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Macapá, Amapá
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Sangue e desordem

Ambulantes varrem o Centro Comercial

Eles interditaram várias ruas, atearam fogo em pneus e depredaram um ônibus da empresa União Macapá.

Carlos Lima

Na manhã de ontem, uma multidão de manifestantes varreu o Centro Comercial em protesto a uma decisão do município. Dezenas de pessoas ficaram feridas no confronto com os Guardas Municipais. Algumas ruas foram bloqueadas, e um ônibus cheio de passageiros foi depredado.

O tumulto iniciou por volta de 8 horas quando os ambulantes começaram a ser retirados do passeio público. A manifestação percorreu principalmente pelas ruas Padre Júlio, Candido Mendes e São José. Um ônibus da empresa União Macapá foi parado e depredado no cruzamento com São José, ao lado do teatro das Bacabeiras. O motorista, que tentou avançar sobre a barreira, por pouco não foi linchado. Os vidros do veículo foram quebrados e vários passageiros estiveram em risco, inclusive crianças, que tiveram que ser retiradas pelas janelas.

Até o momento em que a Guarda Municipal manifestou reação à desordem, vários pneus e outros objetos haviam sido queimados na Candido Mendes. Um grupo de ambulantes ameaçou virar um caminhão da prefeitura que passava pelo local, mas sem êxito. O embate com a Guarda iniciou depois que o ônibus foi depredado pelos manifestantes. As equipes da Polícia Militar do 6º Batalhão, Companhia de Radiopatrulha (CRPM) e ROTAM nada fizeram para conter a pancadaria. Equipes do Corpo de Bombeiros também estavam pelo perímetro, mas nem tentaram conter as chamas em um trecho da Candido Mendes.

Muitos manifestantes que atiraram pedras e pedaços de pau no cordão de isolamento dos guardas acabaram detidos e conduzidos para a delegacia. Uma mulher da guarda municipal foi seriamente agredida por um dos ambulantes, que posteriormente foi preso e também acabou sendo espancado.


Os manifestantes seguiram da Rua Padre Júlio até a Candido Mendes promovendo interdições e queimando objetos. Oficiais do 6º BPM ainda tentaram conversar com a classe, mas não houve acordo. Pessoas que nem se quer faziam parte da manifestação também saíram feridas. Maioria das lojas fechou as portas para evitar prejuízos. A confusão só foi acalmada depois de muito sangue derramado. A presença da Polícia no local não fez nenhuma diferença e não inibiu a multidão nervosa.

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