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Macapá, Amapá
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Diretora da Politec é acusada de atrapalhar investigações

O grupo de investigação do “Caso Carol Camargo” reuniu a imprensa ontem no início da tarde para desmentir informações ditas por Eliete Borges – diretora-presidente da Polícia Técnico-científica (Politec) sobre fragmentos papilares de um quinto elemento que teriam sido encontrados na cena do crime. Segundo o promotor de justiça Flávio Cavalcante, da Promotoria de Investigações Cíveis e Criminais (Picc), do Ministério Público, as recentes declarações da diretora prejudicam o andamento do processo, tardando a elucidação do caso.

Algumas respostas ainda estão do rol de prioridades da Polícia Civil e Ministério Público Estadual. Por exemplo, que motivos levariam um jovem estudante universitário a cometer triplo homicídio? Ou quantas pessoas participaram do crime? Ontem (18) Flávio Cavalcante, acompanhado do presidente do inquérito, Roberto Prata, e do delegado Celso Pacheco (GTA), afirmou que Eliete Borges foi leviana ao prestar informações que acabaram por atrapalhar o inquérito.

Promotor Flávio frisou, ainda, que o grupo de investigação pretendia apresentar nesta sexta-feira (21) o resultado final das investigações. Flávio Cavalcante completou dizendo que apenas o presidente do inquérito pode dar informações oficiais sobre o caso, qualquer outra pessoa ou órgãos público não está autorizado a comentar a investigação. “As provas que forem apresentadas nesse momento vicia a investigação e prejudica os trabalhos”, disse o promotor.

Na manhã desta terça-feira (18), a Promotoria de Investigações Cíveis e Criminais (Picc) reuniu com peritos e delegados envolvidos no caso para cobrar uma retratação pública da diretora da Politec Eliete Boges, mas ela sequer compareceu à reunião. “Nós estamos surpresos com essas informações que foram divulgadas na mídia. Não sabemos de onde elas surgiram, mas sabemos que não partiram dos peritos. Falei com ela por telefone e pessoalmente marcamos uma reunião, pedimos que ela se retratasse. Mas ela não fez, e nós estamos desmentindo o que foi dito por ela”, explica Flávio Cavalcante.

Segundo delegado Roberto Prata, que preside o inquérito, as declarações causaram estranheza, já que não partiram dos peritos. “Peritos não confirmaram essa possibilidade de uma quinta impressão na casa. Muitas provas ainda estão sendo levantadas. Por isso não eles estão com a ideia fixa e concluída de quantas pessoas participaram do crime”, disse Prata.

1 comentários

PERITO CRIMINAL disse...

A mim não causou estranheza alguma, quando uma pessoa irresponsável que trata com descaso a perícia do amapá só pode causar problemas ao tentar tirar vantagens do trabalho de profissionais e de uma categoria que ela persegue a quase oito anos e dizia não merecer um plano de cargs e salários justo. Não me admiro da atitude irresponsável de uma gestora de um órgão pericial, que vai mentir a imprensa pra buscar visibilidade pra se manter no cargo e tentar adiar a descoberta dos desmandos financeiros que ela causou na administração da POLITEC em detrimento do avanço que o gov federal nos oportunizou. E muito menos nos (Peritos Criminais) admira da atitude dessa figura que de perita só tem o cargo alcançado pela janela, quando vemos o site de uma instituição pericial com informações sobre perícia, de uma forma totalmente TOSCA e DESENCONTRADA, ou quando espalha panfletos e notas eletrônicas dizendo que o laboratório de fonética forense realiza exame de DNA (UM ABSURDO!!!), ou quando o laboratório forense realiza exames oncológicos e VDRL-sífilis (UMA &#%?+*@%$#*...!!!), e muitas outras asneiras, que pra quem é perito, além de causar estranheza, tem causado muita indignação...

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