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Macapá, Amapá
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Briga generalizada termina em assassinato na orla da cidade

Uma briga generalizada terminou em assassinato no começo da manhã de ontem (7) na orla da cidade. O crime aconteceu em frente ao bar de nome “Cachaçaria”, que fica entre a rotatória da avenida Pedro Lazarino e a rampa do açaí. Quatro pessoas foram presas em flagrante, uma pessoa morreu e duas ficaram feridas. Segundo informações policiais, a briga começou quando um indivíduo alcoolizado passou a xingar um homossexual que estavam bebendo com amigos em um bar.
Após uma série de ameaças, Thiago Melo da Silva, de 23 anos, que teria xingado o homossexual, fugiu, mas retornou minutos depois com uma faca. Os adolescentes, Marco Paulo de Oliveira Silva, Heleu Rodrigues de Albuquerque, Bruno da Cruz Silveira e Francisco Júnior de França Pereira, todos de 18 anos, partiram para briga. Um deles conseguiu desarmar o algoz e matá-lo a golpes de faca. Um policial a paisana que passava pelo local no momento da confusão identificou Marco Paulo de Oliveira como o assassino.

Marco foi preso por uma guarnição da Polícia Militar e levado à seccional de flagrantes do bairro pacoval, onde foi enquadrado pelo crime de homicídio (artigo 121). Marco Paulo, assim como o amigo Francisco Júnior, também ficaram lesionados e foram levados primeiramente ao hospital de emergência para receber os cuidados médicos. Thiago Melo morreu no local e seu corpo foi removido ao Instituto Médico Legal da Politec, passou por necropsia em seguida foi liberado para sepultamento.

Oricélia Borges: Mistério já dura dez dias. Polícia promete dar prioridade

O último contato com a mãe ocorreu na manhã do dia 28 de agosto, sábado, por volta de 8h30, quando ela se preparava para sair. A partir daí ninguém mais a viu
Santanenses, em especial familiares e amigos da vendedora Oricélia Gomes Borges, de 29 anos, assistem pelos noticiários um filme que parece se repetir, o do desaparecimento de Eliza Samudio, ocorrido em Minas Gerais, que levou à cadeia o ex-goleiro o flamengo, Bruno, e que comoveu a sociedade. De acordo com a irmã, Alcione Borges, a cada dia é maior a dor da possível perda e também o sentimento de angústia. O caso começa a ganhar notoriedade, e o mistério já dura mais de dez dias. As semelhanças com crimes que chocaram a sociedade começam a ficar evidentes.

No último dia 28 de agosto, sábado, Oricélia saiu de casa em direção ao ponto de ônibus com a pretensão de ir a uma concessionária de motos na rodovia Duca Serra, e desde então, não foi mais vista. Alcione, a irmã, afirma que a cada dia a angústia aumenta, porém a família e os amigos não perderam as esperanças. O caso está sendo investigado pelo delegado Francisco Sávio, da 1ª DP de Santana, com extrema prioridade. “Por enquanto, o paradeiro de Oricélia permanece uma incógnita”, afirmou o delegado responsável pelo inquérito.

As características do desaparecimento aos poucos começam a lembrar crimes brutais que chocaram a sociedade como o caso Bruno, em Minas Gerais. Uma mensagem SMS enviada para o celular da irmã, no final de agosto, dois dias após o desaparecimento, é a única pista que se tem sobre a vendedora. No texto, Oricélia revelava à família sua decisão de viajar por dois ou três meses para a cidade Caiena na Guiana Francesa, porém a família acredita que outra pessoa esteja usando o celular para tentar atrapalhar as investigações. Alcione acrescentou que a irmã não teria razão para tomar esta decisão. “Ela nunca falou nesses lugares. Tenho certeza que não faria nada para preocupar a nossa mãe. Todos nós ainda estamos esperançosos. Graças a deus até agora nenhuma notícia ruim. Isso nos alivia”, afirmou a irmã.

Segundo a irmã, Oricélia aparentemente não vinha mantendo qualquer relacionamento amoroso. Desde o dia 29 e agosto, domingo, cartazes com a foto de moça estão sendo espalhados nos pontos mais movimentados da capital e de Santana, mas isso não tem ajudado. O delegado Sávio disse ontem que na semana passada, três corpos foram encontrados, mas nenhum era da mulher desaparecida. “Nós estamos tentando desvendar este caso através de algumas diligências, mas até então é uma incógnita”, afirmou.

Oricélia é uma mulher solteira, sem filhos e desempregada. Por quatro anos ela foi funcionaria de uma loja de eletrodomésticos e eletrônicos localizada no centro comercial de Santana. Segundo a família, ela não possuía grandes valores em dinheiro, porém pretendia adquirir uma moto na ocasião do desaparecimento. A família pede a quem souber informações que levem ao paradeiro de Oricélia que telefone para os números (96) 3281-3906/(96) 8137-8779 e (96) 9135 5887, ou entre em contato com a polícia através do 190.

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