Adielson Moraes Prata, de 23 anos, foi morto com um tiro de cartucheira no peito por volta de 10 horas da manhã de ontem (25) em uma localidade no interior do Estado do Pará. Ele vinha sendo procurado pelo Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar do Amapá por ser o principal suspeito pelo furto de um barco ocorrido na ilha de Santana, Estado do Amapá, no último sábado (23). O Bope desconhece o autor do disparo.

A embarcação foi furtada na madrugada de sexta para sábado entre 2 e 4 horas da madrugada. O proprietário conhecido como Netinho disse à polícia que trabalhou até as 23 horas depois deixou a embarcação ancorada em um cais da ilha. Uma equipe da Companhia de Operações Especiais (COE), especialista em operações de serva, percorreu cerca de uma hora e meia de viagem até a localidade Rio Furo Seco, na comunidade São Francisco, na tentativa de localizar a catraia e o infrator.

A equipe conseguiu identificar apenas o barco logo na chegada à localidade, mas o ladrão não foi preso. Moradores ribeirinhos contaram que Adielson havia roubado a canoa e se embrenhado na mata pelos igarapés, onde permaneceu até escondido até a retirada do Bope na tarde de domingo (24). Por volta de 9h30 da manhã de segunda-feira (25), o criminoso reapareceu na comunidade fazendo uma série de ameaças aos moradores que falaram com a polícia. Revoltado, um dos ameaçados efetuou um tiro de cartucheira fatal no peito de Adielson, que morreu no local.

Após uma prévia investigação, a Companhia de Operações Especiais (COE) descobriu que o suposto ladrão estava escondido na localidade de Rio Furo Seco, interlan do Pará. “Nós sabíamos quem ele era, e descobrimos que ele havia fugido para o interior do Pará, mas ele conseguiu roubar uma canoa e se esconder na mata”, disse capitão Matias. “Na manhã seguinte, nós recebemos a informação de que o acusado havia retornado à comunidade São Francisco para ameaçar algumas pessoas que haviam repassado informações à Polícia. Durante uma briga, um dos moradores ceifou a vida dele com um tiro de cartucheira. É necessário até que se faça o devido procedimento pela Polícia Técnico-científica até para se confirmar que não foi nenhum homem nosso que atirou”, completou. Por volta de 11 horas de ontem o corpo ainda não havia sido removido pelo Instituto Médico legal (IML).