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Macapá, Amapá
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Colisão frontal deixa um morto na BR-210

Um acidente matou uma pessoa e deixou outra ferida na noite desta quinta-feira (10) na BR-210. Dois veículos colidiram frontalmente na altura do km 18 por volta de 22h40. O choque envolveu um Fiesta de placas NER 4786/ de Tartarugalzinho, dirigido pelo presidente do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Tartarugalzinho, Raimundo Mota da Silva, de 56 anos, e uma caçamba de placas NSB3335, conduzida por Geraldo Izalmar Pereira. Raimundo veio a óbito no local.

Os bombeiros foram acionados por volta de 23 horas pela Polícia Rodoviária. O condutor do Fiesta, Raimundo Mota da Silva, foi encontrado agonizando nas ferragens. Ele foi imobilizado e retirado dos destroços já em sem vida. O condutor da caçamba, Geraldo Izalmar Pereira, permaneceu em pé ao lado de seu veículo com ferimentos leves. Ele fincou no local aguardando a chegada da polícia que tomou as medidas cabíveis. Em depoimento, Geraldo alegou que o Fiesta trafegava com farol alto e teria tomado a contramão de direção, provocando a colisão frontal.

A família da vítima afirma que Raimundo seguia de Macapá para o município de Porto Grande no momento da tragédia e não no sentido contrário como alega a Polícia Técnico-científica (Politec). As batidas de frente, que na maioria das vezes são causadas por imprudência dos motoristas, são responsáveis por 23% das mortes nas estradas, de acordo com a polícia. Neste caso, não se sabe o que pode ter provocado a colisão. Conforme frisou uma amiga de prenome Graça, Raimundo era bastante cauteloso ao dirigir e não pode ter sido imprudente.

Raimundo Mota era maranhense e presidente do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Tartarugalzinho, popularmente conhecido por sua atuação a frente das causas dos trabalhadores do campo. Ele participou de vários seminários sobre agricultura e foi agente responsável pela aposentadoria de centenas de trabalhadores rurais. Raimundo era conhecido no bairro Novo Horizonte como o “Senhor Bacaba”. Ele estava no Amapá a cerca de 20 anos com a esposa e os filhos.

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