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Macapá, Amapá
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"Jornalismo Uai" direto da Assembleia

Fonte: www.jornalismouai.blogspot.com

O modo que alguns deputados estaduais aqui do Amapá se expressam é muito interessante. Por exemplo, pra entender o deputado Moisés Souza, por muitas vezes você tem que ter por perto um dicionário, e ele ainda diz que fala a língua do povo, mas eu tiro o chapéu para o cidadão humilde, lá do Jandiá, que saiba o que significa a expressão muito usada pelo deputado, “sine qua non” (tive que ir atrás pra tentar chegar próximo da escrita mais correta). É complicado, até mesmo estando atenta ao contexto, chegar a conclusão que essa expressão, que é em latim, significa “indispensável”. Égua!!!

Mas existem também aqueles deputados com dificuldade de encontrar sinônimos para não ficar repetindo a mesma palavra. O deputado Keka Cantuária conseguiu a façanha de falar nos seus 5 minutos de depoimento, nada mais, nada menos que 21 vezes a palavra “questão”. Sim, eu e alguns membros da imprensa amapaense próximos a mim durante a sessão, tivemos o cuidado de contar, pra não errar na critica.

Se o comediante da AL, o deputado Ruy Smith tomasse nota disso, com certeza tiraria sarro do líder do governo. Pois perde o inimigo, mas não perde a piada.Pra finalizar uma duvida que me persegue nesses 3 meses que trabalho acompanhando as sessões na tão respeitada Casa de Leis amapaense: alguém já ouviu a voz da deputada Meire Serrão??? O.ô

Sangue e desordem

Ambulantes varrem o Centro Comercial

Eles interditaram várias ruas, atearam fogo em pneus e depredaram um ônibus da empresa União Macapá.

Carlos Lima

Na manhã de ontem, uma multidão de manifestantes varreu o Centro Comercial em protesto a uma decisão do município. Dezenas de pessoas ficaram feridas no confronto com os Guardas Municipais. Algumas ruas foram bloqueadas, e um ônibus cheio de passageiros foi depredado.

O tumulto iniciou por volta de 8 horas quando os ambulantes começaram a ser retirados do passeio público. A manifestação percorreu principalmente pelas ruas Padre Júlio, Candido Mendes e São José. Um ônibus da empresa União Macapá foi parado e depredado no cruzamento com São José, ao lado do teatro das Bacabeiras. O motorista, que tentou avançar sobre a barreira, por pouco não foi linchado. Os vidros do veículo foram quebrados e vários passageiros estiveram em risco, inclusive crianças, que tiveram que ser retiradas pelas janelas.

Até o momento em que a Guarda Municipal manifestou reação à desordem, vários pneus e outros objetos haviam sido queimados na Candido Mendes. Um grupo de ambulantes ameaçou virar um caminhão da prefeitura que passava pelo local, mas sem êxito. O embate com a Guarda iniciou depois que o ônibus foi depredado pelos manifestantes. As equipes da Polícia Militar do 6º Batalhão, Companhia de Radiopatrulha (CRPM) e ROTAM nada fizeram para conter a pancadaria. Equipes do Corpo de Bombeiros também estavam pelo perímetro, mas nem tentaram conter as chamas em um trecho da Candido Mendes.

Muitos manifestantes que atiraram pedras e pedaços de pau no cordão de isolamento dos guardas acabaram detidos e conduzidos para a delegacia. Uma mulher da guarda municipal foi seriamente agredida por um dos ambulantes, que posteriormente foi preso e também acabou sendo espancado.


Os manifestantes seguiram da Rua Padre Júlio até a Candido Mendes promovendo interdições e queimando objetos. Oficiais do 6º BPM ainda tentaram conversar com a classe, mas não houve acordo. Pessoas que nem se quer faziam parte da manifestação também saíram feridas. Maioria das lojas fechou as portas para evitar prejuízos. A confusão só foi acalmada depois de muito sangue derramado. A presença da Polícia no local não fez nenhuma diferença e não inibiu a multidão nervosa.

Visitante de nº