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Macapá, Amapá
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Maníaco paraense estupra afilhada de 11 anos

Foragido da penitenciária do Estado do Pará, o maníaco Marcos Antônio Cardoso, de 37 anos, foi preso em Santana, no Amapá, na noite desta quarta-feira (21) pela prática de estupro contra uma menina de 11 anos. De acordo com informações da polícia, o acusado já responde a processo por crime homicídio e tinha mandado de prisão expedido pela comarca de Ananindeua, no Pará. O estupro aconteceu na casa do infrator no bairro Novo Horizonte, zona norte da capital.

Traída pela confiança que tinha no agressor, que seria seu padrinho, A criança J. F P., de 11 anos, foi bastante violentada no interior da residência do agressor. A polícia informou que Marcos Cardoso tinha amizade com o pai e a mãe da menina. Após a consumação do estupro que ocorreu na rua Raimunda Rodrigues, no Novo Horizonte, ele fugiu em uma motocicleta para o município de Santana, mas foi preso por volta de 23h30 por policiais do Batalhão de Radiopatrulhamento (BRPM).

O pedófilo foi preso a partir de informações de sua enteada, que informou o endereço exato da casa da mãe na Avenida das Nações no bairro Hospitalidade. A menina foi deixada agonizando em uma rua no bairro Jardim Felicidade às proximidades da casa dos pais. Segundo a polícia, o criminoso demonstrou frieza no momento da prisão e se diz arrependido. Conforme relatou à polícia uma das irmãs da vítima, na semana passada Marcos havia passado a mão nas partes íntimas da criança, fato que por si só já configura crime de estupro.

A garota foi levada para o hospital da mulher onde foi submetida à cirurgia. O estado de saúde dela inspira cuidados. Ela sofreu grave hemorragia durante a conjunção carnal praticada pelo maníaco, que foi indiciado em flagrante na Delegacia de Crimes Contra a Mulher (DCCM) e seguiu para a penitenciária nesta quinta-feira (22).

Estupro de vulnerável

Art. 217-A. Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 (catorze) anos: pena - reclusão, de 8 (oito) a 15 (quinze) anos. § 1º Incorre na mesma pena quem pratica as ações descritas no caput com alguém que, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência. Se da conduta resulta lesão corporal de natureza grave: pena - reclusão, de 10 (dez) a 20 (vinte) anos. Se da conduta resulta morte: pena - reclusão, de 12 (doze) a 30 (trinta) anos.

Mais um vigilante é desarmado em assalto

Quatro assaltantes invadiram no último sábado o prédio do almoxarifado da Prefeitura Municipal de Macapá. Um deles foi morto pelo vigilante

Na última terça-feira (20), um vigilante que não teve o nome revelado foi dominado por quatro homens armados no campos da Universidade Federal do Amapá (Unifap) e teve a arma roubada. Nos últimos meses, a vigilância privada de Macapá imbuída com o dever de evitar roubos e furtos contra o patrimônio alheio agora se tornou o alvo principal das quadrilhas especializadas em assalto. A arma de fogo usada pelo vigilante é o grande atrativo para os assaltantes. A polícia acredita se tratar de ex-detentos e foragidos da penitenciária que estariam se armando para cometer outros crimes.

O último assalto aconteceu em plena luz do dia na área interna da universidade. Os bandidos armados de faca roubaram um revólver calibre 38 e fugiram em um veículo modelo Fiat Uno, que utilizava placa “fria”. A polícia chegou a realizar diligências pelo bairro Universidade, onde fica localizado o campos, mas não foi possível prender nenhum suspeito. De acordo com a PM, a quadrilha chegou pedindo informação e em seguida anunciou o roubo. No último sábado (17), um assaltante foi morto em uma tentativa de assalto com as mesmas características.

Quatro homens tentaram invadir o prédio do almoxarifado da Prefeitura Municipal de Macapá, localizado na avenida Mendonça Júnior, no bairro Santa Rita, e foram recebidos a bala pelo vigilante. Armado com faca, um deles tentou render o vigilante Adriel França Gonçalves, de 28 anos, mas foi alvejado mortalmente. O presidente do Sindicato dos Vigilantes do Amapá (Sindiviap), Roberto Carlos Mendonça, classificou a atitude do profissional como correta para a ocasião, mas alertou que não se deve reagir quando estiver sob domínio dos meliantes.

Adriel França teria suspeitado da atitude dos meliantes e decidiu se antecipar. Ele conseguiu frustrar a tentativa de assalto contra o prédio e evitar que sua arma fosse roubada. A polícia identificou o assaltante morto como Aderlan Estefani Ramos Fonseca, de 19 anos, atingido com um tiro no peito. Os três comparsas se evadiram tomando destino ignorado após o tiro. O fato ocorreu por volta de 13h30.

Presidente em exercício Roberto Mendonça afirmou, ainda, que todos os profissionais passam por um amplo curso de formação com treinamentos que incluem técnicas de sobrevivência, exercícios para uso correto de armamento, defesa pessoal e técnicas operacionais. “Os vigilantes são altamente qualificados para defender o patrimônio e a própria vida. Se houver troca de tiros e morte do bandido, o procedimento adequado é informar ao serviço de emergência, a empresa e as polícias”, declarou.

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