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Macapá, Amapá
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Secretaria de Saúde esclarece óbitos na maternidade

Na manhã de ontem (9), o secretário adjunto de Saúde, Ronaldo Dantas, e o diretor da maternidade Hospital da Mulher Mãe Luzia (HMML), Dílson Ferreira, receberam representantes de entidades preocupados com o numero de óbitos neonatais ocorridos no último final de semana naquela casa de saúde.

No encontro estavam representantes do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher, Movimento Nacional dos Direitos Humanos, Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/AP), Promotoria da Infância e Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa.

De acordo com Ronaldo Dantas, no período de 6 à 8 a maternidade Mãe Luzia registrou nove óbitos de recém-nascidos. Ele explicou que após o cruzamento de informações sobre cada caso constou-se que oito deles morreram em razão de nascimentos prematuros e o outro por complicações infecto-respiratórias.

Apesar de todos eles terem assistência com uso de substâncias que têm a função de evitar essas complicações respiratórias, eles vieram a óbito. Oito dessas crianças nasceram com menos 34 semanas de gestação. “O que é importante esclarecer é que não houve nenhum tipo de negligência por parte da unidade de saúde”, declarou Dantas. Ele atribui as mortes à falta de qualidade no acompanhamento da gravidez: “A assistência pré-natal, que de responsabilidade da Atenção Básica, ou seja, da rede municipal, ainda não é a ideal. Essa falha acaba culminando na hora do parto, na maternidade”, ponderou o diretor da maternidade.

Dantas informou ainda que a taxa de mortalidade neonatal do Estado do Amapá está dentro da média nacional. “Ocorre que por um aspecto cultural, o número de partos aumenta consideravelmente no mês de fevereiro, por conseqüência teremos um numero maior de óbitos também. Na manhã de terça-feira, 9, tivemos 16 partos e cinco curetagens”, acrescentou. (Ascom/Sesa)
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