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Macapá, Amapá
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Polícia Civil desvenda morte de agricultora em Cutias do Araguari

Há quase dois meses, um homicídio abalou o pacato município de Cutias do Araguary, a 235 km da capital Macapá. Só agora, o DPI - Departamento de Polícia do Interior, coordenado pela delegada, Sandra Dantas, conseguiu chegar ao assassino. Joana Ribeiro, de 67 anos, agricultora, foi encontrada morta em um ramal a 40 km de Cutias. Em seu local de trabalho.

O assassino confesso, Elton dos Santos Ferreira, de 23 anos, conhecido por “Gito”, foi descoberto após algumas semanas de investigação. Vários indícios que o ligavam a morte da agricultora foram coletados e apresentados à justiça. As provas foram suficientes para que um mandado de prisão fosse expedido contra ele. Elton alegou que estava bêbado quando cometeu o crime, mas disse ter agido por vingança. Ele deve ser transferido para Macapá ainda esta semana e aguardará julgamento no Iapen – Instituto de Administração Penitenciária.

Segundo o inquérito, o algoz tinha um relacionamento amoroso com uma das filhas da agricultora. Nos dias que antecederam o assassinato, ele havia sido proibido de vê-la. A decisão de consumar a execução partiu desta circunstância. Até agora, este crime é considerado o mais brutal cometido este ano contra mulheres. Os detalhes cruéis demonstraram que o assassino não reúne os mínimos atributos para o convívio em sociedade. A ferocidade do criminoso surpreendeu até o perito que trabalhou no caso.

“Não tinha visto algo assim”, disse por telefone. O corpo foi eviscerado, os seios foram arrancados e genitália mutilada. O crime aconteceu no ramal do Matadouro às 8h20 da manhã. Agentes de polícia chegaram à região no dia seguinte e começaram a investigar. A agricultora Joana Ribeiro foi encontrada morta por um caseiro, minutos após o crime. Ele afirmou à polícia que viu o assassino correndo logo após a consumação da ferocidade.

O perito da Polícia Técnico-científica (Politec), Odair Ferreira Monteiro, que trabalhou no caso, disse que em todos estes anos como perito, nunca trabalhou em um crime tão atroz. “A pessoa que fez isso é um mostro. Teve o trabalho de subir sobre a vítima, depois de

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