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Macapá, Amapá
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Pesquisa IBOPE sobre a percepção da população em relação à a Gripe Suína (Gripe A)

Apenas 28% da população mundial está preocupada com a Gripe Suína; entre os brasileiros, 36% se declaram preocupados. 40% acreditam que o país está preparado para enfrentar o problema.

O IBOPE Inteligência, em parceria com a rede global de pesquisas Worldwide Independent Network of Market Research (WIN), divulga pesquisa global sobre a percepção da população mundial em relação à pandemia causada pelo vírus Influenza A (H1N1).

O estudo ouviu 18.558 pessoas, em 19 países, sobre a preocupação com a pandemia e o quanto os governos estão ou não preparados para lidar com o risco de uma epidemia em seu país. Alemanha, Argentina, Austrália, Áustria, Bolívia, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Holanda, Islândia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia e Suíça participaram do estudo.

A pesquisa inédita aponta para a baixa preocupação da população com a ameaça da gripe suína. Na média mundial, apenas 28% dos entrevistados manifestaram estar “bastante” ou “extremamente” preocupados com a doença em seu país, o equivalente a aproximadamente um quarto da população mundial.

Preocupação brasileira

De uma maneira geral, os brasileiros não estão muito preocupados com a ameaça da Gripe Suína e, ao mesmo tempo, não se consideram particularmente preparados para uma epidemia.

Ao contrário do aferido mundialmente, não foi verificada mudança de opinião na variação das faixas etárias.

Entretanto, a premissa de que as mulheres se preocupam mais também foi constatada entre as brasileiras. O indicador de preocupação com elas foi de 43%, superando muito a preocupação masculina, confirmada por 27% dos homens entrevistados. Com relação ao preparo do país, 50% das mulheres apontam que o Brasil não está preparado, enquanto o índice cai para 45% entre os homens.
Analisadas as respostas de acordo com o perfil socioeconômico, verificou-se que os mais pobres estão muito mais preocupados. Nas classes DE, a preocupação atinge o índice de 42%, sendo reduzido na medida em que aumenta a classe socioeconômica: 37% na classe C e 27% na AB.
Em termos regionais, a população do nordeste se mostra bem mais preocupada do que as demais: 44%. No norte, os preocupados somam 34%. Já as regiões sul e sudeste apresentam índice de preocupação de 36% e 31%, respectivamente.

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