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Macapá, Amapá
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Soldado do Corpo de Bombeiros é enterrado com honras militares em Santana


Por volta de 9 horas de ontem, o corpo seguiu em cortejo fúnebre pelas ruas da cidade acompanhado por várias viaturas do Corpo de Bombeiros.

Sob o clima de dor e tristeza, foi sepultado no início da manhã de ontem (23) no cemitério, Santa Ana, no município de Santana, o corpo do soldado, Osmar Júnior da Silva Cardoso, de 21 anos. A morte prematura do bombeiro, que foi considerado um dos melhores corredores da 5ª companhia, sensibilizou a todos os colegas de farda, que apareceram em peso para prestar as últimas homenagens ao combatente ao lado dos familiares. Um dos amigos, que acompanhava o sepultamento, afirmou que o soldado era muito dedicado e tinha tudo para ter carreira brilhante no Corpo de Bombeiros. Osmar foi enterrado com honras militares.

Osmar Júnior estava sendo velado desde o final da tarde da última segunda-feira (21), em uma igreja Batista em Santana. Por volta de 9 horas de ontem, o corpo seguiu em cortejo fúnebre pelas ruas da cidade acompanhado por várias viaturas do Corpo de Bombeiros. Durante todo o trajeto, Santanenses ouviram o som das sirenes anunciando o enterro de mais um militar. De acordo com um oficial da 5ª Cia, a atitude é uma forma de expressar o luto da corporação pela perda de mais um de seu contingente. Osmar foi enterrado cerca de 48 horas após a fatalidade. O irmão e alguns parentes mais próximos ainda não haviam se conformado com a perda e entraram em desespero no momento em que o caixão foi fechado para o enterro.

Circunstância da morte

Osmar sofreu um mal súbito durante uma atividade física que exercia da 5ª companhia de Santana. O soldado é segundo militar do quadro de combatente do Bombeiro a morrer em menos de dois meses no Amapá. A parada cardíaca aconteceu no momento em que ele iniciava o exercício de corrida. Ele teve morte instantânea às 8h30 da manhã de segunda-feira (21/12). O corpo passou pelo Departamento Médico Legal da Polícia Técnico-científica (Politec) e cerca de quatro horas depois foi liberado para a família. Coronel, Ademar Rodrigues, que é chefe de relações públicas da instituição, disse à Gazeta que a morte de Osmar foi mais uma triste fatalidade dentro da corporação. Segundo ele, o soldado era atleta e não tinha vícios.
Segundo informações de um soldado, que acompanhou o Teste de Aptidão Física (TAF), Osmar sentiu mal-estar minutos depois de começar a correr. “Ele pôs as mãos no peito e continuou a passos lentos, mas não resistiu caiu ao chão”, disse o colega. De acordo com o coronel, o soldado era um dos melhores corredores da 5ª Companhia de Santana e se sentiu mal quando realizava o 4º exercício de um total de cinco e estava prestes a ser aprovado no TAF. “Ele já havia feito exercício de barra, apoio, natação e morreu durante a corrida. O ocorrido surpreende toda a corporação, pois o soldado era visto como um atleta com bom aproveitamento e ótima resistência física”, destaca o Ademar. “Ele fazia parte da corporação há cerca de 1 ano e dois meses. Ao longo da trajetória militar, realizou somente dois exames médicos, um no início para ingresso na instituição e outro 15 dias antes do Teste de Aptidão Física (TAF)”, disse.

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