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Macapá, Amapá
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Mortes violentas: 88% das vítimas são homens

Das mortes ocasionadas, por arma de fogo, por exemplo, chega a 97,3% o percentual de vítimas do sexo masculino.

Um estudo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou que um dos fatores responsáveis pelo aumento da mortalidade masculina no Brasil são os ‘óbitos por causas externas’ (acidentes de trânsito, homicídios e outros), mais frequentes entre homens do que entre mulheres. De janeiro a novembro de 2008, 122 homicídios foram cometidos com arma branca no Estado do Amapá. Em 2009, mesmo com queda de 23%, a arma branca continua liderando o ranking da violência, sendo que 94,6% das vítimas são do sexo masculino. A estatística no Amapá comprova que “Eles” são as principais vítimas de crimes ou fatalidades de natureza hedionda.

Segundo dados catalogados pelo repórter João Bolero Neto, das mortes ocasionadas por arma de fogo, de janeiro a novembro deste ano, 97,3% das vítimas são homens. Em relação à arma branca (94 mortes), o índice de mortalidade entre homens é de 94,6%. O segundo maior município do Amapá, Santana, ocupa a segunda colocação no ranking com 14 óbitos. As demais mortes por arma branca ocorreram em Laranjal do Jari, Distrito da Fazendinha, Porto Grande, Ferreira Gomes, Tartarugalzinho, Vitória do Jary, Mazagão e Oiapoque.

De janeiro a novembro, o trânsito amapaense matou 90 pessoas, 39 na capital, Macapá. No último sábado (21), subiu para 71 o número de homens, que perderam a vida em acidentes. Uma colisão tirou a vida do Manoel Santos Costa, de 36 anos. Entre as mulheres, Josielma Coutinho Alcântara, de 22 anos, que residia no bairro Congós, foi a 19ª vítima fatal em um acidente ocorrido há 20 dias na linha E do km 09.

No mesmo período, 75 homicídios por arma de fogo foram registrados e apenas duas vítimas são do sexo feminino. Dos 53 óbitos por afogamento, 46 são de homens e 7 envolveram mulheres. Segundo mesma estatística, 27 homens e 6 mulheres cometeram suicídio, e das 13 pessoas vítimas de pauladas, todas são do sexo masculino, assim como as vítimas de asfixia, agressões físicas e causas desconhecidas.

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