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Macapá, Amapá
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Morre em Goiânia cronista Rogério Borges

(Crônica)

Extra, Extra! Espírito de cronista goiano assombra redação de “O Popular”. O jornalista e cronista goiano Rogério Borges, autor do texto "Amapá, uma abstração" morreu pela segunda vez, desta vez de vergonha, quando viu o cerco se fechar desde uma infeliz publicação no jornal O Popular, de Goiânia, edição do dia 7 de abril. Rogério foi categórico ao ferir toda a tradição, história e dignidade de um povo em um texto com indícios paranormais.

Ironias a parte, acreditar na notícia e fazer de conta que Rogério Borges “também” não existe, é o que todos os amapaenses deveriam fazer nesse momento. Eticamente falando, RB como jornalista tem todo o direito de manifestar opinião sobre o que quiser, contanto que se responsabilize e assuma todos os riscos por “asneiras e insanidade”. Não vou aqui ser demagógico ao dizer que o Amapá não tem problemas. Tem! Assim como não vou atacar que RB é pseudo jornalista. Não é! Mas não cabe ao goiano com especialização em “teorias de HS enrustido”, apontar o dedo e dizer que nós somos brasileiros fantasmas endereçados em Lost. Com evidências avassaladoras, ele mantém sua incoerência e contradição em um texto desumano. Mas quem nunca fez?

Como amapaense apaixonado pelo meu estado, reconheço que a abstração do Amapá existe por demérito político e não do povo. Que a alucinação está na cabeça de grande parte dos nossos políticos. Que somos uma figura de ficção porque nos matamos por tão pouco ou por nada. No entanto, burburinhos astutos com pano de fundo político se resolvem em quatro paredes, em gabinete fechado ou em quatro de motel, com lobby e boca de urna. Rogério Borges morreu duas vezes e só descobriu agora. Um brasileiro que diz não conhecer o Amapá, não conhecer um amapaense nato e que pensa no “estado Tucuju” como a ilha de Lost, só pode estar morto.

A existência física do Amapá é inquestionável e se alguém questiona de forma estúpida não pode ser um brasileiro vivo, mas uma “alma penante” como diz o caboclo. Um espírito desolado que protagoniza efeitos paranormais num jornal dito “O Popular”. A maior das evidências avassaladoras de que fantasmas existem foi catalogada como “Amapá, uma abstração”. Este é o único fantasma que conheci na vida e atende pela alcunha Rogério Borges. Endereço: Jornal O Popular, cidade de Goiânia, estado de Goiás.

Carlos Lima, blogueiro e jornalista (Direto da Redação e jornal a Gazeta)

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