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Macapá, Amapá
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Ação integrada amplia combate ao crime e a violência na periferia

Áreas de risco que apresentam índices altos de homicídios, tráfico, porte de arma e assaltos serão mapeadas e monitoradas na operação

Uma grande operação integrada desenvolvida pela Delegacia de Repressão ao Tráfico (DTE), a Unidade de Ações Táticas Especiais da Polícia Civil (Uate) e Batalhão de Operações Especiais (Bope) quer diminuir os índices de violência e criminalidade na periferia de Macapá. Serão colocados mais de 50 policiais em incursões por áreas de ponte durante todo o mês de maio. A iniciativa é do delegado de polícia, Sidney Leite, e o projeto tem o objetivo de aproximar o policiamento preventivo das comunidades de baixa renda, que residem em áreas de risco.

Agentes de polícia especializada e policiais militares do Bope estarão durante todo o mês, diariamente, fazendo trabalho de coerção às práticas criminosas nas áreas de ressaca. Serão monitorados possíveis pontos de vendas de drogas e pessoas suspeitas que atuam em áreas com alto índice de criminalidade. Locais que mais tem gerado estatísticas nas delegacias e órgãos de segurança serão alvos da operação. Além do tráfico de entorpecentes, crimes de homicídio, porte de armas e roubos também serão coibidos. A investida iniciou ontem (5) pela manhã com o Batalhão de Operações Especiais (Bope) e irá prosseguir hoje (6) com a Uate, em seguida com a DTE. O revezamento irá até o final deste mês.

De acordo com o delegado Sidney Leite, serão escolhidos dias aleatórios para que os efetivos das unidades se juntem e intensifiquem as incursões. “Nós precisamos levar o policiamento até essas comunidades que moram em área de risco. Pessoas estão sofrendo com a criminalidade e nós precisamos levar segurança e paz a elas”, afirmou o delegado. Ele frisou ainda que “outro objetivo da operação é identificar pessoas que possuem antecedentes criminais e que são suspeitas qualquer prática delituosa. “Estamos fazendo levantamento estatístico e vamos trabalhar em cima disso para sabermos onde iremos atuar e quais serão os efeitos de nossa operação”, completou Sidney Leite.

Leite declarou, ainda, que a droga se alastrou tão rapidamente pela cidade que forçou os órgãos de segurança pública e defesa do Estado a se unirem para combater. “Eu entendo que não dá mais para a DTE trabalhar isoladamente, escolhendo um ponto onde existe boca de fumo, investigar e agir. A forma como a droga se alastrou requer que nós montemos uma ação que atinja maior número de locais ao mesmo tempo e maior quantidade de pessoas em comunidades dominadas por traficantes”, explica. A execução da operação terá um papel preventivo, acrescenta o delegado, mas os policiais estarão de prontidão para remediar caso venham a se deparar com atividades criminosas. “Nesse caso, vamos proceder”, adianta o delegado da DTE.

A ação integrada pretende dar a população não apenas a sensação de segurança, mas a segurança efetiva. “Queremos que as pessoas realmente se sintam seguras com a presença da polícia. Pretendemos colher resultados positivos no combate às drogas, ao porte de armas, buscando também a diminuição dos casos de homicídio dentro dessas comunidades que estão passando por um grande aperto”, disse.

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