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Macapá, Amapá
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Investigação: Luiza Canuto pode ter sido vítima de vingança, diz delegado


Uma semana se passou desde a morte da aposentada, Joaquina Luiza Canuto, de 72 anos. Ela foi morta com uma facada no peito dentro de sua casa no bairro Alvorada no final de fevereiro. O corpo foi encontrado já em decomposição pelo filho Edson Canuto, diretor de escola pública. Peritos acharam a faca cravada no peito da idosa e outras lesões no pescoço. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios (Decip), mas ainda não há informações precisas que levem ao assassino. O delegado Roberto Prata, que está à frente do caso, informou que todas as possibilidades serão analisadas, inclusive a hipótese de vingança.

Um ponto que pode ajudar nas investigações, segundo o delegado, tem a ver com o suposto envolvimento de Luiza Canuto com a prática de aborto. “Existem os comentários de que ela se envolvia na prática de abortos, mas não podemos afirmar nada. Pelo que sabemos isso foi há bastante tempo”, disse Prata. Delegado revelou, ainda, que não há evidências apontando para o latrocínio (assalto seguido de morte), pois aparentemente nada foi levado da casa. Professor, Edson Canuto, acrescentou que não foram encontrados sinais de arrombamento residência e que o cofre contendo todas as jóias da idosa está intacto.

O corpo foi achado por Edson Canuto ao meio dia de segunda-feira (22). Ele achou estranho a fato da mãe não responder aos chamados, e usou uma cópia da chave para entrar na residência. O corpo de Luiza já estava em estado em decomposição sobre uma poça de sangue de peito para o chão. “Quando eu vi o corpo dela não sabia o que fazer, não tive reação. A princípio achei que tivesse ocorrido um acidente, e ela tivesse se machucado, mas fui imediatamente à funerária de um amigo, e nós pudemos observar o corpo com mais detalhe. Quando vimos que havia um corte diferente na parte de trás do pescoço, resolvemos chamar a polícia”, disse o filho.

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