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Macapá, Amapá
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Adolescente morto com tiro na nuca

Mais um tiroteio levou pânico aos moradores de uma área periférica localizada entre os bairros Pedrinhas e Araxá, na zona sul da capital. Três jovens armados desferiram rajada de tiros que levou mais um adolescente à morte. O fato ocorreu em área de ponte próxima do canal das Pedrinhas na noite da última quinta-feira (17). Segundo a polícia, trata-se de um acerto de contas, mas a família contesta.

Jonivaldo Brabo dos Santos, de 38 anos, contou que o irmão é mais uma inocente vítima da violência das gangues. Ele relata que os últimos momentos de Cleidivan Brabo dos Santos, de 18 anos, atingidos por dois disparos, foram no trajeto entre a casa da mãe e a da irmã. Segundo familiares, o desespero foi grande diante do corpo do jovem assassinado a sangue frio com um tiro na face e outro na nuca. “Meu irmão vinha da casa de minha mãe para a casa da minha irmã, que fica na mesma ponte, mas foi morto no caminho”, informou Jonivaldo.

A distância percorrida pelos criminosos equivale a aproximadamente 80 passos, contados da casa da vítima até a saída da ponte na avenida principal do bairro das Pedrinhas, por eles teriam entrado. De acordo com dados da policia, é nessa avenida que a maior parte das ocorrências policiais é registrada. Policiais acreditam que os bandidos mais uma vez foram movidos pelo anseio inato de vingança. Os três tomaram o acesso pela avenida Equatorial entre 21h30 e 22h e foram até próximo da casa do adolescente. “Eles chegaram atirando para todo lado”, relatou o parente da vítima.

Quando socorrido ao hospital, Cleidivan deixou vestígio de sangue ao longo de toda a ponte. “Foram momentos de pânico na vizinhança. Todos correram procurando se proteger”, disse uma dona de casa, pela porta semi-aberta. O irmão chegou a declarar nomes de possíveis autores dessa crueldade, mas a polícia ainda não conseguiu chegar até eles. Também há relatos de que os mesmos assassinos estão envolvidos em um homicídio que ocorreu recentemente durante uma micareta na orla de Macapá. Ninguém foi preso até o final da tarde de ontem (18). (Carlos Lima)

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