Brincadeira inocente termina em tragédia no Jardim Felicidade
Três meninos da mesma família brincavam em torno de uma fossa aberta no quintal de uma casa no jardim. Dois deles morreram afogados após caírem no buraco
Duas crianças morreram no começo da tarde de ontem (23) depois de cair em uma fossa inundada no bairro Jardim Felicidade II. Eles brincavam por volta de 12h30 no quintal de uma casa quando desapareceram. A área fica próximo ao posto de saúde Marcelo Cândia, adjacente à rodovia AP70 (do Curiaú). Os corpos foram encontrados e removidos por familiares para a unidade de saúde próxima, em seguida foram remetidos à Polícia Técnico-científica (Politec) para realização de exames.
Arlindo Cauê Silva dos Santos, de 3 anos, e Railson da Silva Ferreira, de 2, morreram afogados. A família presume que os dois tenham caído quando caminhavam por cima da estrutura de madeira que recobria parcialmente a cratera. De acordo com Arlindo Alves dos Santos, pai de um dos meninos, a estrutura estava comprometida, e o proprietário já havia sido alertado sobre os riscos de acidente. No local do acidente funciona uma pequena vila de kit nets, cujo proprietário não quis falar com a imprensa. Os terrenos naquela localidade não são cercados.
Além de Cauê e Railson, outra criança de 4 anos por sorte não morreu afogada. Arlindo Alves (pai) disse que seu outro filho, Arlindo Carlos Silva dos Santos, 4 anos, pulou porque viu os amigos se afogando e tentou salvá-los. O pai afirmou que a mãe de deus salvou um de seus filhos. A tia Priscila da Silva Picanço, de 25 anos, foi quem percebeu o desaparecimento dos três. No momento do acidente, Priscila, que também é mãe de uma das crianças, tinha acabado de chegar da escola e deixou o filho brincando no quintal. Ao olhar pela janela avistou apenas bicicleta no chão e não viu os garotos. Ao averiguar, encontrou as duas crianças mortas na fossa e outro se debatendo pedindo ajuda.
Ela chamou Arlindo Alves (pai) que conseguiu resgatar o garoto com vida. Arlindo fez um mea-culpa dizendo que a tragédia não foi resultado de descuido dele ou das mães e classificou o fato com uma fatalidade. “Não foi descuido nosso, até porque as crianças não brincavam para aquele lado. Quando a coisa tem que acontecer, não tem jeito”, disse o pai. Silvana, mãe de Cauê, inconsolável preferiu não se manifestar.
Não exponha fotos de crianças....
Carlos, dê-me um motivo pra isso. Essas crianças foram vítimas de negligência. E quantas mais já não foram... vc tem ideia? Eu tenho, pois lido com isso. Mostrar os rostos é uma tentativa de afetar a consciência das pessoas e chamar atenção para o desleixo dos pais. Não pense que é só mais uma notícia em um blog sensacionalista. Eu tinha um propósito ao criar este blog e ainda tenho, que é de sensibilizar usando imagens trabalhadas e textos diferenciados. Muito obrigado por sua audiência, e espero que entenda.
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