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Macapá, Amapá
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Dois inocentes são feridos em tiroteio, um veio a óbito

Uma comerciante explica que um grupo de curiosos se formou na cabeceira da ponte no final da avenida Israel Marques Sozinho, no bairro Santa Rita, após os seis primeiros tiros. Os criminosos, que haviam fugido, retornaram para concluir o serviço

Uma comerciante que reside na avenida Israel Marques Sozinho, no bairro Santa Rita, conversou com a reportagem na manhã de ontem (16), mas pediu para não ser identificada. Segundo ela, um ato de covardia contra um adolescente conhecido por Surfista resultou em uma cena de horror na noite desta terça-feira (15). Movido pela “ira da vingança”, depois de ser espancado por um grupo rival, o jovem teria se armado e, algum minuto depois, voltado para matar um inocente a tiros e deixar outro gravemente ferido.

A senhora Katiane Pantoja do Espírito Santo, de 35 anos, que residia na avenida Fab 3153, perto da área onde ocorreram os primeiros tiros naquela noite, morreu por volta de 23h30 com um tiro na face. Outro transeunte conhecido apenas por Júnior também foi alvejado e se encontra internado no Hospital de Emergências de Macapá. Testemunhas disseram que foram feitos em torno de 13 disparos por quatro jovens movidos por vingança.

A comerciante explica que um grupo de curiosos se formou na cabeceira da ponte no final da avenida Israel Marques Sozinho após os seis primeiros tiros. Segundo ela, até então ninguém havia sido ferido, e os jovens fugiram logo em seguida. No entanto, ninguém esperava que os atiradores retornassem depois de alguns minutos e desferissem nova rajada de tiros em direção a multidão. Dois inocentes foram alvejados nesse momento.

“O rapaz que apanhou não mexia com ninguém. Ele estava passando por aqui pela rua, quando começaram a mexer com ele e a correr atrás dele. Depois de apanhar, ele conseguiu fugir para o final da avenida FAB. Na primeira vez que voltou armado, não acertou ninguém, mas na segunda pegou todo mundo no supetão”, conta a comerciante.

De acordo com ela, Katiane já estava dormindo com o marido quando ouviu os tiros e, curiosa, veio olhar. Todos comentavam sobre os primeiros tiros quando o tiroteio iniciou novamente. “Era gente correndo pra todo lado nessa ponte. Eu, quando ouvi, já me recolhi e fiquei dentro de casa. Mas o povo é curioso quer sempre saber se mataram alguém. Segundo esta moradora, a cerca de seis anos, um policial militar foi morto nesta mesma região. De lá para cá, a polícia não tinha registrado ocorrências de natureza grave.

A vítima deixou seis filhos na orfandade. O tiro acertou a região do rosto e provocou a morte instantânea. O marido de Katiane estava dormindo quando a esposa foi baleada. Ele ficou bastante comovido e assustado ao receber a notícia trágica. A polícia já identificou alguns nomes e apelidos de pessoas suspeitas de envolvimento na batalha campal que resultou na morte de Katiane.

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