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Macapá, Amapá
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Fuga coletiva

13 detentos quebram o muro e fogem do IAPEN

O Instituto de Administração Penitenciária do Amapá - IAPEN – teve, ontem, baixa de 13 detentos, que por acaso decidiram fazer um buraco no muro fugir. A ação coletiva dos presos aconteceu em horário incerto, segundo informações da polícia, mas se sabe que por volta de 10 horas da manhã, houve constatação de fuga. O instituto só percebeu a retirada dos presos, após uma denúncia anônima sobre indivíduos suspeitos que estariam circulando pelas ruas do bairro Marabaixo. De acordo com a solicitante, eles estavam trajando roupas estranhas sujas e demonstrando comportamento hostil.

Segundo informações do Centro Integrado de Operações de Defesa Social, CIODES, uma senhora ligou para o 190, por volta de 10h22 da manhã, informando que três indivíduos haviam passado pela rua de sua casa aparentando nervosismo. Desde então, a polícia constatou que se tratava de uma fuga coletiva do Instituto Penitenciário do Amapá. A operação de resgate dos presos movimentou viaturas dos batalhões da Polícia Militar, Companhia de Rádio Patrulha Motorizada e Batalhão de Operações Especiais (BOPE). Foram feitas várias varreduras pelos bairros Marabaixo I, II e III e demais adjacentes, mas até o fechamento desta edição, nenhum foragido havia sido recapturado. Ainda pela manhã, equipes do Bope interceptaram ônibus que faziam linha para o município de Santana. A intervenção foi realizada após uma denúncia de que dois suspeitos haviam fugido de ônibus rumo aquele município.

A polícia presume que os presos aproveitaram as más condições do muro do presídio para cavar o buraco utilizando estoques, que são armas comumente usadas dentro IAPEN. Por volta de 10h30, outro homem ligou para o CIODES, informando que mais quatro suspeitos estavam adentrando em outro ônibus que fazia linha para Santana. Segundo a polícia, todos os 13 fugitivos são considerados perigosos e estavam no ‘fechadão’.

Estão foragidos: o Ronei Vaz Abdon (respondia por roubo), David André do Espirito Santo Navegante (homicídio e porte ilegal de arma de fogo), Rafael Cristian de Oliveira, natural do município de Porto Grande (157: Roubo. Lesão Corporal e porte Ilegal de Arma de fogo), George Clebson Bezerra Monteiro (121: homicídio), Moisés Fernandes Sousa Filho (homicídio), Evandro Monteiro Coutinho (Roubo), Pedro Ricardo Lima Girão (Porte Ilegal de arma), Maicon Estéfano Malafaia de Oliveira (155: vários furtos em Macapá), José Marlúcio Pereira de Sousa (Assalto e porte ilegal de arma de fogo), Walber Lobato Cardoso (Assalto: roubo), Fabrício Leão (Porte Ilegal de arma de fogo), Heberton Leão (estava em prisão preventiva, delito não informado) e Sadrack Almeida Ferreira (delito não informado).

Na última revista feita pelo Bope naquela casa penal, foram encontradas várias facas e estoques, drogas e uma “Tereza” (corda feita de lençóis usada em fugas). Desta vez, a ação foi repentina, planejada e executada de forma sutil pelos presos. Embora a “Tereza” seja a ferramenta mais utilizada em fuga, a alternativa foi um buraco feito no muro supostamente com auxílio de estoques, presume a polícia.

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