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Macapá, Amapá
DIRETO DA REDAÇÃO, junho de 2008 - ESTA PÁGINA NÃO POSSUI QUALQUER VÍNCULO COM O PROGRAMA ROTA 16 - msn: carloslima-dr@hotmail.com (esteja em contato com o jornalismo responsável)

Por uma imprensa mais humana...

Discurso de jornalista é dizer que trabalha com responsabilidade. Meu discurso, enquanto jovem como muitos preferem me chamar, é dizer que trabalho com ética de ser humano, principalmente. A profissão não requer apenas o conhecimento teórico e empirico ou a malandragem de interagir com personagens políticas.

Antes de mais nada, é preciso ter valores de vida, daqueles que a vovó nos ensinou.

Canso de ver "personalidades" da imprensa amapense, que ao vídeo, ou nas ondas do rádio, perecem bons samaritamos, sensatos e inteligentes, mas por trás são exímios desumanos, intransigentes e de trato hostil (pra não falar mal-educados). Imprensa livre é impresa humana, que realmente contribui com o desenvolvimento social e intelectual de um povo. Não aqui citar nomes, mas tenho uma lista dos 10 mais, que prefiro ocultar.

Mistério ronda morte de suposto assaltante no São Lázaro

Não há iluminação pública, água ou saneamento básico De acordo a população local, nenhum “morador de bem” sai à rua depois das 21 horas

O corpo de um homem foi encontrado por policiais militares na madrugada da última segunda-feira (12/04), no bairro São Lázaro (zona norte). A polícia acredita que a vítima, identificada como David Magno da Conceição, de 35 anos, tenha sido executada por acerto de contas. O caso será investigado pela Delegacia de Crimes Contra a Pessoa (Decipe) da Polícia Civil. Segundo informações não oficiais, ao lado do cadáver havia objetos provenientes de furto, que pode ter ligação com a morte.

No começo da madrugada, foi registrada uma denúncia de disparo de arma de fogo por meio da Central de Operações da Polícia Militar (Ciodes). Quando chegaram ao endereço, os policiais verificaram que havia uma pessoa morta em via pública com rosto desfigurado. O local onde o corpo foi encontrado é de difícil acesso. Para se chegar lá, é preciso atravessar uma ponte com estrutura em madeira, que corta o Canal do Jandiá. A viela fica contígua ao muro que demarca a área da Infraero (Empresa de Infraestrutura Aeroportuária).

A região tem características de invasão, com várias casas sobrepostas em palafitas à beira do canal. Não há iluminação pública, água ou saneamento básico. Todos os dejetos e entulho produzido pelos moradores são despejados dentro na ressaca. De acordo a população local, nenhum “morador de bem” sai à rua depois das 21 horas. Além do medo, predomina a lei do silêncio. A maior parte dos moradores tem receio de denunciar os crimes à polícia.

Amedrontada, uma mulher ousou em falar com a imprensa. Ela afirmou que o risco é maior para quem vive em uma área localizada após o popular “Bueirinho”, uma espécie de “lago” utilizado por crianças como recinto para diversão. “Eles não mexem com ninguém de dia. É só à noite, quando fica tudo escuro aqui”, completou a moradora.

A polícia não soube informar se David Magno possuía antecedentes criminais ou algum indício de envolvimento em práticas criminosas. Entretanto, não está descartada a hipótese de o crime ter sido uma execução motiva por vingança. A perícia foi acionada até o local quase ao amanhecer a fim de investigar o crime e remover o corpo para o Departamento de Medicina Legal (DML). A polícia ressalta que em caso de homicídio é importante que os moradores do local ajudem na investigação, por meio de denúncias anônimas, que podem ser feitas pelo telefone 190.

Oficial do 2º Batalhão da Polícia Militar, major Flávio, disse que a unidade cobre 27 bairros da zona Norte da capital com policiamento ostensivo. Ele garante que a área do “Bueirinho” também é alvo de rondas policiais. Boatos de que a polícia tenha investido contra a vítima David Magno se espalharam entre os moradores pela manhã, mas o oficial contradiz a versão.

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