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Macapá, Amapá
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Batalha Campal: Preso adolescente acusado de ferir policial durante reintegração de posse

O jovem que feriu com uma pedrada no rosto uma oficial da Polícia Militar durante a reintegração de posse no Distrito da Fazendinha, bairro Alfavile, foi preso ainda na quinta-feira (26) e deverá responder por lesão corporal grave. Ele foi apresentado ontem no Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp) do bairro Congós junto com 45 pessoas acusadas também de promover desordem durante o cumprimento da ordem judicial, expedida pelo juiz de Direito, Ernesto Amoras Collares, da 3ª Vara Cívil.

Somente com a chegada do Grupo de Choque, companhia integrada ao Batalhão de Operações Especiais (Bope), cujo comandante é o major Rodiney, foi possível impor o mandado de reintegração. Houve muitos tiros, correria e várias pessoas saíram feridas. De acordo com o coronel Menezes, comandante do 1º Batalhão, que também esteve presente no local, cerca de 500 pessoas ainda ocupavam o lugar na quinta-feira (2º dia de batalha campal). Durante o tumulto, um jovem atirou uma pedra que atingiu a parte frontal da cabeça (testa) da oficial, Núbia, que desmaiou na hora, mas foi imediatamente socorrida e recebeu cuidados médicos.

Em ato, contínuo, o agressor foi monitorado por dezenas de policiais, preso e espancado, segundo a testemunha, Rogério. O suposto agressor Francisco Miranda dos Santos, idade não fornecida no Boletim de Ocorrência da PM, na delegacia, negou que tenha cometido a ofensiva contra a policial. Segundo balanço do 1º Batalhão, apenas cinco pessoas ficaram com ferimentos graves. A reportagem teve acesso a um vídeo que mostra um dos invasores com uma grave lesão na costela provocada por armamento não letal (balas e borracha).

O comandante do 1º Batalhão reafirmou que somente elastômero (balas de borracha) e bombas de gás foram usados contra os invasores e que não procede qualquer informação de que haveria cápsulas de munição letal espalhadas no local do tumulto. Segundo ele, a maior parte das pessoas presentes no momento da chegada da polícia reagiu de forma truculenta contra os policiais, mas somente com a presença do Bope é que houve a tentativa de contenção, o que deu origem ao confronto.

A Operação iniciou por volta de 5h30 da manhã, quando cerca de 150 homens da Polícia Militar chegaram ao local e foram imediatamente confrontados. Uma viatura de radiopatrulhamento foi depredada e, pelos menos, 5 terçados, além de várias enxadas, facas e picaretas foram apreendidas. “Foi feito o procedimento normal. Nós apresentamos a ordem judicial. Informamos que eles tinham o prazo de meia hora para sair do local. O proprietário do terreno cedeu caminhões para que eles pudessem retirar e transportar madeira, móveis e outros objetos, algumas famílias cederam, mas a maioria não saiu de forma pacífica”, relatou o comandante, coronel Menezes.

Em comentário veiculado em um site local, o senhor, Willame Falcão, 55 anos, um dos invasores, disse que seu Estado de origem é o Amazonas e por lá medidas seriam tomadas para assegurar punição ao comando do grupo de Choque do Batalhão de Operações Especiais (Bope), pela suposta violência empregada contra mulheres, idosos e crianças. Segundo o Coronel Menezes, dentre os 46 presos, havia apenas dois menores de idade, que foram encaminhados para a Delegacia de Atos Infracionais (DEIAI).

Macapá está entre as cinco capitais com maior índice de vulnerabilidade de jovens à violência

Na última quinta-feira (26), o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, do Ministério da Justiça, divulgou pesquisa feita em 266 municípios do Brasil. A cidade de Macapá apareceu entre as cinco capitais com maior índice de vulnerabilidade de jovens à violência. Em relação aos municípios estudados em todo o país (não necessariamente capitais), Macapá aparece na 40ª colocação. Em seis capitais, a vulnerabilidade é classificada como alta. O levantamento concluiu que os jovens de 19 a 24 anos têm mais risco de perder vidas por causa da violência letal (homicídios).

Usando metodologia criada pelo Laboratório de Análise da Violência, da Universidade Estadual do Rio Janeiro, o Índice de Vulnerabilidade Juvenil à Violência (IVJ-Violência) estima que 5,0 jovens morrerão por homicídios antes de completarem 24 anos, enquanto, que na faixa etária de 12 a 18 anos, a estimativa é de que 2,38 adolescentes morram antes de completarem os 18 anos. Para o aficial da PM capitão Quaresma, menores infratores não são vistos pela lei como criminosos. “Por isso, é cada dia mais comum a participação deles no tráfico de drogas e em vários outros crimes como homicídio e latrocínios, na condição de autor ou vítima”, opinou.

Caso Mauro Cézar
Mauro Cézar Silva Corrêa, professor, com 44 anos, diretor da escola Graziela Reis de Sousa, havia desaparecido na noite do dia 26 de Agosto de 2009. No dia seguinte, o corpo dele foi encontrado às 16h30 em um matagal no bairro Pantanal. Depois de investigar o caso, a polícia civil apreendeu dois menores, um e 14 e outro de 15 anos, acusados de terem cometido o homicídio. A vítima estava semidespida e com um golpe no pescoço provocado por arma branca.

O caso do Wanderson Alves de Carvalho também chamou a atenção pelo ato extremo decorrente do envolvimento com as drogas. Segundo a polícia, ele estava sob efeito de substância entorpecente quando se uniu a dois amigos e invadiu a própria casa. Usando um revólver, ele rendeu a própria mãe em assalto, mas foi preso em flagrante. Os dois comparsas fugiram. Vizinhos telefonaram para o Centro Integrado de Operações de Defesa Social (Ciodes) depois que suspeitaram da movimentação em torno da residência. Ao notar dois adolescentes desconhecidos, o cidadão acionou a viatura, que chegou a tempo de impedir o assalto. Esse fato aconteceu em Macapá na última quinta-feira (26).

Negligência: Carro “fantasma” da Guarda Municipal provoca destruição ao capotar na orla da cidade

Um veículo sem placa e sem documentação de propriedade da Guarda Municipal de Macapá capotou espetacularmente quando trafegava em alta velocidade em uma curva às proximidades do Complexo do Araxá, na tarde de ontem (27). O acidente envolveu outros dois veículos e uma moto, que ficou prensada entre as ferragens. Uma pessoa ficou em estado grave com várias costelas quebradas, mas está fora de perigo.

Vicente Moacyr de Lima Júnior, de 36 anos, guarda municipal que conduzia o veículo, disse que a quebra da barra de direção teria feito com que ele perdesse a direção, vindo a capotar e colidir com os demais veículos. Para os policiais da Companhia Independente de Trânsito (Citran), “trata-se de um automóvel fantasma pelo fato de não possuir se quer documentação. Além disso, todos os pneus estavam carecas”, disse soldado Manga.

“O capotamento aconteceu em questão de segundos e provocou enormes estragos”, disse uma testemunha. O primeiro veículo a receber o choque foi um Ford Ka, de placa NEZ 0053, que vinha no sentido contrário e teve a frente totalmente destruída. Em seguida, o condutor da moto, que trafegava logo atrás, não conseguiu frear e colidiu na traseira da caminhonete da Guarda. Em seguida, um Corsa, de placa NEQ 1648, conduzido por Argélio Queiroz da Silva, 41 anos, acabou prensando o condutor da moto, Rômulo de Vilhena Araújo, de 31 anos, junto às ferragens. Ele teve várias fraturas e foi levado para Hospital de Emergências. O guarda municipal ficou no local se apresentou espontaneamente à Citran.

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