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Macapá, Amapá
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A nova praça Zagury

Destruída na administração do engenheiro, João Henrique Pimentel (ex-prefeito), a praça Zagury, de onde se tinha visão esplendorosa do rio Amazonas, ganhou aspecto desagradável com sua nova estruturação. O lugar antes considerado um cartão postal da cidade virou o triste contraste a partir de uma nova divisão de barracas. Devido às obras de revitalização, a praça deu origem a uma currutela com estrutura de madeira e mesas sobre a rua, que acabaram atraindo outro tipo de público. Hoje a Zagury serve unicamente como ponto de devassidão.

Uma das principais finalidades das barracas é oferecer a boa e velha água de côco aos macapaenses e aos que visitam a cidade. Mas quem já passou por lá em final de campeonato brasileiro ou numa sexta e sábado a noite já viu a grande desordem que se forma. “Os grandes admiradores de água de côco” acabam ajudando a elevar os índices de violência e corrupção de menores no Amapá. A superposição de ondas sonoras é presente mesmo diante dos ouvidos da fiscalização. O pandemônio é total. As mesas ficaram sobrepostas quase no meio da via, encurtando o espaço e prejudicando a trafegabilidade.

A “boa e velha” bebida alcoólica volta a ser comercializada nas barracas. Muitos não creem que seja algo prejudicial à ordem pública vendê-las, nem que vá fazer alguma diferença proibir a venda, mas a Lei quando é feita deve ser cumprida. Fato mais curioso é que em quase todas as barracas existe uma placa com os seguintes dizeres: “É proibida a venda de bebida alcoólica para menores de 18 anos”. É o cúmulo do absurdo ou da ignorância, afinal todos sabem que a venda não está autorizada pela prefeitura, portanto, é proibida para todos.

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