Por Kelly Tork/Polícia Civil

Cães policiais, que vêm sendo treinados há mais de um ano, já podem ser vistos em patrulhamento pelas ruas da capital, graças a termo de cooperação técnica entre Polícia Civil e Guarda Municipal. O acordo foi assinado no final do ano passado.

O grupo técnico é composto por dois policiais civis, sendo 1 treinador e 1 veterinário, e 8 guardas municipais. Dois cães da Polícia Civil também participam das operações: Gaia, uma cadela de raça Pastor Alemão, e Lula, da raça boxer. Além dos cães da Polícia Civil, as ações contam com 1 cão da Guarda Municipal e cães de canis particulares.

As idades dos animais variam entre 1 ano e meio e 5 anos. “Eles podem começar o treinamento a partir de 6 meses idade. O vida útil para operações varia de animal pra animal, mas em média é de seis anos”, explica o veterinário, Agente de Polícia Rafael. Faro de narcóticos e de explosivos, patrulhamento de logradouros públicos e estádio, além da segurança de eventos, são algumas das atividades que podem ser desempenhadas pelos animais. O treinador, agente de Polícia Sandro Souza, garante que o patrulhamento com cães é absolutamente seguro: “O cão treinado pela polícia reage somente contra o estímulo do condutor”, enfatiza.

Os patrulhamentos ocorrem 2 vezes por semana e têm como objetivo principal a prevenção de assaltos. “Os cidadãos respeitam os cães. A população tem ficado tranqüila”, observa o guarda Nery. Segundo o guarda, as ocorrências registradas nas primeiras operações têm sido de pouca gravidade, como recolhimento de bebida alcoólica com menores de idade. Após o período de adaptação, os cães passaram a atuar com maior freqüência em operações com a Unidade de Ações Táticas Especiais da Polícia Civil.O termo de cooperação técnica também prevê a criação de um canil, que está em fase de construção no parque de exposições da Fazendinha, com obras em estágio avançado.