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Macapá, Amapá
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Expedição de certidão de ocorrências policiais está suspensa até 7 de agosto

Nota da Polícia Civil

Atenção

A Polícia Civil do Estado do Amapá informa a seus usuários que no período de 21 de julho a 07 de agosto, o Sistema de Ocorrência Policial (SIOP) passará por uma revisão técnica. Desta forma, a expedição de certidão de registro e a pesquisa de ocorrências anteriores estarão suspensas nesse período.
Lembramos, por meio de ferramenta alternativa, todas as unidades continuarão a realizar registro normalmente e que os registros de perdas, bem como de denúncia online continuarão a ser oferecidos no site da instituição
www.policiacivil.ap.gov.br.

Agradecemos a compreensão.

Assessoria de Comunicação da Polícia Civil do Amapá

Tocando o terror

Funcionários invadem casa de empresário em assalto e espancam empregada

Durante dois meses, José Augusto de Melo Cruz, de 27 anos, e Claudenir da Silva Rodrigues, de 23, planejaram o crime e executaram com a ajuda de quatro comparsas

A polícia ouviu nesta segunda-feira (19) a empregada doméstica espancada durante um assalto à residência ocorrido no último domingo (18), no bairro Marabaixo. Através dela, chegou-se a dois funcionários que trabalhavam a cerca de dois meses em uma empresa de mármore que pertence ao empresário Sérgio Lara dos Santos, de 40 anos, proprietário da casa assaltada. Um dos assaltantes foi reconhecido quando a empregada esteve na marmoraria para falar com o patrão. Uma criança de sete anos que testemunhou a ação da quadrilha também reconheceu o criminoso.

Segundo a polícia, um dos acusados foi quem agrediu a coronhadas na cabeça a empregada identificada pela polícia como Benedita. A residência roubada fica no loteamento Bela Ville, às proximidades da rodovia Duca Serra, no bairro Marabaixo III e foi invadida por volta de 20h. O empresário estava de viagem para Laranjal do Jarí (AP) na ocasião do assalto e foi informado por telefone sobre o ocorrido. Após a prisão, Sérgio classificou o crime como um “acontecimento triste”, que afetou, sobretudo, o fator psicológico das vítimas.

“Cara de pau”
O suposto assaltante José Augusto de Melo Cruz, de 27 anos, trabalhou normalmente na segunda-feira como se nada tivesse acontecido, mas foi preso pelo Batalhão de Operações Especiais (Bope) e encaminhado à seccional de flagrantes do pacoval com o uniforme da empresa, juntamente com Claudenir da Silva Rodrigues, de 23, comparsa capturado em outra diligência. Segundo informações de Sérgio, seis pessoas fazem parte da quadrilha que invadiu a residência por volta de 20h, de “armas em punho”, e fez um arrastão.

Uma senhora de idade, que prestava serviços domésticos, e uma criança de sete anos foram rendidas e humilhadas pelos bandidos. “Eu estava em Laranjal do Jarí quando recebi a notícia de que haviam entrado em minha casa e agredido a minha empregada”, declarou Sérgio. O empresário informou, ainda, que a quadrilha também invadiu a marmoraria durante a noite e quebrou vários objetos e portas.

A procura do cofre
Na casa, eles derrubaram o portão, arrombaram as portas e reviraram todos os cômodos em busca de dinheiro e jóias. “Eles buscavam um cofre que não existia”, frisou Lara. Tanto a empregada quanto a criança fizeram o reconhecimentos dos criminosos. “Eles abriram a cabeça da minha empregada de um lado pro outro com coronhadas. Ela levou 16 pontos”, conta. “Todos agiram de cara limpa”, completou Sérgio, contando que vários pertences foram levados da casa, entre eles um notebook e 200 frascos de perfume.
Trama

A equipe do tenente Rogério, da Rotam, foi quem efetuou a prisão de José Augusto de Melo Cruz e Claudenir da Silva Rodrigues. Eles foram indiciados e encaminhados na manhã de terça-feira à penitenciária. Um deles trabalhava na entrega de material e o outro fazia serviços gerais, ambos estavam na empresa a cerca de dois meses, tempo suficiente para tramar o assalto. Claudemir é natural do Afuá, no estado do Pará e residia no bairro Fonte Nova, em Santana.

A polícia fez diligências na casa dele a procura da materialidade do crime, mas nada foi encontrado. Sérgio ressaltou que teme por represália da família por isso providenciou a instalação de um sistema de segurança na casa. “Os seis entraram de arma em punho”, “Destruíram toda aporta da sala de jantar e as portas dos quartos”. Já estou providenciando a instalação de um sistema de segurança.

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