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Macapá, Amapá
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Violência

Trânsito foi que mais matou no mês de Agosto


Foram 14 mortes, sete em Macapá, três na Rodovia do Curiaú e uma nas localidades de Fazendinha, Rodovia AP 70, BR-156 e Rodovia Duca Serra.

Segundo estatísticas de João Bolero Neto, no mês de Agosto, 47 pessoas perderam a vida violentamente em todo o Estado do Amapá. Grande parte dessas fatalidades ocorreu no dia-dia do trânsito macapaense. 14 mortes em 30 dias. O comandante da Companhia de Trânsito declarou que o diagnóstico que se pode fazer diante desse número crescente de acidente e mortes nas ruas da capital está relacionado falta consciência por parte de condutores, pedestres e ciclistas, que vivem numa disputa diária pelo espaço urbano.

“Se não houver consciência, não somente dos condutores, mas também dos empresários que colocam objetos no passeio público, obrigando os pedestres a caminhar pelas ruas, e ainda dos nossos pedestres que atravessam fora da faixa e dos ciclistas que trafegam na contra mão, os índices continuarão crescendo”, declarou o capitão Jones. Ele afirmou ainda que é preciso que haja uma força tarefa nesse sentido, com pessoas trabalhando em conjunto com os órgãos de segurança, caso contrário a fiscalização não vai resolver o problema.

Segundo a mesma estatística, 14 pessoas morreram em Ruas e Avenidas de todo o Estado. 07 morreram na capital, 03 na Rodovia do Curiaú e uma no distrito da Fazendinha, uma na Rodovia Alceu Paulo Ramos, uma na BR-156 e outra na Rodovia Duca Serra. Desse total, 07 estavam de moto, 04 eram pedestres, 02 estavam de carro e uma de bicicleta, 11 homens e 3 mulheres.

Na visão do Oficial da PM, a intolerância, a imprudência e a negligência imperam no trânsito macapaense. “Tudo isso colabora para o índice crescente da nossa estatística de mortes. Em nossa cidade, a sinalização está melhorando, com semáforos novos, outras sinalizações sendo refeitas, faixas sendo pintadas. Contudo o pedestre em si, não gosta de atravessar no local destinado a ele. A faixa pode estar na frente da escola, mas o ele procura o caminho mais curto para chegar até ela. É a lei do menor esforço!”, ressaltou, frisando que um dia nós estamos na condição de condutor, outro dia na condição de pedestre e depois na condição de passageiro. Por isso tem que haver respeito ao próximo.

“Motociclistas andam em “ziguezague” pela rua sempre procurando uma forma mais fácil e rápida de chegar a determinado lugar. É claro colocando em risco a integridade dele como a integridade de terceiros. O ciclista não tem jeito, a gente faz uma campanha educativa faz uma campanha de educação, orienta. Mas é a lei do menor esforço que sempre predomina”, finalizou o capitão.

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