O revólver calibre 38 usado pelo infrator foi entregue à Polícia Civil. A perícia esteve na casa por volta de 14 horas

Mais um traficante morreu em troca de tiros com a Rotam (Ronda Tática Motorizada), do Batalhão de Operações Especiais (Bope). O bandido vinha sendo investigado por suspeita de envolvimento na morte de Tarcísio Moreira de Almeida, de 21 anos, encontrado morto na linha E no início da semana. “Cavalcante”, como era conhecido, também é acusado de chefiar pontos de vendas de drogas no bairro do Muca. Ele recebeu a polícia a tiros e foi alvejado no peito. A operação foi desencadeada por volta de 11 horas da manhã de ontem (12) em uma casa na rua Onofre, no bairro Marabaixo III.

Joaquim Ferreira Cavalcante, de 48 anos, é suspeito de ter planejado e executado a morte de Tarcísio Moreira, encontrado em um ramal no km 9 esta semana. O crime foi praticado com requintes de atrocidade. O jovem foi encontrado com perfurações de arma braça e projéteis de arma de fogo. Na casa, a polícia encontrou fotos do filho do infrator posando com duas armas de fogo em punho, uma delas usada na investida contra a polícia. O revólver calibre 38 foi entregue à Polícia Civil. A perícia esteve na casa por volta de 14 horas.

Na quarta-feira (10), o Bope recebeu denúncia anônima sobre um grupo de homens que pretendia realizar um grande assalto na capital. “Cavalcante” foi apontado com o líder do bando e começou ser monitorado pelo serviço de inteligência. Por volta de 11 da manhã, a polícia decidiu invadir a casa do suspeito, mas foi recebida tiros. No revide, ele acabou sendo baleado e morreu a caminho do hospital. Conforme informou a Rotam, o criminoso era um dos traficantes mais antigos em atuação no bairro do Muca. Além da suspeita de homicídio, ele respondia a dois processos por furto e receptação. Outro acusado se evadiu do local, mas a polícia já tem informações sobre a sua identidade.