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Macapá, Amapá
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Colombiano traficou 5 toneladas de cocaína em um ano, diz PF

Segundo polícia, ele usava os portos do Rio e de Santos (SP) como entrepostos comerciais. Droga tinha como destino os Estados Unidos

Do G1, no Rio

A Polícia Federal estima que o colombiano Nestor Caro Chapparro, preso nesta sexta-feira (16) na Zona Sul do Rio, tenha contrabandeado em um ano cerca de cinco toneladas de cocaína. Apontado pela polícia americana como um dos maiores narcotraficantes da América Latina, ele usava os portos do Rio e de Santos, em São Paulo, como entrepostos comerciais para o tráfico internacional de cocaína, que era transportada em contêineres e tinha como destino final os Estados Unidos.

Depois de meses de investigação, Chapparro foi encontrado pelos agentes da Polícia Federal do Rio em uma luxuosa cobertura na Avenida Atlântica, em Copacabana, na Zona Sul da cidade. Ele estava acompanhado da namorada venezuelana grávida de sete meses e de uma empregada.
O Departamento de Inteligência Americana ofereceu US$ 5 milhões (cerca de R$ 8,7 milhões) por informações do colombiano. Segundo o delegado da PF, João Luiz Caetano de Araújo, o traficante estava no Rio desde o dia 13 de março. Ele chegou ao Brasil com um passaporte falso, de origem venezuelana e com a identidade de Wilson Humberto Lopez Rodriguez. O traficante também se apresentava pelo nome de Felipe.

Colombiano procurado nos EUA é preso no Rio Para o delegado da PF do Rio, a prisão do traficante é de extrema relevância. Ele é considerado um dos quatro maiores traficantes colombianos, assim como Juan Carlos Abadia. “No primeiro momento, ele tentou manter a identidade falsa, mas, logo depois, assumiu que era traficante e disse que já sabia que era procurado pela polícia americana”, relatou João Luiz Caetano de Araújo.

STF decidirá sobre extradição
O colombiano foi preso na Zona Sul do Rio pela Polícia Federal (Foto: Bruno Domingos/ Reuters) O delegado disse ainda que a droga contrabandeada por Chapparro não ficava no Brasil. Segundo a polícia, o envolvimento do colombiano no mundo do narcotráfico começou no final da década de 80. Em 2001, ele foi indiciado no Distrito Leste de Nova York por tráfico de cocaína e lavagem de dinheiro.

De acordo com a Polícia Federal, Chapparro teria ligações com uma organização paramilitar colombiana, identificada pelos Estados Unidos como uma entidade terrorista estrangeira. Também participaram da prisão de Chapparro no Brasil membros da polícia de imigração dos Estados Unidos, policiais colombianos e agentes do Departamento Anti-Drogas americano.
A PF brasileira afirmou que Chapparro deve ser transferido para a Polinter no Rio ou para uma carceragem em Brasília ainda na noite desta sexta-feira (16). O preso vai aguardar uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) para saber se será extraditado aos Estados Unidos

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