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Macapá, Amapá
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Na era da Insegurança Pública

"HARAS" é um belo centro hípico, agradável, aonde pessoa vão se divertir andando a cavalo. Espaço de muito verde e vida. Macapá possui um Haras. Esse foi o nome dado a um lugar onde predomina a prostituição, a violência urbana, os assassinatos e outras consequências da droga. Não é exagero! Há pouco tempo uma jovem prostituta mãe de cinco guris foi morta a facadas. A polícia informou que o cliente não deu conta do recado e resolveu matá-la. Os dois se conheceram dentro do Haras e de lá partiram para um quarto de motel há poucos metros.

Neste último final de semana, o jovem morto no banheiro do Haras teve as vísceras extirpadas. No dia seguinte, o lugar estava de portas abertas. Até parece que a única regra ali é entrar armado. A impressão que se tem é que o diálogo se dá da seguinte maneira: o segurança pergunta na porta: "Cadê sua faca?", o visitante responde: "Não, não estou armado!". O segurança diz: "Então vai buscar!". Ironias à parte, algum santo órgão público tem que tomar as devidas providências nestes casos. Não sei a quem pertence o local, mas sei que é uma afronta ao Estado manter aquilo aberto. Deixar que funcione é aceitar a violência e a barbárie. O órgão que leva no nome a palavra “Público” todos nós sabemos qual é. Mas quando é que vamos agir em prol da segurança pública, ainda pouco discutida no Amapá? O trânsito, por exemplo, vem desgraçando famílias e se faz nada para mudar isso.

Nossos promotores são competentes, trabalham duro pelas questões populares. Mas é preciso repensar muitos e muitos pontos na segurança (ou melhor da insegurança pública). Para evitar que o Amapá se transforme em uma grande metrópole em termos de violência, o trabalho tem que começar já. Os crimes contra a pessoa levam esse nome porque são crimes contra a “Pessoa”. Para os que não entendem, pessoas são seres humanos, munícipes, contribuintes, pagadores de impostos, que têm direitos iguais perante a lei: Direito à Vida, à Segurança, à Propriedade. Crimes contra a pessoa muitas vezes ocorrem por ocasião dos crimes contra o patrimônio (roubo). Enfim.

Boa ideia seria obrigar agências bancárias a proibir uso de celular em suas dependências. Isso evitaria grande parte dos roubos que ocorrem nas saídas de banco. Outra boa ideia seria obrigar, as empresas de ônibus a instalar câmeras nos carros para dar sensação de segurança ao usuário, bem como fechar esses prostíbulos, que corrompem a juventude não só para a prostituição, mas também para as drogas. Até quando Amapá vai ser uma “abstração”?

Não sou a favor de gioano, nem de pena de morte para um criminoso que cometeu um triplo homicídio qualificado, mas sou a favor que sejam exterminados todos os traficantes, antes mesmo de serem julgados. Esse sim merece ser banido da sociedade, pois é o agente que desestrutura milhões de famílias no mundo. A maior parte dos crimes hediondos, dos roubos e dos furtos têm alguma ligação com entorpecentes. A propósito. Qual foi a última vez que a Polícia Federal apreendeu drogas e armas no Amapá? Quem lê páginas policiais vai lembrar. Foi recentemente, mas quanto em droga? dois quilos? Quando foi a última vez que a PF apreendeu armas? Onde? Na casa de uma senhor de idade que consertava armas longas, que servem para caçar?

Para completar, a Justiça Maior deste país resolveu admitir que não tem meios para evitar que um bebê recém nascido se torne um bandido. Quem já viu a recente campanha do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) sobre menores infratores, vai entender. Quem não viu preste atenção, porque nela, a justiça diz (entre linhas) que uma criança vai se tonar um ladrão, sem que possamos fazer nada evitar. Estamos em ano de eleição, e o que vamos fazer?

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