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Macapá, Amapá
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Classificados no Festival SESI de Música participarão da fasesemifinal e final em Brasília

Estilos musicais variados serão apresentados no Distrito Federaldurante a segunda edição do Festival SESI Música que ocorrerá de 17 a20 de novembro. O festival, promovido pelo Serviço Social da Indústria(SESI), terá a participação de 70 trabalhadores que representam 54empresas. Eles disputarão o prêmio nas categorias: Música Inédita eInterpretação. Os classificados em Macapá foram: a dupla Nilson Cordeiro e UbiraelsonMaciel, da empresa Correios, na categoria “Músicas Inéditas”. Nacategoria “Músicas Não-Inéditas” os classificados em 1º lugar foramOséas Raul Farias Rabelo e Uarisson Ruan Farias Rabelo, da empresaAmcel. A etapa final, que acontece dia 20, será transmitida ao vivo pelainternet, por meio do site www.sesi.org.br, a partir das 19h30m. Os vencedores receberão troféu comemorativo do festival e participarãoda gravação de um DVD. Os três primeiros colocados ganharão,respectivamente, R$ 5 mil, R$ 4 mil e R$ 3 mil.

SESI a serviço da Indústria do Amapá.

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Fatalidade ou Negligência?

Cabo do Corpo de Bombeiros morre afogado durante exercício de mergulho

O inquérito para apontar as causas do incidente será acompanhado por um oficial do Corpo de Bombeiros e Ministério Público Estadual.

Carlos Lima

O comando do Corpo de Bombeiros pediu instauração de inquérito para apurar as causas do incidente que provocou a morte de um cabo durante o Curso de Formação de Sargentos. Edson Ferreira Brito, cabo F. Brito, tinha 36 anos e integrava uma turma de 35 alunos do quadro de combatentes da corporação no Amapá. Ele morreu afogado quando fazia o exercício de transposição de rio utilizando cabo submerso na localidade de Curralinho, km 9 da BR 156. Edson desapareceu no final da tarde e foi resgatado sem vida.
A família alega que houve negligência e excessos por parte da coordenação do curso. Uma ordem de suspensão do exercício de transposição, proveniente do comando, teria sido contrariada por um capitão que coordenava a instrução. Para o comando do Corpo de Bombeiros, somente o inquérito que já foi instaurado irá apontar as causas do incidente. A morte do cabo F. Brito é a primeira na história durante uma instrução ou Cursos de Formação. Segundo a família, Edson estava sem equipamento de mergulho na travessia.

Para a família, os 35 alunos que participavam do treinamento, estavam totalmente esgotados fisicamente. Uma irmã afirmou que no dia anterior Edson já estava magro e se mostrava esgotado devido às atividades realizadas no curso. O coronel Ademar, da assessoria de imprensa do CBM, diz que era a última etapa do curso e que todos os alunos estavam preparados para as instruções. “Ele era um homem experiente, já tinha feito curso de cabo. Era um jovem. estava com o preparo físico à flor da pele e sabia nadar muito bem. Certamente, Edson estava bem preparado fisicamente para realizar qualquer atividade, tanto de altura, quanto em água ou em terra. Se houve negligência, os responsáveis irão responder criminalmente”, disse.

Segundo o coronel, o inquérito será acompanhado por um oficial bombeiro e pelo Ministério Público Estadual. Dentro de alguns dias, será possível descobrir os motivos que levaram à fatalidade, embora a necropsia tenha confirmado a morte por afogamento. “O objetivo do curso não é complicar a vida do aluno, mas aproximar o treinamento da realidade e deixá-lo bem preparado. Mas existem treinamentos muito mais puxados do que este. Todos estavam aptos. Por tanto é bom que se tenha cuidado na hora de prestar certas declarações, pois não se sabe ao certo as causas do ocorrido”, afirmou Ademar.

Uma das irmãs do cabo disse que havia pressão e excessos por parte de um capitão que coordenava o curso. Ivana Brito afirmou que faltavam equipamentos de segurança para a realização da travessia. “Durante o trajeto, Edson estava sem equipamentos e acabou afundando, e quando voltou, já havia se afogado. Os amigos dele ainda tentaram reanimá-lo. No desespero, ele teve uma costela quebrada. Nós queremos que alguma providência seja tomada para que isso não volte a acontecer”, declarou.

Edson Ferreira Brito fazia parte da corporação há mais de 13 anos

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