Jovem é esfaqueada dentro de casa noturna no São Lázaro
Segundo um capitão da PM, a boate (Haras) pertence à esposa de um policial civil. Além de possui falhas na segurança, vem funcionando em horário proibido
A jovem Jackeline Vieira, de 19 anos, foi esfaqueada nas costas por outra adolescente durante briga dentro de uma boate no bairro São Lázaro, em Macapá. O tumulto aconteceu na madrugada de ontem (29) em horário no qual o estabelecimento deveria estar fechado. De acordo com lei municipal 027/2004, danceterias, boates e casas de jogos não podem permanecer abertas após às 2 horas da madrugada, de domingo a quinta-feira, no entanto a agressão foi registrada por volta de 3 horas.
A Polícia Militar informou que a referida casa noturna burla todas as fiscalizações policiais e normas de segurança. Capitão Albuquerque, do 2º Batalhão da Polícia Militar responsável pelo policiamento na área, disse que, diariamente, uma viatura é designada a fechar a casa noturna no horário estabelecido pela lei. O problema é que o local volta a funcionar discretamente assim que a viatura retorna à base ou segue em patrulhamento por outros bairros. Ele afirmou também que a segurança interna das casas de show é de inteira responsabilidade dos empresários e não da polícia. Segundo informações de um PM, a agressão teria ocorrido por ciúmes de um rapaz.
Segundo o capitão, a boate pertence à esposa de um policial civil e possui várias falhas na segurança interna como permitir a entrada de menores. “A Polícia Militar não tem jurisdição no interior das boates. Só podemos entrar com autorização judicial, em operação. Existem pessoas pagas para fazer a segurança, mas elas ficam de braços cruzados, não revistam, não fiscalizam. Eles permitem a entrada de menores e não fiscalizam a venda de bebida alcoólica. É necessário que se contrate pessoas qualificadas para o trabalho e não apenas porque têm braços grandes”, disse Albuquerque.
A lei, que regulamenta o horário de funcionamento de lanchonetes, restaurantes, bares, boates e botequins, foi criada em razão do alto índice de violência vinculada ao consumo de bebida alcoólica durante a madrugada. O 2º Batalhão em 2009 fechou duas casas noturnas que ofereciam a mesma insegurança e risco social. Uma das boates estava localizada na rodovia do Curiaú e outra na BR-210. Ambas funcionavam sem autorização do município. “Em março fechamos, a boate “Voo Livre”, na rodovia do Curiaú, que vinha funcionando sem vistoria do Corpo de Bombeiros. Também fechamos a Cefaz na BR pelo mesmo motivo. Estamos fazendo a nossa parte, mas outros órgãos competentes não se preocupam. Não sei como fornecem licença para um local sujo e sem segurança”, finalizou o capitão
Credibilidade??? Como pode uma notícia dessas ser veiculada ser ter sido ouvido o outro lado, no caso as pessoas as quais vcs prejudicarão com esse tipo de declaração. Sem ter a certeza de que esse acontecimento se deu de fato em frente a casa noturna HARAS, e de como é feita a revista pelas pessoas que ali trabalham, seria de uma profissionalismo tremendo que as denuncias fossem apurados para que só assim serem noticiadas, e quem sabe assim conseguirem credibilidade sem sensacionalismo.
leleska.ap, por favor, dê sua versão se vc tiver uma. Se ela for diferente da versão da polícia, vamos publicar com todo prazer.
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