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Macapá, Amapá
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Delegado sustenta hipótese de vingança no caso Caroline Camargo

O delegado Roberto Prata disse que as câmeras de circuito fechado não captaram imagens por que eram apenas de fachada

Ontem pela manhã, a Polícia Civil reuniu a imprensa em entrevista coletiva para esclarecer alguns aspectos sobre a morte da advogada Caroline Camargo e de seus filhos, Marcelo e Vitória Konishi. Os delegados, Roberto Prata, da Delegacia de Homicídios (Decipe), o diretor do Departamento de Polícia da Capital, delegado Ernane Soares, e o diretor do Departamento de Polícia Especializada (DPE), delegado Ronaldo Coelho manifestaram com veemência o interesse de elucidar o caso sobre a chacina da família Camargo. O crime só foi descoberto na manhã desta terça-feira (11) e chocou a sociedade pelo modo cruel empregado pelos assassinos.

Na visão do delegado Ronaldo Coelho, o instinto cruel dos criminosos é visível na forma como foi encontrado o corpo da menina Vitória (Vivi) Konishi, que “teria sido assassinada com mais de 30 facadas”, especulou. Há também informações não oficiais de que ela teria sido degolada depois de ser torturada. Por enquanto, não está descartado o latrocínio, mas a polícia trabalha com várias linhas de investigação. O delegado Roberto Prata afirmou que toda a Polícia Civil (forças operacionais) está engajada na investigação. Ele reduziu o discurso afirmando que todos que tiveram recente contato com as vítimas são suspeitos até que se prove o contrário.

Ronaldo Coelho afirmou que a forma bárbara de execução levanta a suspeita de que os bandidos tenham perdido o controle da situação durante um possível roubo, ou ainda, leva a crer que o caso é mesmo de retaliação. O suposto acidente de trânsito provocado por Marcelo Konishi pode ter ligação com a chacina, mas ainda não há informações concretas. “A complexidade do caso não nos permite desconsiderar qualquer possibilidade”, disse Roberto Prata.

“Lei do Silêncio” prejudica investigações

Por enquanto, o que impera na rua João de Castro Sussuarana, bairro Jardim Equatorial, é a “lei do silêncio”. Autoridades policiais esperam conquistar a confiança dos vinzinhos, que ainda não estão dispostos a ajudar com a investigação. Delegado Prata fez um apelo à comunidade que colabore com denúncias através dos números 9126-4318 e 190. A identidade do denunciante será mantida sob sigilo absoluto. No dia posterior ao crime, um vizinho afirmou que ouviu leves ruídos vindos da casa da advogada, mas não soube identificá-los. O delgado da Homicídios ressaltou que alguns moradores tem atitudes suspeita por não colaborar da forma que espera a polícia. Alguns serão chamados oficialmente a depor.

Corpos serão enterrados em Tijucas (SC)

O corpo de Carol foi o primeiro a ser liberado pela Polícia Técnico-científica (Politec) no começo da tarde de ontem (12) em função de estar em estado menos crítico. O velório iniciou a partir de 14 horas na capela mortuária Santa Rita. Os corpos de Marcelo e Vitória, até o final da tarde ainda não haviam sido liberados para velório e translado para o estado de Santa Catarina, em Tijucas, cidade natal da família, onde os três serão sepultados.

O pai das crianças que mora no Japão deve acompanhar o enterro em Florianópolis. Segundo informações de parentes, além do marido que estava viajando a trabalho, o irmão de Carol também estava com chegada prevista para a madrugada de ontem (12). Carol Camargo nasceu na cidade de Tijucas, em Santa Catarina. No Amapá, se tornou assessora jurídica do Ministério Público e professora universitária. Muito querida pelos amigos, colegas de trabalho, alunos e ex-alunos, ela deixa profunda saudade e o sentimento de revolta pela circunstância cruel de sua morte e dos filhos.

Provas periciais devem acelerar inquérito

Com a liberação dos laudos técnicos, a Polícia Civil está certa de que poderá iniciar uma investigação mais detalhada com base em provas periciais. Indícios como as impressões digitais deixadas na arma do crime, em objetos no interior da casa e no veículo serão fundamentais para o caso. “Peritos estão trabalhando mais rápido possível”, frisou o delegado Prata. Fator inquietante para a polícia é o fato de todas as câmeras de monitoramento estarem desligadas, tornando ainda mais difícil a identificação dos criminosos. Pelo menos duas câmeras, estavam em posições estratégicas no dia do crime. Se estivessem ligadas mudariam todo o curso da investigação e o caso seria elucidado em menor espaço de tempo.

Na cena do crime foram confirmadas duas facas, sendo que uma estava com o cabo quebrado, reforçando a suposição de que ela teria sido usada na menina. Três facas, segundo a polícia, desapareceram da casa. Outra suspeição está relacionada a um possível envolvimento de conhecidos da vítima com o massacre, já que não houve arrombamentos na casa.

A menina Daniele, namorada de Marcelo, grávida de poucos meses, também está sendo ouvida, assim como as pessoas que tiverem contato recente com a família, a exemplo da empregada Mari Pinheiro de Moraes e o padrasto, professor Pedro Rocha, que vem de recente briga conjugal com a vítima. Boatos incluíram também um ex-namorado de Daniele no rol de pessoas que deverão ser alvos da investigação.

6 comentários

Anônimo disse...

MEU DEUS,MEUS DEUS, ATÉ QUANDO PERMETIREMOS ESTES PÁRIAS SOCIAIS ENTRE NÓS?
Com profundo pesar vovo mais esta tristeza em minha vida.
Patrícia Smith, professora, e mãe....

Anônimo disse...

Gente, isso parece coisa de filme... será que realmente o ser humano está perdendo sua razão...???

Unknown disse...

na verdade uma pessoa dessa nao merece perdão de Deus, ai sim ele pagara o que ele fez a uma pessoa maravilhosa esses bando de animais

Anônimo disse...

na verdade uma pessoa dessa nao merece perdão de Deus, ai sim ele pagara o que ele fez a uma pessoa maravilhosa esses bando de animais

paloma lima disse...

Após essa terrível barbarie a família de Caroline Rocha, os políticos do nosso Estado deveriam tirar a bunda da cadeira e trabalhar em conjuto com os demais políticos do País, para colocar em vigor uma Lei a favor da Pena de Morte no Brasil, pois, só assim conseguiriamos punir criaturas desprecíveis como esses monstros da forma que eles realmente merecem e ainda acredito que a morte é pouco para tais criaturas!

Anônimo disse...

Uma pessoa capaz de matar tao cruelmente e da forma como fizeram com essa criança nao e um ser humano nao sei nem que nome poderiamos dar a essa coisa e essas coisas nao merecem morrer sem antes sofrer e cada sofrimento eles devem saber o porque:JESUS EM TEU NOME E PELO SANGUE QUE DERRAMOU POR NOS RECEBA ESSA FAMILIA EM TUA CASA PAI E AJUDE A DE O CASTIGO AQUELES QUE TIRARAM ESSAS VIDAS. AMEM/

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