De acordo com o Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas, em 2007 foram registrados 1.853 casos de intoxicação por erro de administração, que incluem rémedios ou doses erradas. Extima-se que 10% dos erros sejam por "garranjo médico".

Para Florisval Meinão, da Associação Médica Brasileira, a letra ilegível vem da faculdade, quando os estudantes têm de anotar muitas coisas muito rápido durante quase 10 anos de formação. Assim, acabam prejudicando a caligrafia.

Para Reinaldo Ayer, do Conselho Regional de Medicina de São Paulo, o problema se agrava pelo uso de jargões incompreensíveis. Isso leva a casos como o de um paciente de São Paulo que foi comprar remédio para gripe (Dipirona) e acabou levando para o coração (Digoxina).

Fonte: Superinteressante, maio/2009, pag. 39.