Administrado por

Macapá, Amapá
DIRETO DA REDAÇÃO, junho de 2008 - ESTA PÁGINA NÃO POSSUI QUALQUER VÍNCULO COM O PROGRAMA ROTA 16 - msn: carloslima-dr@hotmail.com (esteja em contato com o jornalismo responsável)

SSMS não descarta nova greve em Santana

Após o pagamento dos salários atrasados, servidores da saúde voltam ao trabalho

Por Wellington Costa [ ton.jornalismo@hotmail.com ]


Após paralisação de dois dias (17 e 18), os profissionais da saúde do município de Santana retornaram, na manhã de ontem, aos seus postos de trabalho. A principal reivindicação da classe, o pagamento de dois meses de salários atrasados, foi atendida pela Prefeitura Municipal de Santana (PMS), neste fim de semana.


Apesar da PMS ter posto em dia o pagamento dos trabalhadores, o Sindicato dos Servidores Municipais de Santana (Ssms) não descarta uma nova paralisação para o próximo mês. “Se novamente a Prefeitura atrasar nosso pagamento no próximo dia 05 de agosto, iremos parar novamente, no dia seguinte”, declarou José Batista, presidente do Ssms.


O dirigente do Ssms aproveitou para “denunciar publicamente a manobra e a estratégia que vem sendo montada pela Prefeitura de Santana, na tentativa de intimidação e perseguição aos enfermeiros pelo simples fatos de aderirem e exercerem o direito de greve, o qual é permitido por lei, caso o pagamento atrase”.


O Sindicato dos Servidores Municipais de Santana (Ssms) alertou a todos os enfermeiros “a se manterem firmes e unidos nos seus postos de trabalho e a continuarem a prestar os cuidados de saúde a todos os santanenses que procuram os serviços da enfermagem. Foi alertado também para que os enfermeiros denunciem, junto aos sindicatos, todas as manobras de intimidação e de perseguição, para efeito de tratamento junto das instâncias competentes”, ressaltou o presidente do Ssms, José Batista.


Mesmo com os salários normalizados, os postos de saúde continuam com falta de medicamentos. A população reclama também da falta de médicos, já que a maioria dos profissionais aprovados no último concurso, realizado pela PMS, está abandonando a vaga devido o baixo salário.

PM recebe novos alunos soldados para curso de formação


A aula inaugural aconteceu hoje pela manhã no Anfiteatro da Unifap


Por Wellington Costa

Foto Jorge Jr.


Teve o Curso de Formação de Soldados (CFSd) da Polícia Militar do Amapá. A aula inaugural foi realizada hoje pela manhã, no Anfiteatro da Universidade Federal do Amapá (Unifap), com a recepção dos 296 alunos que foram aprovados no último concurso público realizado no início deste ano.


Como parte da programação do evento, foi apresentada uma peça teatral encenada por um grupo de policiais. A peça abordava a ética profissional e os procedimentos adotados pelos PM’s no momento do atendimento das ocorrências, exemplificando alguns atos irregulares no procedimento de atendimento feito pelos militares.


Segundo o Comandante da PM, coronel Calandrini, "a formação dos soldados atualmente é mais humanística, voltada aos direitos humanos. Antigamente, era estritamente militar. Os alunos recebem preparação para refletir sobre a responsabilidade da profissão".


De acordo com a Assessoria de Comunicação da PM, o treinamento militar seguirá um plano preparado pelo Departamento de Ensino da PM. O corpo de instrutores é formado por policiais militares e civis, além de convidados.


O curso é dividido em duas etapas, a primeira, compreendendo a parte teórica e a segunda, da prática. Policiamento comunitário, tiro defensivo (procedimento, psicologia e tática), abordagem (em pé, deitado, de joelhos, em veículos), preceitos de direitos humanos, desfecho da ocorrência e doutrina de gerenciamento de crises, evitando improvisações e amadorismo policial, são os principais aprendizados a serem repassados durante o curso.


A aluna do CFSd, Fabrícia Lima, atenta para um treinamento constante dos PMs amapaenses, além de atualização e reciclagens, após o curso de formação, sendo ´fundamentais para que realizem um serviço de qualidade´.


Após a formatura dos alunos, prevista para o final do ano, o efetivo da Polícia Militar do Estado contará com aproximadamente 3.200 mil soldados. Os novos policiais atuarão no policiamento ostensivo da Capital, trabalhando diretamente no patrulhamento de rua.


Está previsto a realização de um novo concurso público para preenchimento de 300 novas vagas para a Polícia Militar. O edital está previsto ser divulgado ainda este ano.

Cadê as calçadas?


Esse é o retrato do segundo maior município do Amapá: Santana.


De acordo com informações das famílias, a falta de uma estrutura adequada tem causado alguns acidentes, tendo em vista que a população precisa disputar espaço com os veículos para poder caminhar. “É impossível às pessoas não irem para as ruas, já que não existe um local adequado para a passagem. Isso deveria ser um projeto de alguma autoridade, para que melhorasse um pouco a vida da população. Nosso município está bastante abandonado, e isso se reflete nas calçadas”, reclama a professora Ilzinete Torres, que reside em Santana há mais de quinze anos.

Um dos locais que causa grande revolta aos moradores da área portuária é a Rua Macapá (esquina com a Avenida Piauí). Quem passa pelo local nota que parte da via está sendo ocupado por muito mato e lixo. As famílias da localidade afirmam que a Prefeitura de Santana nunca apresentou projetos para a área portuária, na intenção de implantar uma estrutura de calçamento adequada.

Após 19 dias de greve, os Correios voltam a funcionar normalmente

Carlos Lima - carloslimajd@bol.com.br

A decisão foi acertada, na tarde de sábado, em reunião que ocorreu entre a ECT e representantes da classe

Na manhã de ontem (21), as agências dos correios - que estavam em greve desde o dia 01 de Julho, voltaram a funcionar normalmente. A notícia sobre o fim da greve partiu do ministro Hélio Costa (comunicações), após quase 8 horas de reunião com a diretoria dos correios e representantes da classe, no último sábado (19). A expectativa do ministro é de que em menos de 15 dias a situação esteja normalizada.

Em decorrência dos 19 dias de greve, cerca de 130 milhões correspondências não estavam sendo entregues. Os funcionários reivindicavam um adicional de 30% do salário por periculosidade, revisão no plano de carreira e no programa de participação nos lucros. Segundo informações da ECT, o adicional de risco foi pago como abono durante seis meses, como previa o acordo feito com os trabalhadores.

Adicional por Periculosidade: tipos de periculosidade a que estão sujeitos os carteiros, de acordo com o projeto enviado à presidência para sanção: a possibilidade de acidentes como atropelamentos, assaltos, moléstias cutâneas, doenças ortopédicas e também ataques de cães nas residências. Os carteiros acreditam que devem receber adicionais por isso, mas será que são só os carteiros que sofrem esses riscos?

Na reunião foi decidido que os carteiros voltariam ao trabalho na segunda-feira; e não haveria descontos dos dias de paralisação, mas eles terão que fazer hora-extra para colocar em dia as cartas e correspondências que estão em atraso. No Amapá - as agências não paralisaram, mas sofreram diretamente com o movimento. As correspondências enviadas e recebidas demoravam mais tempo, inclusive nos casos de sedex - que chegavam a atrasar por três dias, sendo que o tempo normal para a entrega é de 24 horas. Além disso, muitas pessoas vinham reclamando do atraso nessas agências. A greve iniciou no dia 01 deste mês para reivindicar o cumprimento do compromisso assinado com a empresa em novembro do ano passado. A paralisação atingiu 80% dos trabalhadores do setor operacional. Mas segundo a ECT, a adesão ao movimento era baixa e apenas os serviços com hora certa, como Sedex 10, Sedex Hoje e Disque Coleta estavam suspensos.


Vacina contra a dengue será produzida até o fim do ano

Carlos Lima - carloslimajd@bol.com.br

Já estão sendo realizadas pesquisas clínicas com humanos e em dezembro espera-se ter uma planta piloto produzindo a vacina

O instituto de pesquisas Butantan, de São Paulo tomou o desafio de produzir uma vacina contra a Dengue. De acordo com informações do Instituto de Medicina Tropical da Universidade de São Paulo, os trabalhos já estão em fase de pesquisas clínicas com humanos, e a previsão é de que em Dezembro já se tenha uma planta piloto produzindo a vacina.

A dengue é uma das maiores epidemias mundiais; por esse motivo é alvo de vários institutos de pesquisa e corporações farmacêuticas de diversos países - que buscam desenvolver uma vacina para o mal. No Brasil, o Instituto Butantan atua em conjunto com o Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), do Rio de Janeiro.

Em 2007, Cerca de 100 milhões de casos de Dengue foram registrados no mundo. Atualmente, pelo menos, 3 bilhões de pessoas moram em regiões sujeitas ao contágio e 20 milhões de turistas passam anualmente por esses lugares. No Brasil, o cenário se repete todos os anos.

Durante a 60ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que ocorreu em Campinas, representantes da Fiocruz e do Instituto de Medicina Tropical da Universidade de São Paulo - que participam da pesquisa do Butantan, argumentaram sobre a doença e seus trabalhos de pesquisa. E conforme disseram à imprensa, os trabalhos do Butantan estão mais adiantados, uma vez que já estão sendo realizadas pesquisas clínicas com humanos e em dezembro haverá uma planta piloto produzindo a vacina. O Butantan realizará em breve ensaios minuciosos em uma cidade no interior de São Paulo para testar a eficácia da vacina, mas conforme informou o Instituto de Medicina Tropical da Universidade de São Paulo, existe a necessidade de se obter dados precisos sobre o número de pessoas contaminadas, mas esses dados ainda não existem.

A dengue sempre existiu, mas com o advento das embalagens plásticas, que servem de criadouro para o mosquito vetor, o difícil acesso à água potável e as más condições de saneamento dos aglomerados urbanos, ela se disseminou pelo mundo a partir de 1970.

Sem segurança e com pouca estrutura, garimpeiros vão às ruas no Oiapoque

Carlos Lima - carloslimajd@bol.com.br

O protesto foi feito através de uma passeata que percorreu as principais ruas do município

Pelo menos 5000 mil garimpeiros da região fronteiriça do município de Oiapoque decidiram reivindicar por melhorias na estrutura do município e mais segurança na BR-156.
Os responsáveis pela principal atividade econômica do Oiapoque pararam para protestar contra a falta de segurança e a violência nas estradas. Segundo relatos dos garimpeiros, muitos assaltos vêm ocorrendo ao longo da BR-156. Os bandidos costumam agir, principalmente, em trechos onde existem atoleiros, em razão da dificuldade de tráfego e a lentidão do trânsito. Os assaltantes aproveitam para praticar crimes também pela falta de policiamento e iluminação, e isso tem preocupado a população em geral - os caminhoneiros e garimpeiros - que são os que sofrem maiores perdas.
Os 5 mil garimpeiros realizaram uma passeata com faixa e cartazes, solicitando além de mais segurança na profissão, melhor infra-estrutura para a cidade, já que o turismo tem enfraquecido bastante nos últimos meses. Segundo declarações, não adianta o município ter um grande potencial turístico, se não oferece uma boa estrutura para que sejam desenvolvidas as atividades turísticas que também têm cunho econômico no município.
A garimpagem é uma dos pilares da economia na área de fronteira do Oiapoque e com o manifesto - que percorreu as principais rua e avenidas, o município praticamente parou. Durante a passeata - que partiu da praça Hecildo crescêncio - os garimpeiros também pediram uma audiência pública para discutir todos esses problemas - a qual foi marcada para o dia 07 de Agosto.

Concurso público para a PRF é reaberto

Suspenso em dezembro do ano passado por suspeita de fraude, a primeira fase está agendada para o dia 14 de setembro

Por Wellington Costa

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) publicou, no Diário Oficial da União da última sexta-feira, o edital de reabertura do concurso público que selecionará 340 novos agentes. Das vagas oferecidas, 194 são para o estado do Pará e 146 para Mato Grosso. Muitos amapaenses haviam realizado suas inscrições para o concurso, devido a proximidade com o Pará.

O edital de abertura determina a realização de provas objetivas e de redação; exame de aptidão física; testes médicos e psicológicos. Os aprovados serão encaminhados ao Curso de Formação Profissional, de caráter eliminatório. A primeira fase, de provas escritas, está agendada para o dia 14 de setembro.

Todos os candidatos que se inscreveram na primeira edição, que foi de 15 de outubro a 7 de novembro de 2007, deverão confirmar sua permanência na seleção através do site www.cespe.unb.br/concursos/dprf2008, entre os dias 28 de julho e 10 de agosto.
No mesmo período, os novos participantes poderão acessar a página, preencher a ficha de cadastro e efetuar o pagamento da taxa, no valor de R$ 60. Os candidatos que não desejarem mais participar do concurso poderão solicitar a devolução do valor já pago, informando dados pessoais e bancários para o reembolso.
Segundo o Ministério Público Federal (MPF), que ajuizou ação civil pedindo retificações na seleção, a exigência de certidões negativas não está prevista em lei, sendo prática inconstitucional e discriminatória. O MPF acrescenta ainda que a obrigatoriedade de exame que comprove que a candidata não esteja grávida é crime, conforme define a Lei 9.029/95, que proíbe qualquer tipo de discriminação em processos seletivos.

Os aprovados trabalharão em uma faixa de 1,6 mil quilômetros da BR-163, que liga os dois estados. O salário inicial para a função é de R$ 5.238,94.

Visitante de nº