suas filhas, 11 amostras foram avaliadas e comprovadas pela Politec que o maranhense tem 8 filhos- netos, sendo 2 com sua filha Maria Sandra e 6 com Sandra Maria.

Na região norte do Brasil, apenas Amapá, Pará e Amazonas têm laboratório de DNA. Para elucidar este caso, a Polícia do Maranhão pediu apoio à Politec do Amapá. Segundo o perito criminal, Pablo Francez, levou em torno de uma semana para concluir o caso e mais uns dias para realizar laudos técnicos. “A resposta oficial para a polícia de Maranhão foi enviada ontem (quarta-feira, 6/7) por correio. Como o Maranhão não tem laboratório de DNA, junto a este caso, peritos daquele Estado trouxeram mais 5 casos: 3 de paternidade criminal, 1 de cadáver desconhecido e 1 caso de local de crime.

O Governo do Estado viabilizou alguns equipamentos e reformou o laboratório de DNA para melhor desempenho dos profissionais ao prestar serviço à sociedade. De acordo com a diretora da Politec, Eliete Borges com a parceria da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), o Governo do Estado investe na estrutura da Polícia Técnico científica, em equipamentos e capacitações profissionais. “Com a reforma do laboratório de DNA, temos mais suporte para prestar serviço à comunidade e há outros Estados, em situações importantes como esta”, completa.

O laboratório de DNA inaugurado no final de 2007 é responsável por casos de violência sexual, paternidade criminal (quando o pai estupra a filha e a engravida), local de crime e investigação de cadáver. “O primeiro caso desvendado pelo laboratório de DNA da Politec foi de estupro ao início de 2008”, lembra o perito Pablo Francez. Crisler Samara

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