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Macapá, Amapá
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Fulminante: Soldado do Corpo de Bombeiros sofre parada cardíaca durante teste físico

Osmar Júnior da Silva Cardoso morreu aos 21 anos quando realizava o último do total de cinco exercícios na 5ª Companhia.

Está sendo velado desde as 15 horas de ontem (21), na igreja Batista de Jerusalém no município de Santana, o Corpo do soldado, Osmar Júnior da Silva Cardoso, de 21 anos. Ele é segundo militar do quadro de combatente do Corpo de Bombeiros a morrer em menos de dois meses no Estado do Amapá. Osmar foi acometido de um mal súbito durante uma atividade física que exercia regularmente com a equipe de busca e salvamento da 5ª companhia de Santana. Depois de correr por alguns metros, ele sofreu uma parada cardíaca e teve morte instantânea às 8h30 da manhã de ontem. O corpo foi necropsiado e em seguida liberado para velório. O enterro acontece hoje (22). O chefe de relações públicas da instituição, coronel Ademar, afirmou que se trata de mais uma fatalidade, já que o soldado era atleta e não tinha qualquer tipo de vício.

Segundo informações prestadas por outro soldado, que acompanhava o exercício, minutos depois de começar a correr, Osmar pôs as mãos no peito, porém, continuou a passos lentos. Em questão de segundos, militar agonizava ao chão. De acordo com o coronel, o soldado era um dos melhores corredores da 5ª Companhia de Santana. “Ele fazia parte da corporação há cerca de 1 ano e dois meses. Ao longo da trajetória militar, realizou somente dois exames médicos, um no início para ingresso na instituição e outro 15 dias antes do Teste de Aptidão Física (TAF)”, disse Ademar. “O teste é um procedimento de praxe como forma de avaliar o condicionamento físico do militar. Não é realizado apenas no Corpo de Bombeiros, mas também nas Forças Armadas e outras corporações. O teste ocorre uma vez por ano e é opcional. “Realiza os exercícios aquele que não sofreu com nenhum tipo de doença ou punição ao longo do ano, e que pode ser beneficiado com mais 15 dias de férias além dos 30. Cabe ao militar escolher se quer realizar ou não”, declarou.

Segundo informações do Corpo de Bombeiros, Osmar morreu quando realizava o 4º exercício de um total de cinco. “Ele já havia feito exercício de barra, apoio, natação e morreu durante a corrida. O ocorrido surpreende toda a corporação, pois o soldado era visto como um atleta com bom aproveitamento e ótima resistência física”, destaca o Ademar, ressaltando que confia plenamente nos exames médicos realizados pelos militares. Vários outros militares realizaram a mesma avaliação.

Osmar morreu pouco mais de um mês após a morte do cabo F. Brito, oficial do Corpo de Bombeiros do Amapá a mais de 13 anos. Brito sofreu de exaustão no momento em que realizava uma instrução do curso de formação de sargentos. Um inquérito foi instaurado para apurar as causas do incidente. Edson Ferreira Brito tinha 36 anos e integrava uma turma de 35 alunos do quadro de combatentes da corporação no Amapá. Ele morreu afogado quando fazia o exercício de transposição de rio utilizando cabo submerso na localidade de Curralinho, km 9 da BR 156. Edson desapareceu foi resgatado alguns minutos depois já sem vida. A família do cabo alegou que houve negligência e excessos por parte da coordenação do curso e culpou alguns oficiais pelo incidente.

1 comentários

Anônimo disse...

Por favor, deixa de mentiras, quantos mais vão ter que morrer para tomarem providências, Osmar não fez nenhum exame. Peço(imploro) encarecidamente, que as autoridades competentes não deixem passar mais esse ocorrido. Pois o próximo pode ser eu...

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