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Macapá, Amapá
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Alguém esqueceu dessa gente...


Instituto de Idiomas e Fieap estão envolvidos em adulteração de documentos

Esquema montando por Telma foi investigado pela Polícia Federal

Fonte: Jornal A Gazeta

A Polícia Federal no Amapá acaba de indiciar por falsidade ideológica e estelionato a presidente da Federação das Indústrias do Estado do Amapá (Fieap), Telma Lúcia de Azevedo Gurgel, a sócia fundadora do Instituto de Idiomas do, Shahal Lotfi de Cerqueira, o contador da empresa, Luiz Alberto Bruni de Cerqueira, e o dirigente do Sindicato Cerâmico, Isaias Mathias Antunes. A razão do indiciamento está no suposto envolvimento dos indiciados em um complicado esquema montado para que Telma Gurgel obtivesse o direito de participar das eleições da Fieap em 2004. De acordo com investigações realizadas pela Polícia Federal o grupo teria adulterado o contrato de constituição de sociedade por cotas de responsabilidade limitada da empresa Instituto de Idiomas, nome fantasia FollowME. De escola de ensino de línguas e empresa teve seu objetivo social adulterado para fabricação de pães, doces, roscas, fabricação de materiais cerâmicos como telhas, tijolos, fabricação de cortinas e estofados, o que nada tem a ver com ensino de idiomas. Segundo a perícia realizada pela Polícia Federal “houve utilização de máquinas diferentes para os registros de clausulas”. No original do referido contrato, que está atualmente arquivado na Junta Comercial do Amapá (Jucap), essa observação de tonalidades diferentes e muito mais visível. O laudo pericial realizado constatou que foram utilizadas máquinas distintas, uma clara adulteração do contrato social. “Depois, resolveu-se alterá-la, acrescentando uma vírgula no ponto final e dando continuidade na descrição dos demais objetivos sociais da empresa”, afirma a PF. Para a polícia o contrato foi retirado da Junta Comercial e adulterado posteriormente, favorecendo Telma Lúcia Gurgel a se legitimar candidata as eleições da Fieap. A atual presidente da Federação das Indústrias teria contado com a colaboração da sócia fundadora do Instituto de Idiomas, shahla Lofti de Cerqueira, e do contador do instituto, Luiz Alberto Bruni de Cerqueria. Shahla Lofti e Luiz Alberto mantiveram a versão de que a empresa tinha outros objetivos sociais para favorecer Telma Gurgel. Contra o dirigente do Sindicato Cerâmico, Isaias Mathias Antunes, depõe o fato de haver declarado a PF que o Instituto de Idiomas estava sindicalizado desde de janeiro de 2002 junto ao respectivo sindicato. Essa declaração legitimava a empresa e, conseqüentemente Telma Gurgel a concorrer nas eleições da Fieap. Antes Isaias havia dito a policia que a referida empresa estava a aproximadamente dez anos sindicalizada, ou seja, desde 1988. A ata apresentada pelo sindicato onde consta a filiação da cerâmica Follow Me, não foi registrada em cartório contrariando o próprio Isaias Antunes, que antes havia declarada o registro de todas as atas em cartório. Outra situação que colocou em duvida as declarações de Isaias foi o depoimento do ex-presidente do Sindicato Cerâmico, Sivaldo Brito. O ex-presidente disse que esteve a frente da entidade entre 1999 e 2003 e durante esse período nem Telma Lúcia e nem a sua empresa estavam sindicalizados. O inquérito na PF foi aberto a pedido do Ministério Público e o indiciamento dos supostos envolvidos no esquema foi feito pelo delegado Ronilson dos Santos.

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