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Macapá, Amapá
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Amapá é vulnerável à entrada de armas ilegais, diz delegado


Alan Moutinho
Ele afirma que o armamento entra no Estado do Amapá com muita facilidade por meio de embarcações.

Duas pessoas foram baleadas, na noite de terça-feira (29), durante um assalto no bairro universidade. Na semana passada, uma quadrilha foi presa com uma pistola Ponto 40 e um revólver calibre 357, ambos de uso exclusivo da Polícia. Ainda na terça, um adolescente de 17 anos foi baleado no Infraero II. Alan Moutinho titular da Delegacia de Crimes Contra o Patrimônio (DECCP) afirma que o armamento ilegal entra no Estado do Amapá com muita facilidade por meio de embarcações. De acordo com estatísticas da Polícia Civil do Amapá, até o final de agosto, as delegacias da capital registraram 961 ocorrências de roubo, com 97% de casos consumados. A DE CC comprova que a maior parte é praticada mediante ameaça com arma branca. Porém, a quantidade de ocorrências relacionadas ao porte ilegal de armas cresce em todo Estado.
Segundo o delegado, algumas das armas apreendidas com bandidos foram furtadas de agentes de polícia. “Às vezes o policial tem a casa invadida e a arma é levada. Outro dia, por exemplo, uma Pistola Ponto 40 foi encontrada nas mãos de um segurança de boca de fumo na Rua do Copala. É dessa forma que elas vão parar nas mãos do criminoso geralmente em pontos de venda de droga”, explicou.
Roubo
Em ocorrências de Roubo à Mão Armada, o delegado orienta que a vítima não reaja durante a abordagem, mesmo que pense estar em condições vantajosas. “A maioria das mortes em Latrocínio decorre de reações ou movimentos bruscos por parte das vítimas. Importante é que a as vítimas guardem bem as feições do assaltante para poder ajudar a polícia a localizá-lo e nunca reagir. O resultado pode ser imprevisível”, disse Alan Moutinho, titular da DECCP.
No bairro Universidade, os assaltantes reagiram contra dois clientes de um comercial. Joel Oliveira, 18 anos, e Cizico Ferreira de Carvalho, 46, tiveram várias perfurações de chumbo pelo corpo e foram levados para o Hospital de Emergência por uma ambulância do Corpo de Bombeiros. Minutos depois, a Polícia Militar efetuou várias diligências, mas não conseguiu prender nenhum dos meliantes.
“Em caso de roubo à residência, os bandidos planejam o crime a partir de informações muitas vezes repassadas por empregados da casa ou pelo próprio dono da casa em momentos de embriaguês, ou às vezes, uma informação pode circular, circular até chegar ao conhecimento do assaltante”, concluiu.

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